MayaAcordei no dia seguinte e o outro lado da cama estava vazio. Esfreguei sutilmente meus olhos tentando limpar as vistas embaçadas e sentei-me na cama ouvindo o barulho do chuveiro ligado. Levantei-me e caminhei até lá tirando minha camisola e deixando-a no chão pelo caminho. Ao entrar, Victor estava lavando os cabelos de costas para a porta. Aproximei-me a passos silenciosos e entrei no boxe abraçando-o por trás e lhe dando um beijo em suas costas.— Bom dia — desejei.— Bom dia, querida — retribuiu e puxou-me para sua frente colocando-me debaixo da água quente. — Você acordou cedo.— Só queria me despedir antes que fosse para sua reunião.Ele sorriu e abraçou-me juntando nossos corpos. Acariciei seu rosto e beijei-o com desejo escorregando lentamente minha mão entre nós dois. Para minha surpresa e felicidade, seu membro estava duro como uma rocha. Comecei a masturbá-lo aumentando gradativamente a intensidade dos movimentos. Nosso beijo ficou mais profundo e gostoso. Sua mão esque
MayaFinalizada a visita, fomos para a Time Square. Fiquei encantada com a tão famosa e apaixonante avenida. Era tão lindo quanto se ver nos filmes. Estar ali foi impossível não me lembrar do triste passado da minha mãe e Clarice. A viagem delas poderia ter sido bem diferente do que foi. Mas, por outro lado, poderia ter sido pior se não fosse por Victor.Deixei de lado a tristeza e curti o resto da nossa manhã. Caleb foi uma ótima companhia e eu realmente me diverti cada segundo. Após nosso almoço voltamos para o hotel e, ao entrar no saguão rindo das piadas ridículas e ruins do Caleb, encontramos Victor vindo em nossa direção com uma feição de completa insatisfação.— Vocês estão quinze minutos atrasados! — disse ele.— A culpa foi minha, demoramos mais do que devíamos no restaurante — expliquei-me e o abracei passando meus braços em volta da sua cintura. — Desculpe-me. — Dei-lhe um beijo rápido em sua boca.Saímos do hotel de braços dados e, como sempre, foi impossível não atrair al
MayaDepois de me trocar e pagar pelo vestido, fomos dar uma volta pelo Central Park. Apenas nós dois. É claro que Noberto estava conosco pela segurança do Victor, mas ele ficou alguns metros de distância atrás de nós, nos dando um pouco de privacidade.— Vamos falar sobre quando pretende voltar para casa?— Já disse que não sei quando será. Ainda não é a hora.— Maya... sua mãe precisa de você agora.— Eu sei.— Soube que seu pai perdeu a oficina.— E a casa também. Foram postos à venda. A oficina fechou depois que o Higor sumiu no mundo e deu para trás nos negócios. A casa foi para o banco quando meu pai não pôde mais pagar a hipoteca.— Ainda estou atrás dele.— Do Higor?— Sim. Ele tentou me matar, tenho contas a acertar com ele.— Quando foi a última vez que teve notícias do paradeiro dele?— Ele estava fora do país brincando de viajante com sua amiguinha Grace. Eu esperei pelo retorno deles, mas só ela desembarcou no aeroporto.— Acha que ele ainda está usando ela para se escond
MayaFinalizei minha taça de champanhe e fui para a pista de dança com Caleb. Nós dançamos algumas músicas e conversamos um pouco. Ele me fez rir bastante contando suas histórias de encrencas na escola e das vezes que aprontava com o pai nas férias de verão quando mais novo. Saímos da pista de dança e ele se afastou para ir ao banheiro. O garçom passou servindo mais champanhe e aceitei. Um homem alto, jovem e bonito — confesso — se aproximou com um enorme sorriso de dentes brancos e perfeitamente bem alinhados. Parecia até um daqueles sorrisos que estampava propagandas de consultório odontológico.— Oi. Sou Jeremy — apresentou estendendo-me sua mão que apertei por educação.— Maya Valentine.— Você é linda. Vi que chegou na companhia do White. São namorados?— Sim. Algum problema com isso? — perguntei sendo um tanto rude.— Não! Claro que não. — Riu sem graça. — Quer dançar?— Eu adoraria, mas não com você — respondi sorridente e olhei para Victor, que parou ao seu lado. — Quer dançar
MayaAo sair do quarto, Victor continuava sentado exatamente no mesmo lugar. Caminhei a passos silenciosos até ele e ajoelhei-me no chão sentando-me sobre meus calcanhares, deixando os pesados braceletes caírem no chão fazendo um barulho alto chamando sua atenção. De cabeça baixa, estendi minhas mãos espalmadas para cima, entregando-lhe o chicote e o plug. Ele nem sequer ainda havia me tocado e eu já estava excitada com os pelos do corpo levemente arrepiados.— Parece que você encontrou nossos brinquedinhos — disse com seu tom imponente e sedutor. Vi seus pés apoiarem-se no chão e ele se levantar. — O que quer, Maya? Diga-me!Lentamente ergui minha cabeça e olhei a figura tão alta e sexy diante de mim, que me encarava com tamanho desejo explícito em sua postura e feição. Parecia um leão cercando sua presa.— Que o Senhor me domine. Que faça de mim seu objeto de prazer. Que sacie seus desejos, para que eu tenha os meus atendidos.— Está certa de que é isso que você quer? — perguntou ap
MayaAjoelhou-se à minha frente e tirou o chicote da minha boca. Meu desejo era tanto, que um pouco de saliva escorreu pelo canto. Ele agarrou meus cabelos mantendo minha cabeça imóvel e passou a ponta do seu pau melado por meus lábios, como se estivesse aplicando um batom por eles. Estiquei minha língua para fora e tentei tocá-lo, mas Victor puxou meus cabelos levando minha cabeça para trás e impedindo-me. Sua força e a tentação foram demais para mim. Eu estava tão desesperada para ser fodida e gozar, quanto estava para degustá-lo. Apertei minhas coxas uma na outra imprensando minha intimidade, na busca de encontrar qualquer pequeno alívio.— Não aperte as coxas. Quem dará alívio a você será eu! — disse rude, porém baixo.— Por favor... eu imploro! Por favor, meu Senhor... Me foda! — implorei ofegante, olho no olho.Ele sorriu e com uma mão agarrada a minha nuca, trouxe minha cabeça até sua virilha e preencheu minha boca com seu membro. Eu o suguei e mamei sentindo um tremor intenso
MayaUm pequeno pânico surgiu ao ler o título da matéria publicada em um site especializado sobre fofoca de famosos.Sociedade de Economista e seus podres.Quando se trata da sociedade intocável, como: socialites, atletas, economistas e etc., o escândalo nunca para. O bilionário e recém-divorciado, Victor White, marcou presença no Gran Baile Anual Beneficente que ocorreu na noite de ontem em Nova Iorque, onde sua família é uma das anfitriãs do evento há mais de três gerações. Em sua tão aguardada chegada, ele posou para os paparazzi ao lado do filho Caleb, de 17 anos, e de braços dados com uma jovem mulher anônima (ou não tão anônima assim). Curiosos para saber de quem se tratava, ativamos nosso modo FBI e começamos nossa busca implacável por sua identidade e, como bons detetives que somos, descobrimos que há pouco tempo eles foram flagrados juntos em outro evento sediado na White Enterprise em Houston, no Texas. A notícia sobre o suposto novo casal se propagou na manhã seguinte mais
MayaAo atravessar o saguão do hotel senti olhares repulsivos direcionados para mim. Com certeza todos por ali já leram as malditas publicações e tiraram suas próprias conclusões a meu respeito sem ao menos me conhecer. Respirei fundo e de cabeça erguida saí pela porta giratória da frente, não havia nada para temer ou me envergonhar de ninguém presente.— Maya! — Fui chamada quando cheguei na calçada e virei-me para trás vendo Caleb correr em minha direção. — Estava vindo ver você. Eu li as fofocas. Como você está?— Eu não estou bem com isso, Caleb — respondi com sinceridade.— Eu imagino. O meu pai já sabe?— Sabe. Ele está lá em cima.— E aonde você vai?Atrás da vadia da sua mãe! Apenas pensei porque não tive coragem de dizer. Caleb não tinha nada a ver com tudo que estava acontecendo.— Quer saber... você parece chateada. Vamos dar uma volta no Central Park, estamos na estação mais bonita do ano — disse sorrindo e oferecendo-me seu braço.— Não se incomoda que algum paparazzo pos