Capítulo 74
Maya

Nos três, um forte baque contra a porta do outro lado fez com que eu me assustasse e recuasse. Outro baque veio em seguida e partiu a porta ao meio, dando passagem ao Victor no banheiro. Ele segurava um cinto de couro preto na sua mão e caminhou com passos firmes até mim. O seu rosto estava vermelho de raiva e a sua respiração ofegante, fazendo o seu peito arfar. A sua mão esquerda apertava o cinto com tanta força, que chegava a estar pálida. Ele parou diante de mim e encarou-me com ódio. O seu corpo, naquele instante, parecia estar duas vezes maior do que o normal. Talvez fosse pelos seus músculos rígidos pela ira.

— Nunca mais na sua vida, bata uma porta entre nós! — gritou com o seu rosto próximo ao meu. — Eu fui claro? — perguntou baixo entredentes. — Perguntei se fui claro, Maya! — gritou outra vez.

— Sim, Senhor — disse com raiva e o encarando de volta, cobrindo os meus seios com os meus braços.

— Diga! — ordenou e permaneci em silêncio, confusa.

— Dizer o quê? — atrevi-me
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