Capítulo V
Kuzola passa o dia todo no abrigo com suas tarefas diárias e nem percebe o dia passar. Mal sabe ela que receberá uma visita especial em seus sonhos.
Aproxima-se a hora de seu deleite e neste instante um sorriso atravessa o rosto de Kizua e ele se questiona se quer de fato ter controle sobre seus sonhos, mas neste mesmo instante fita os olhos para o anel que recebeu do velho e sente uma paz imensurável, dando-lhe a certeza que estava no caminho certo e que tudo estava propiciando o alcance das respostas a que muito buscava.
Já arrumado e desta vez com a sábia escolha do perfume Montblanc,
pCapítulo VI Naquele mesmo ponto, já desesperado e com os braços dormentes, pois até um ramalhete de flores, segurados por trinta minutos pareciam “manguitos”. Neste instante já desanimado e com a sensação de mais uma noite perdida, lembrou-se de tudo que lhe dissera aquele senhor de idade que dizia chamar-se Nzambe e tudo o que ele havia dito, mas que neste instante parecia ser mais um charlatão. Lançou os olhos para o anel que trazia e novamente foi consumido por uma paz interior, que lhe dava forças, complacente em esperar pela sua amada que hoje seu coração lhe dera a certeza que viria. Dez passos do
Capítulo VIICaminhando pelas ruas, os jovens seguem de mãos dadas sem imaginar que logo isso acabaria e voltariam à solidão de vossos quartos. Lentamente vão sumindo ao longe e ali parado na esquina observando o casal enamorado estáNzambi. Ele olha sorrindo singelamente e estala os dedos fazendo com que ambos acordem. Cada um em seu solitário aposento. Kuzola por sua vez ao abrir os olhos se emociona e acorda chorando sentida ao ver sobre seu travesseiro um ramalhete de tulipas, as flores que o jovemlhe deudurante seu derradeiro sonho. Apanha o ramalhete e dá-lhe um afago e um cheiro sentindo o mesmo perfume queoutrora&nb
Capítulo VIII Enquanto isso Kizua em seu quarto se preparava para mais um dia, e como de costume dar um “bom dia” para a manhã que acabara de eclodir trazendo o Sol ao Leste, desta vez, perdido em detalhes para o seu aperalto, porque finalmente neste dia conheceria em seus olhos nus a realização daquilo que vivia em seus sonhos, uma vez que suas coordenadas cognitivas já lhe revelara a identidade daquela linda mulher. Lançando seus pés para o abandono de sua residência, gotas caídas céu a baixo fizeram-lhe apressadamente optar pelo recuo, o sol com seu olhar envergonhado era invadido por um céu nublado que gerava aguaceiros ao longo da r
Capítulo IX Deitado na cama, olhando e admirando o escultural corpo nu de Kuzola permanecia o jovem rapaz encantado. Curvas acentuadas e uma pele macia e suculenta despertavam novamente o desejo de amar em Kizua. Suas mãos suavemente acariciavam o corpo da tão sonhada Rosa Baila e o perfume exalando de seu corpo acendia ainda mais a chama que o queimava por completo. Para não acordar de seu delicioso sono, Kizua levanta-se e vai para o banheiro tomar um banho e acalmar as batidas do coração. Enquanto a água quente do chuveiro acalmava seus hormônios, observava de longe ela dormindo profundamente e minutos depois sair enrolado em uma toalha branc
Odair Miguel José Júlio é de nacionalidade angolana. Formado pela Universidade de Tráfego de Beijing nas áreas de Engenharia de Tráfego e Gestão e mestrado em Planejamento de Tráfego Rodoviário. Tradutor de mandarim/português.Ator em dublagem para empresa Star times. Eeditor para um site de e-book. Odair Júlio Kadu Junqueira é de nacionalidade brasileira, compositor de música sertaneja e autor da obra “Enquanto eu dormia”. É filho de um motorista de ônibus com muito orgulho e uma senhora dona de casa. Casado, pai de dois filhos a quem d
Ao meu pai Domingos José Júlio que deste sempre foi a minha enciclopédia viva. Ele que tem enfrentado bravamente uma peleja pela vida, em sua condição de insuficiente renal, sujeito a sessões de diálise. Igualmente dedico a minha mãe e amiga, Maria de Jesus, que com sua fé nos ensinou a crer no Deus doimpossível. Odair Miguel José Júlio Principalmente para meu amado pai José Carlos Junqueira Andrade, que foi meu incentivador fundamental, pois em cada palavra que escrevo está representada uma das batidas do meu coração por ele. Eu sei que do céu, ao lado de
Capítulo I Ele (Kizua) - O mês era Abril e como sempre marcado por chuvas miúdas, estas dispostas a estragarem qualquer compromisso. E eu era um daqueles sujeitos que percebia bem a mensagem das chuvas de Abril, e por isso, tinha sempre encontros marcados com a minha cama, mas só um único motivo me fazia sair para ir naquele ponto emespecífico, onde em um mesmo horário passava aquela mulher que a silhueta do seu corpo ficou desdeaprimeira vista tatuada em minha mente. Rosa Baila, nome este dado pelas ruas, pois sempre que passava seu andar gigante despertava a atenção de quem a visse passar, e eu, sempre naquele ponto, como uma constante de uma equação matemática,
Capítulo II Nzambi - Eraum velho que sempre estava no mesmo lugar, olhando atentamente quandoKuzolapassava para o trabalho e também na volta para a casa. Sempre com um singelo sorriso nos lábios e um olhar penetrante, ele trazia consigo certa calmaria, porém ela nunca havia parado para conversar com o tal senhor de cabelos brancos. Kuzola, “Rosa Baila”, após esse fatídico dia de voluntariado juntos aos idosos sentiu em seu coração um grande e sombrio vazio. A conversa com dona Eleonora deixou seu interior completamente destruído e fez com que seus pensamentos girassem, imaginando como seria seu futuro, a sua velhice. Com a