Odair Miguel José Júlio é de nacionalidade angolana. Formado pela Universidade de Tráfego de Beijing nas áreas de Engenharia de Tráfego e Gestão e mestrado em Planejamento de Tráfego Rodoviário. Tradutor de mandarim/português. Ator em dublagem para empresa Star times. E editor para um site de e-book.
Odair Júlio
Kadu Junqueira é de nacionalidade brasileira, compositor de música sertaneja e autor da obra “Enquanto eu dormia”. É filho de um motorista de ônibus com muito orgulho e uma senhora dona de casa. Casado, pai de dois filhos a quem dedica todo amor e carinho. Coeditor para um site de e-books onde se dedica a encontrar novos talentos da literatura brasileira.
Kadu Junqueira
Agradecimentos de Odair Miguel José Júlio:
Agradeço inicialmente a Deus pai todo poderoso que tem sido a luz dos meus pensamentos e que certamente foi Ele quem gerou em mim a inspiração para esta que será a primeira de muitas obras.
Agradeço também ao amigo e autor brasileiro Kadu Junqueira, a quem estendi o convite e ele prontamente aceitou para transmitir seus pensamentos em torno deste tema, “Sonho de uma noite”. Ele, que tem aqui neste livro a marca de sua caneta em muitos momentos.
Não deixarei de agradecer aos meus amigos, irmãos que em muitos momentos ofereceram sua auscultação para cada parágrafo desta obra. E a todos que dispensarão seu tempo para a leitura ou auscultação do livro “Sonho de uma noite”.
Agradecimentos de Kadu Junqueira:
Agradeço a Deus, por me proporcionar a oportunidade de fazer parte dessa maravilhosa experiência de escrever uma história tão envolvente quanto essa.
Agradeço imensamente ao amigo Odair Miguel José Júlio, autor e editor angolano, pela confiança em meu trabalho e o convite para contribuir em sua obra, convite este que foi mais que um presente, foi uma honra, onde dediquei todo meu carinho.
Agradeço aos amigos que fazem parte da minha evolução e acompanham meus trabalhos.
Deus abençoe a todos.
Ao meu pai Domingos José Júlio que deste sempre foi a minha enciclopédia viva. Ele que tem enfrentado bravamente uma peleja pela vida, em sua condição de insuficiente renal, sujeito a sessões de diálise. Igualmente dedico a minha mãe e amiga, Maria de Jesus, que com sua fé nos ensinou a crer no Deus doimpossível. Odair Miguel José Júlio Principalmente para meu amado pai José Carlos Junqueira Andrade, que foi meu incentivador fundamental, pois em cada palavra que escrevo está representada uma das batidas do meu coração por ele. Eu sei que do céu, ao lado de
Capítulo I Ele (Kizua) - O mês era Abril e como sempre marcado por chuvas miúdas, estas dispostas a estragarem qualquer compromisso. E eu era um daqueles sujeitos que percebia bem a mensagem das chuvas de Abril, e por isso, tinha sempre encontros marcados com a minha cama, mas só um único motivo me fazia sair para ir naquele ponto emespecífico, onde em um mesmo horário passava aquela mulher que a silhueta do seu corpo ficou desdeaprimeira vista tatuada em minha mente. Rosa Baila, nome este dado pelas ruas, pois sempre que passava seu andar gigante despertava a atenção de quem a visse passar, e eu, sempre naquele ponto, como uma constante de uma equação matemática,
Capítulo II Nzambi - Eraum velho que sempre estava no mesmo lugar, olhando atentamente quandoKuzolapassava para o trabalho e também na volta para a casa. Sempre com um singelo sorriso nos lábios e um olhar penetrante, ele trazia consigo certa calmaria, porém ela nunca havia parado para conversar com o tal senhor de cabelos brancos. Kuzola, “Rosa Baila”, após esse fatídico dia de voluntariado juntos aos idosos sentiu em seu coração um grande e sombrio vazio. A conversa com dona Eleonora deixou seu interior completamente destruído e fez com que seus pensamentos girassem, imaginando como seria seu futuro, a sua velhice. Com a
Capítulo III Kizua, cansado de uma vida da qual se sentia possuidor de muito pouco, não queria apoucar ainda mais a sua existência, decidiu então correr atrás de respostas do único momento da sua vida que lhe fazia sentido... Seussonhos! Em uma determinada manhã, enquanto seu aparelho de som da marca Casio tocava repetidas vezes o clássico “Con te partiro”de Andrea Bocelli e sua mente vagava nos pensamentos dos romancis
Capítulo IV Após a violenta colisão dada entre Kuzola e Kizua, ele descuidado como de costume não conseguiu evitar a queda da caixa de madeira que trazia em suas mãos. Era uma caixa de madeira envelhecida com uma tampa presa por duas dobradiças enferrujadas de um lado, e um cadeado de segredo do outro, parecia transportar algo de valor estimáveldentro dela. Notava-se pelo desespero de Kizuapara não deixar que a caixa se despedaçasseao chão. O desespero foi tamanho que ele se atirou ao chão, impactando seus cotovelos violentamente na calçada de concreto sem pensar no ferimento que poderia lhe causar e que de fato ocorreu. O
Capítulo V Kuzola passa o dia todo no abrigo com suas tarefas diárias e nem percebe o dia passar.Mal sabe ela que receberá uma visita especial em seus sonhos. Aproxima-se a hora de seu deleite e neste instante um sorriso atravessa o rosto de Kizua e ele se questiona se quer de fato ter controle sobre seus sonhos, mas neste mesmo instante fita os olhos para o anel que recebeu do velho e sente uma pazimensurável, dando-lhe a certeza que estava no caminho certo e que tudo estava propiciando o alcance das respostas a que muito buscava. Já arrumado e desta vez com a sábia escolha do perfume Montblanc, p
Capítulo VI Naquele mesmo ponto, já desesperado e com os braços dormentes, pois até um ramalhete de flores, segurados por trinta minutos pareciam “manguitos”. Neste instante já desanimado e com a sensação de mais uma noite perdida, lembrou-se de tudo que lhe dissera aquele senhor de idade que dizia chamar-se Nzambe e tudo o que ele havia dito, mas que neste instante parecia ser mais um charlatão. Lançou os olhos para o anel que trazia e novamente foi consumido por uma paz interior, que lhe dava forças, complacente em esperar pela sua amada que hoje seu coração lhe dera a certeza que viria. Dez passos do
Capítulo VIICaminhando pelas ruas, os jovens seguem de mãos dadas sem imaginar que logo isso acabaria e voltariam à solidão de vossos quartos. Lentamente vão sumindo ao longe e ali parado na esquina observando o casal enamorado estáNzambi. Ele olha sorrindo singelamente e estala os dedos fazendo com que ambos acordem. Cada um em seu solitário aposento. Kuzola por sua vez ao abrir os olhos se emociona e acorda chorando sentida ao ver sobre seu travesseiro um ramalhete de tulipas, as flores que o jovemlhe deudurante seu derradeiro sonho. Apanha o ramalhete e dá-lhe um afago e um cheiro sentindo o mesmo perfume queoutrora&nb