Candance

Saí às onze, caminhando em direção ao restaurante para afastar o sono e o medo. No horário combinado, o vi sentado em um lugar isolado, como ele pediu. Estava saboreando um vinho e mergulhado em um livro. Um homem bonito, atraente, aparentando ter entre 45 e 50 anos.

— Procurador Dawson, boa tarde, sou Candance.

Ele se levantou. Ficou ainda mais charmoso. Alto, elegante, no terno impecável, e me cumprimentou com um aperto de mão. Mão grandes, suaves e poderosas. Só não balancei a cabeça para afastar esses pensamentos, pois o procurador falou primeiro.

— Senhorita. É um prazer. Sente-se, por favor. Aceita um vinho?

— Sim, por favor. — Sentei-me e, de tão nervosa, não sabia onde colocar a bolsa. Estava atrapalhada.

— Ansiosa? Não precisa ter medo, senhorita.

— Pode me chamar pelo nome. Não tenho medo do que contarei. Só tenho receio de perder uma amizade maravilhosa. Como disse, ela não sabe de nada, e apesar de sentir que é o certo, estarei a traindo.

— Daremos um jeito. Quer almo
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