Lily

Estava na lanchonete quando Candance entrou para tomar o café da manhã. Ela não tentou falar comigo, soube respeitar o meu espaço. Ela olhou-me, mas me levantei antes que ela talvez criasse coragem. Ainda me sentia traída, mas nada que um final de semana na Suíça para me curar.

Abasteci o carro, após evoluir os pacientes e trabalhar apenas no período da manhã, como combinara com o diretor. Comprei um café e parti pela via A10, para os arredores de Lugano. Cheguei já de tarde e fui recebida por Deli, a mulher que cuidava da casa e de mim, desde que eu a comprara.

— Querida, quanto tempo? Saudade de você. — Deli abraçou-me.

— Muito trabalho, mas vou conseguir ficar pelo menos até segunda. Tem janta? Estou com muita fome.

— Deixei preparado. Quer comer na varanda?

— Sim, vendo a beleza do lago. Acompanhe-me, por favor? — Ela sorriu e se retirou.

Deli arrumou a mesa e sentou-se comigo. Ela já havia se alimentado, então apenas me fez companhia.

— Os seus olhos estão tristes, Lily. O que es
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