— Olá, você precisa de ajuda? — Uma garota pergunta ao sair de dentro da sala.
— Sim. Eu preciso conversar com a Cristine. Sabe onde ela está?
— Ela está no laboratório. Ela ajuda o Sr. Salles a organizar as salas depois das aulas dele. Talvez o que você precisa eu posso ajudar. — Ela foi gentil, mas ao ouvir sobre aquela intrometida perto do MEU professor... Eu me enfezei.
— Não, é uma coisa que tenho que falar diretamente com ela.
— Tudo bem. Então vai lá, ela ainda deve estar terminando...
— Ok... — Eu não quis terminar de ouvir. Somente corri, e fui imediatamente ao laboratório.
Eu entrei destemida e a vi toda engraçadinha mexendo nas coisas dele.
— Cristine?
— Ah, oi! — Ela certamente foi pega de surpresa. — O que você quer?
— Para uma repr
De: Rupert SallesPara: Suzana RusselData: 16 de março de 2018 00:51Para uma mensagem como essa! Somente pode ser uma pessoa. Uma aluna muito travessa do 3 ano. Que desde a manhã de ontem, não saiu de minha mente. Eu sorri, isso soava muito bom. Ele está divertido, eu gosto dele assim. Principalmente em aulas, acho que todos o curtem, pelo seu lado extrovertido. Claramente, ele sabia que era eu sem dúvidas. Mas, pensei que ele estaria bravo por ter pegado seu número sem permissão.De: Suzana RusselPara: Rupert SallesData: 16 de março de 2018 00:55O senhor é bem esperto. Ainda mais por meu perfil não conter foto para contatos não salvos. De: Rupert SallesPara: Suzana Russel
Por conta de minha conversa com o gato do Eric, infelizmente eu me atrasei feio. Ao entrar pela sala, havia um clima desconfortável como se algo com alguém tivesse acontecido. Eu pude notar a ausência de Dylan, assim conversei brevemente com Bia. Esta que, se encontrava no mundo das nuvens.Não demorou muito para a hora do intervalo. Apesar, de eu ter notado Bia em forma suspeita com seu namorado não deixei isso afetar meu dia. Sabia que isso era só culpa de meu jeito de observadora. Discretamente, corri para sala de Rupert, pois eu não teria muito tempo.— Bom dia professor. — Eu disse formalmente fechando a porta atrás de mim.— Bom dia Suzana. Eu espero que seja breve. — Ele aponta indicando para eu sentar em uma cadeira colocada propositalmente em sua frente.O clima foi de neutro a enlouquecedor, assim que eu me sentei encarando sua face. Eu me sentia incomodada, até
— Oi, Suzana. — Ele me cumprimenta educadamente.Steve e Stephanie me encaram surpresos. Como se eu tivesse escondido esse pequeno detalhe deles. Mas, nem eu sabia que o veria hoje de novo.Forcei meu melhor sorriso. — Hum... Oi, Eric. O que faz por aqui?— Eu vim fazer um favor para o meu irmão. E como suas aulas já terminaram. Eu resolvi te dar um oi.— Oi, então. — Respondi sem jeito. Tenho a sensação de que todo mundo anda muito preocupado comigo hoje. — Gente esse é o Eric. Irmão do Dylan. — Disse olhando para as expressões curiosas dos meus amigos. — Eric, esses são Steve e Stephanie.— Prazer. — Steve e Phanie falam juntos. Eu dou um riso abafado. Eu sei bem como é, estar na presença de algum dos Hayes nos deixam meio sem graça.— Prazer em conhecê-los. — Eric responde
— Suzana? — A voz masculina perguntou. Mas, havia um chiado de fundo que não me deixava escutar direito.— Sim. Quem é? — Perguntei, e em estado de alerta, eu entreolho minhas persianas.— É o Eric. Fiquei triste, você já se esqueceu de mim? — Sua voz saiu mais limpa sem nenhum chiado.Respirei aliviada. Retirei meus dedos das persianas e me sentei novamente na cama. — Ah, é você.— Sim. Esperando outra ligação?— Não.— Eu somente queria conferir seu número.— Pelo visto de fato sua memória é boa mesmo.— Eu te disse. — Ele falou com uma voz divertida. — E também, desejava saber se você queria dar uma volta comigo na rua.— Com você?— Tem que ser comigo, o convite é meu. — Ele ri.— Ago
Abro minha mão, e o avaliei. Ele era lindo, em um azul perfeito. Apesar de eu não gostar de cores frias. Esse anel combinaria com qualquer roupa que eu colocasse, eu o enfiei em meu dedo anelar direito.— Eu gostei muito. Que pedra linda, você tem bom gosto.— Você deve pensar que os Hayes só dão velharias para alguém. — Ele estava sem graça, mas por quê? — Porque eu acharia isso?— Não importa. Somente use, ele possui muita sorte contra o perigo.— Eu encaro o perigo de frente. Mas, obrigada.— Por nada. Você não precisa de muito, pois, você já é muito linda. — Ele enlaça seu braço ao meu e andamos rumo à entrada. — Agora vamos antes que percamos nossa sessão e você me encha de mais perguntas. Parece que estou sendo entrevistado por uma rep
— Desculpa, eu acho que passei dos limites. — Ele me deixa sobre minhas pernas bambas. — Isso tudo é culpa minha. — Eric anda de um lado para o outro.— O que está acontecendo? — Pergunto ainda recuperando a voz.— Você conversou com a Bia depois que ela foi para casa do meu irmão? — As mãos dele se vão aos meus ombros. Ele parecia desesperado.— Sim, por quê?— Então você sabe onde o Dylan está? — Ele me aperta, e eu me retraio em desgosto.— Bia disse que eles iam acampar ou algo assim.— Droga! — Eric grita, e apanha minha mão. — Vem, preciso que você faça algo.Com muita pressa saímos de lá, e ao meu ver tudo parecia normal. Mas, Eric me assustou olhando com desespero para todos os lados, como se algo fosse nos pegar de surpresa. Eu realmente
Desde a criação de tudo o que, vivamos superiormente acoplado a Deus, encontram-se as estrelas. Pontos fixos cintilantes que constantemente presenciam como silenciosas testemunhas, os diversos pecados. Dos mais perversamente impuros, até os, consolidados propriamente para o “bem”. E especialmente hoje nesta irreal madrugada, elas nos observam atenciosamente, brilhando-se acima de nós, de nosso êxtase e amor, guardando nosso segredo, dos assombrosos inimigos.Outrora, eu desconhecia a amplidão da sensação. Um sentimento indescritível de alegria, de realmente poder comentar com minhas amigas, conhecidos e, sobretudo minha família, o quanto que eu me experimentava verdadeiramente feliz. Ainda mais que, empós dias tristonhos e noites perturbadoras, hoje obtive um suntuoso sono abrandado, em seus receptivos braços.Eu me conservava de olhos fechados, aquentando-me agregada a ele,
Desviei lepidamente meus olhos, rememorando nossa noite sensual e prazerosa. Em seguida, regressei minha observação a ele, que me afronta em expectativa.— Além da noite incrivelmente gostosa. — Suspirei, visando seu olhar se escurecer. — Ainda estou preocupada com Suzana.Sua testa franze quase que de forma imperceptível, mas pude entrever linhas de preocupação em sua expressão. Seguidamente, ele acomoda-se diante de mim. Depois, retira de trás de si, uma grandiosa rosa amarela intenso, ergue sua mão oferecendo-me, e tomando cuidado para não me descobrir, com uma das mãos eu a apanho de seus dedos. O toque de nossas peles, nos fez nos encarar de imediato.— Resolveremos esse problema em breve. — Ele tranquiliza-me.— Claro. — Respondo-lhe tocando com as pontas de meus dedos, uma das pétalas da belíssima rosa. —