— Porque jamais poderia existir alguém imensamente poderoso. Você seria arduamente caçada. Quando você elege ampliar uma de suas partes sobrenaturais, ao finaliza-se até a metade, demonstra que você está acoplada ao seu portador. Sendo assim, sua preferência para lutar ao seu lado. O que restou do ulterior veneno entorpece e retrocede, e você poderá prosseguir sua vida.
— E por qual somente existe a mim de mulher?
— Porque você possui algo que ajudará na batalha. Por isso que Medea deseja você.
— Por quê? O que ela quer comigo?
— Quando você concluir uma de suas partes, ela poderá canalizar sua força vital. Com seu valioso poder, ela consequentemente utilizará ele contra nós. Pois, umas de suas destrezas é absorver habilidades já aprontadas de outros seres.
— E eu já possuo isso?
— Não. Somente ativará em acertado momento do processo.
— Meu Deus! Eu não sou tão diferente assim dela.
— Não arrazoe algo des
— Eu já amei em outras circunstâncias. Todavia, presentemente é mais do que especial. Você arrematou meu coração, penetrou em minha obscura mente, consentindo-me em quase um escravo para obter sua presença. Como eu francamente a afirmei, estarei sempre ao seu lado também, amando-a e protegendo-a. Eu abro mão da minha vida, somente para que obtenha uma e para que permaneça feliz. — Eu sei que o caminho vai ser tortuoso, mas nada é perfeito. Acho que por essa estrada escavada de problemas que podemos construir um amor, andando sempre juntos. — A minha resposta o põe surpreso. Ele está sem falas, a pele pálida, sua rosa boca busca pronunciar algo, contudo, ele não consegue. Eu me acomodo ao, sentando-me em meus tornozelos. Somente havia silêncio dele, e de mim, por não puxar mais assunto. O ar do cômodo entranhou-se de atração intensiva, com seu aroma delicioso, o perfume marcante que me fazia enlouquecer e afundar o meu nariz por toda sua pele branca. Tudo me imp
Realmente é um pretérito perdido no espaço, são informações imensamente complexas que me deixa em um ponto arriscado e que idealizo por onde começar. Certamente é um tiro no escuro, o passado e a perseguição dos indivíduos que me rodeiam está em constante tormenta em meu âmago. Em pensar no Dylan, ele foi um criminoso para mim, meu corpo e mente. Roubou o único órgão em que eu cogitei nunca oferecer a ninguém. Ele foi como um animal, vagaroso, mas preciso em sua caçada, conseguindo me capturar e ao meu coração. O que me preocupa furiosamente é a mulher que ele citou, ela parece estar obcecada em colocar as mãos em mim e de qualquer forma eu preciso me aprofundar em meus sondasses, reconhecer meus medos, obter minhas armas e assim buscar clarezas para me defender desses pavores. Por um lado eu sempre havia obtido experiências um tanto quanto estranhas, ouvir vozes, ver vultos e sonhos turbulentos foram umas dessas experiências desagradáveis. Nunca tive c
— Não! Solte-me, sua enfermidade. — Eu debato meus pés em seu corpo, seu guinchar mostra a dor que ele sente com o fato de meu sapato se enfiar em sua ferida que lusamente desprende um liquido vermelho escuro. Mas ele não desiste, agarrando meu tornozelo e enterrando suas unhas pontiagudas em minha pele, a moléstia me puxa com mais facilidade para a fissura de agonia.Já não tenho mais sapatos, eles se foram quando fui arrastada metros sem dó. Onde minha pele está descoberta está ferida, por conta das pedras, espinhos e galhos que rasgam deixado um rastro de sangue por aonde vou. Em um movimento só debato o espelho no crânio do monstro que se apavora a me ver lançar mais um golpe agora em sua fronte sem olhos e carga dentaria aparentemente apodrecida. Para minha surpresa o espelho não quebra, mas fere queimando-o e deixando-o em cinzas que adentram diretamente par
Aquela mulher estava atrás de mim, rindo e gargalhando com malicia. Foi aí que eu achei uma brecha para achar ar, leva-lo para meus pulmões áridos e deixa-los trabalhar novamente. Eu lancei meu olhar para o céu nublado, as lágrimas que desciam em mim eram mais espessas e ao passar as mãos eu notei ser sangue. Eu limpei os olhos para poder visualizar os meus últimos segundos de vida. Assim eu fiquei, acorrentada no solo, imóvel no ar maçante como se o mundo e os pecados dele estivessem nos meus ombros me jogando para baixo. Nada mais importava ali, eu estava com a sensação de obter cortes em meus braços, rosto, cortes profundos, sanguinários, que raspavam os ossos e o sangue escorriam com vontade de não se parar. Eu dei conta das aves que me torturavam, os abutres amenos só faziam som de satisfação. Eu não estava mais altiva, eu faleci e eles comiam minha carne enquanto eu ainda respirava. — Alegre-se... Essa é a sua morte! — Foi o que eu ouvi antes de me
— Nada... Nada... Mas estou contente por você irmãzinha. — Ela desviou o rosto e se voltou para seu prato.Aquele dialogo que me envolvia com o papel principal chegou ao fim e mamãe mais tia Amélia subiram para trabalhar. Aproveitei para dar uma ajuda limpando a bancada do que se restou do café. Depois eu subi, escovei os dentes e parti de casa. Enfim ao sair vejo Dylan bem perto de seu carro, ele observava eu ir caminhando com olhos admiradores.— Bom dia. — Ele murmurou com voz doce eu meu ouvido esquerdo e seus braços me apertaram com nostalgia.— Bom dia... Hum... Pode me soltar agora? — Ofego e saio de seu aperto.— Desculpa-me Srta. Bryant algumas horas longe de ti, deram-me saudade. — Ele afirmou com ambas as mãos traçando as linhas de minhas bochechas.— Eu percebi, também fiquei com saudades. — Eu di
Ele se levantou e se encaminhou para meu banheiro, lavou suas mãos, pois ouvi o som de água corrente. Em seguida me entregou seu celular para poder me dar à prova concreta que o dizia era verdade.De: Bia BryantPara: Dylan WhiteData: 13 de março de 2018 03:05Não precisa me ligar a essa hora. Eu só estou com dificuldade para pegar no sono, mas vou tentar dormir. Beijos...— Eu ouvi meu celular teclar sozinho. Dylan... — Eu pauso engolindo em seco, estou imensamente aflita e meus pelos todos estão eriçados. — O que era aquilo?— Para uma aparição assim às cegas e não física... Cogito ser um demônio escravo, um espírito desencarnado que foi induzido a vir aqui para lhe perturbar. — Ele disse em tom neutro, e logo eu me acalmei. Ele apanhou o celular o
Ele retirou o lápis da palma de sua mão e limpou o rastro de sangue levando em sua boca. Mas, isso não significou que sua raiva se fosse, ele continua irado de alguma forma e evasivo, sem manter contato visual. Eu levo minha mão em sua face, acariciando de leve e fazendo ele me ver, e assim eu mostrar que está tudo bem, que ele é quem eu quero. É por ele que eu corro perigo, é por ele que tenho esses pesadelos desde sempre.— Eu amo você e um beijo do meu amigo não mudaria o que sinto por você. — Eu paralisei minha mão ao vê-lo fechar os olhos, sentindo o contado de minha pele nele e ele pousou sua mão acima da minha apertando sem pressão.— Reconheço, contudo, somente foi eu me ausentar que... — Ele para de falar tentando achar as palavras corretas para continuar, mas sua boca se fechou e ele me observa em fronte fleuma.— E
— Claro né, melhor que minha Chevrolet C/K 1994, toda caindo em pedaços naquela cor de merda. — Stephanie se irritou. Nunca a ouvi falar desse jeito. — Ué, mas espera aí! Para ela está assim furiosa, seu carro tem que ser muito bom Jus. — Não é nada demais. Minha mãe comprou para mim no ano passado, para sobrar mais tempo para ela poder ir trabalhar, já que eu dou carona para meus dois irmãos caçulas. É um Volkswagen Golf na cor branca. — Julie disse. — Eu nem tem carro, venho para escola de busão. — Steve disse para descontrair. — Jus, o Patrick não vai? — Eu perguntei e na hora seu rosto se tornou rubro. — Ele conversou com Antony e me disse que deixaria com essa responsabilidade. Na verdade não me importo muito, não terei ninguém julgando o que vou comprar. — Para mim tem esse negócio não! Todo mundo do meu grupo vai, meu trabalho tem que ser uns dos melhores. — Suzana disse revolta. Lanchamos e trocamos ideias até o s