— Nada... Nada... Mas estou contente por você irmãzinha. — Ela desviou o rosto e se voltou para seu prato.
Aquele dialogo que me envolvia com o papel principal chegou ao fim e mamãe mais tia Amélia subiram para trabalhar. Aproveitei para dar uma ajuda limpando a bancada do que se restou do café. Depois eu subi, escovei os dentes e parti de casa. Enfim ao sair vejo Dylan bem perto de seu carro, ele observava eu ir caminhando com olhos admiradores.
— Bom dia. — Ele murmurou com voz doce eu meu ouvido esquerdo e seus braços me apertaram com nostalgia.
— Bom dia... Hum... Pode me soltar agora? — Ofego e saio de seu aperto.
— Desculpa-me Srta. Bryant algumas horas longe de ti, deram-me saudade. — Ele afirmou com ambas as mãos traçando as linhas de minhas bochechas.
— Eu percebi, também fiquei com saudades. — Eu di
Ele se levantou e se encaminhou para meu banheiro, lavou suas mãos, pois ouvi o som de água corrente. Em seguida me entregou seu celular para poder me dar à prova concreta que o dizia era verdade.De: Bia BryantPara: Dylan WhiteData: 13 de março de 2018 03:05Não precisa me ligar a essa hora. Eu só estou com dificuldade para pegar no sono, mas vou tentar dormir. Beijos...— Eu ouvi meu celular teclar sozinho. Dylan... — Eu pauso engolindo em seco, estou imensamente aflita e meus pelos todos estão eriçados. — O que era aquilo?— Para uma aparição assim às cegas e não física... Cogito ser um demônio escravo, um espírito desencarnado que foi induzido a vir aqui para lhe perturbar. — Ele disse em tom neutro, e logo eu me acalmei. Ele apanhou o celular o
Ele retirou o lápis da palma de sua mão e limpou o rastro de sangue levando em sua boca. Mas, isso não significou que sua raiva se fosse, ele continua irado de alguma forma e evasivo, sem manter contato visual. Eu levo minha mão em sua face, acariciando de leve e fazendo ele me ver, e assim eu mostrar que está tudo bem, que ele é quem eu quero. É por ele que eu corro perigo, é por ele que tenho esses pesadelos desde sempre.— Eu amo você e um beijo do meu amigo não mudaria o que sinto por você. — Eu paralisei minha mão ao vê-lo fechar os olhos, sentindo o contado de minha pele nele e ele pousou sua mão acima da minha apertando sem pressão.— Reconheço, contudo, somente foi eu me ausentar que... — Ele para de falar tentando achar as palavras corretas para continuar, mas sua boca se fechou e ele me observa em fronte fleuma.— E
— Claro né, melhor que minha Chevrolet C/K 1994, toda caindo em pedaços naquela cor de merda. — Stephanie se irritou. Nunca a ouvi falar desse jeito. — Ué, mas espera aí! Para ela está assim furiosa, seu carro tem que ser muito bom Jus. — Não é nada demais. Minha mãe comprou para mim no ano passado, para sobrar mais tempo para ela poder ir trabalhar, já que eu dou carona para meus dois irmãos caçulas. É um Volkswagen Golf na cor branca. — Julie disse. — Eu nem tem carro, venho para escola de busão. — Steve disse para descontrair. — Jus, o Patrick não vai? — Eu perguntei e na hora seu rosto se tornou rubro. — Ele conversou com Antony e me disse que deixaria com essa responsabilidade. Na verdade não me importo muito, não terei ninguém julgando o que vou comprar. — Para mim tem esse negócio não! Todo mundo do meu grupo vai, meu trabalho tem que ser uns dos melhores. — Suzana disse revolta. Lanchamos e trocamos ideias até o s
— Que fofinho... — Eu gargalhei. — Doeu? — Ele perguntou, guardando tudo de volta a sua mochila. — Não muito. Você anda assim sempre preparado Sr. White? — Sempre, já que possuo meus motivos. — Eu vou querer saber? — Em breve. — E o vampiro? — Vou resolver isso. Essa escola estará segura, nem se for para me encobrir todos os perímetros em um feitiço rigoroso. — A voz dele era em tom de certeza e seus olhos pareciam tensos. — Tipo aquele da nossa sala? — Eu recordei. — Similar, falaremos deste assunto mais tarde. Vamos adiantar nosso trabalho. — Ok, vamos. — Eu respondi, mexendo nas minhas bagunças eu acho o que procuro. Insiro um pouco da minha mistura falhada ao microscópico. Aumento a lente em 20 vezes e observo fechando apenas um olho, aquele erro ainda estava ali para me aborrecer. — Sua expressão não está muito boa. — Ele comentou. Eu imediatamente sugeri com um gesto para
Meu rosto estava molhado e eu notei que eu chorava silenciosamente. — Eu não sei o que dizer.— Não pronunciei nada. Nossos atos, sentimentos e ações falam por nós. Na ausência da palavra e em um choro sincero, é onde eu encontro seu amor. — Ele sussurrou como um canto dos anjos.Eu me sentei em seu colo deixando minhas mãos sentirem a pele de sua face amuada e Dylan carinhosamente fazia o mesmo secando minhas lágrimas. Nossos lábios se encostam timidamente, acho que por conta do momento. Eu sentia o gosto salgado de minhas lágrimas à medida que eu aprofundava minha boca na sua.— Seus lábios estão macios por conta do choro. — Ele disse deixando sua testa contra a minha. — Oh, Bia! Você é minha lanterna, a lanterna que me guia em minha escuridão.Eu entrelacei minhas pernas em torno de seus quadris,
Eu me exorei e desci de seu colo. Como ele pode ter feito isso somente para saber se eu tenho controle. Dylan pareceu entender o que eu estava sentindo e se manteve por distância de poucos centímetros. Eu me sentei, encostando-me a árvore e abraçando meus joelhos.— Bia não fique com raiva de mim. — Ele implorou em um murmúrio. — Eu não faria dessa maneira a sua primeira vez. — Ele soou sincero, com angústia.— Como você sabe disso? — Eu bufei, espremendo minhas pernas de raiva.— Eu sei tudo do seu corpo. — Ele disse e esperou alguma reação, mas eu não esbocei nenhum som. — Eu quero mostrá-la algo... De sua antepassada.— Então me mostre. — Eu o encarei com interesse, um frio passou por minha barriga e Dylan sorriu para mim.— Feche seus olhos.Eu suspirei, inalei e não sustinha mais movimentar-me. Eu podia visualizar perfeitamente o logradouro da mata rematada por onde meus pés me saturavam. Estara uma noite congelante, o
Juntamo-nos a eles na escada da escola. Suzana parecia estressada e conversava ao seu celular com a mãe. Amélia devia estar a proibindo de algo, pois ele passou o ipod para mim pedindo para convencer sua mãe a deixa-la ir conosco no cinema. Não sei como, mas consegui e surgiram gritos espontâneos dela e de Steve.— Vamos logo! — Suzi deu a mão Steve rodeando de felicidade. Minha brava e precipitada Suzi. — Vamos, só um minuto. — Eu respondi voltando ao Dylan.— Não vai Dylan? Será legal todo mundo junto. — Perguntou Suzana.— Deixe para próxima. Eu confio em Bianca em suas compras, porém possivelmente os encontrarei mais tarde. — Respondeu Dylan educadamente.— Está bem então. — Ela concordou altiva. — Aqui... A chave de seu carro, irmã. Adorei dirigir ele, foi uma delicia. Obrigada.— De nada. — Bobona... Nem desconfia que terá o dela no seu aniversário.— Irei contigo até o estacionamento. — Dylan comentou, pond
— A sessão chega ao fim ás sete, certo? — Ele perguntou baixo e caloroso.— Sim.— Eu verei você em meia hora. — Ele pressionou sua boca em minha testa e entregou a bandeja. — Você sabe qual é a sua. Coma está bem?— Não sei onde vou enfiar isso, mas ok.Entrei e caminhei seguindo o longo corredor até os nossos lugares que estão localizados no meio da sala. Não havia uma boca falando, somente os olhos de todos colados à tela. Parece que o filme está muito bom para conter essa reação.— Steph, a do lado esquerdo é a sua. — Eu abaixei e a mostrei, ela estava na ponta da fileira a minha frente.— Obrigada, Bia.Eu me sentei assistindo o que restava do filme, eu não prestei muita atenção e somente pensei que Dylan me esperava lá fora. Eu dividi minha coca e pipoca com Steve que dizia que provavelmente eu deveria ter perdido as melhores partes com a minha ida ao banheiro. Por conseguinte, os últimos minutos da sessão se foram e todos saíram