Eu gritei assustada, com minhas mãos aos ouvidos por conta do estrondo. Engoli com receio a adrenalina compelida a minha frágil vida, enquanto minhas costas debateram-se contra a poltrona. E uma explosão de dor colidiu-se aos meus ossos e músculos. Forjando minha paisagem em cores escuras e submersas de ameaças. Inesperadamente, em meus olhos cerrados, unicamente escutei a respiração de Dylan ofegar sombriamente. Por sua vez, suas suaves mãos recostaram-se a pele de minhas bochechas.
— Bia, desculpe-me. — A voz dele é impelida de placidez como o vozear de um luminoso anjo da guarda. Eu firmei minha mão a sua, desvirtuando-a por minha pele. Correndo delicadamente de minha bochecha, descendo vagarosamente por meu pescoço. Deixando as pontas de seus dedos tocarem sutilmente minha orelha em seu trajeto. É um toque afetuoso, sedativo. Acalmando-se as minhas desalinhadas palpita&cc
— Não! — Desvio ferozmente meu rosto, para além de sua expressão de vitimismo. — Deixe-me longe de seus olhos traiçoeiros. — Amaldiçoados olhos azuis em fogos de perversidade.Dylan debelou um riso confidencial como se, o que o meu dito partisse de algo autêntico. — Escute-me atentamente. — Convocando com graça interior, seus lábios colarem-se contra a pele hiper sensível de minha orelha. — Desculpa-me. Um arrependimento debata-se contra minha carne e fere minha maneira de sobreviver nesse átimo. Jamais, desejei persuadir-lhe dessa forma.— Do que está falando? — Eu mantenho-me estática e atracada em meu assento confortável. Visualizando a estrada sem um mínimo movimento.— Ouça. — Ele corta meu questionar sem pestanejar, sua voz penetra meus sentidos. Colocando-me em alerta, sem ao menos piscar
Bufei frustramente encarando-o. — Isso… Se não quer que eu me veja, é porque fez alguma merda. — Acusei-lhe energicamente com voz raivosa. — O que você arrumou comigo, Dylan?Dylan emoldurou uma feição afetuosa, marchando até onde me encontro paralisada. Seus olhos fixos em mim, tornaram-se amáveis por um prazeroso segundo.— Quando você sente raiva e franze sua testa. Acima de suas sobrancelhas desenham-se alguns perfeitos buraquinhos. E você em sua gloriosa braveza, é uma mulher ainda mais linda e admirável. — Ele emergiu sua mão tocando delicadamente a pele de meu ombro nu.Pisquei precipitadamente meus cílios, com uma confusão sobreposta acima de seu pronúncio sincero. — Não brinque comigo, Dylan. E não se desvie do assunto. O que você fez com meu cabelo?Ele me confrontou te
— Não, foi algo sério… — Ele encaminhou-se e depositou sua mão avermelhada abaixo da água corrente. — Suponho que se sente, ou poderemos de fato nos machucarmos.— Posso ajudá-lo? — Murmurei em tom culposo.— Não. — Ele sussurrou com voz baixa. — Hoje somente a mim na condução da cozinha. — Ele virou e sorriu genuinamente. Depois franziu sua testa. — Agora, sente-se.Eu rebaixei minha cabeça em derrota. — Tudo bem. Eu percebi que não precisa de mim. — Disse-lhe, ao retroceder tristemente para meu assento solitário.— Não careço de sua presença… Não na cozinha. — Ele expôs em voz seriamente baixa, roucamente sensual.Uma chama inflamou a fundura de meu ventre. Onde ele careceria de minha presença? Eu
Sem delonga, sua boca avança rumo a minha garganta. Com penosas mordiscadas, eu lanço brandamente minha cabeça para trás, fornecendo ascensão imediata a ele. Com a delirante paixão circunspeta entre nós em afagos extremamente lascivos, os seus dedos pressionaram a carne de minhas nádegas. Seguidamente, empunhando sua pélvis a propósito da minha, pude suficientemente agraciar-me com a rigidez de sua ereção.Ganhou a emoção, a qual, o áspero desejo carnal deparava-se irrevolgamenvente acoplado ao cobiçado Dylan White. O refletir resumiu-se ao detrimento de meu fôlego, a insanidade desenfreada de meus aforismos e meus sofridos pulmões. Logo depois, ele sofregamente separou-se de mim, abalizando seus dedos a linha de meu queixo. E com exclusivamente um olhar encoberto de cobiça, retrogradou seus lábios aos meus. Mordendo delicadame
Uma brisa trespassou pelos meus cabelos e cantarolou em meus ouvidos. Uma mélica cantiga de paz, e meus olhos propenderam uma magia ocultada dos incrédulos mortais perambulantes da crueldade. E sobrepujei a impressão de ligar-me com o luminoso solo da grama rasamente verde limão. Como se a maternidade da terra consentisse determinada lamúria abrigada em meu coração.Orientada novamente ao presente, os meus olhos visaram Dylan advindo pelas portas. — Seu jardim é ainda mais espetacular a luz solar.Dylan sorri lindamente. — Concordo.Aguardo pacientemente ele se colocar assentado em minha proximidade. — Em sua ausência ontem, eu tentei pesquisar sozinha sobre o trabalho. E não achei nada interessante, mas você poderia sugerir algo.— Poderei se contar-me de suas preferências. — Sua voz pendeu-se a uma evidente vigilância.
— Chama-se Gerânio. Possui outras colorações como branco e rosa. Contém muita utilidade, contudo são cicatrizantes. Contendo em si o combate a estrias e celulite.— Eu preciso de muita dessas belezinhas então. — Eu sorrio para abafar minha indagação interna, acariciando a pequenina florzinha.— Você não deveria sentir-se assim, Bia. — O seu olhar se retém com sua feição de confusão externa. No entanto, seus olhos desviam-se momentaneamente para a área de minhas costas. — Não se mova.Eu me alto congelei no lugar, encrespando-me inteira. — O que foi?— Quieta Bianca! — Ele vocifera, e em minha visão periférica apenas vejo-lhe adquirir um extenso graveto, retirando facilmente algo que consistia por minha blusa.Tranquilamente ele movimenta o pedaço de gra
— Porque toda essa afobação? Eu não vou conseguir descer correndo por essa trilha. Eu não consigo nem enxergar a nós com exatidão.— Imagino. — Prontamente ele encaixou-se em seus tênis, depois se achegou em mim muito, muito rápido. Inclinou-se sem mirar meus olhos, ajuntando minhas pernas facilmente. Com habilidade eu me encontrava aprisionada em seus braços, acatada supramente em seu embaraçoso coração.— O que é isso? Eu não gosto que me carreguem Dylan! — Eu debelo socos levianos contra seu peitoral. — Coloque-me ao chão! — Rosno por diante sua face de braveza.— Durma, Bianca… — Soprou sua ordem recostando sua boca em minha orelha, que se tornou queimante no mesmo átimo.Não! Eu quis gritar com minhas escassas forças. Contudo, os meus olhos derraparam-se pela
Uma lufada[1] precisamente arisca indócil cortou minhas costas, e eu me redirecionei grosseiramente. Assegurando minha lanterna em minha mão escorregadia, miro o caminho em minha frente, avistando uma silhueta advinda cautelosamente. Apressadamente, tranquei meus olhos orando para que o ato cruel fosse célere e sucinto. Entretanto, uma força ascendente me fez acanhadamente entreabri-los novamente, e a luz da lanterna debateu-se contra uma face enraivecida, córneas altivamente azuis, arredondadas e altamente selvagens. A adrenalina sorriu descaradamente para mim. — Acalma-se, sou somente eu… — A voz angelical de Dylan deleitou-me de imperturbabilidade e seus braços abafaram meu torso fraquejante. O peso, de meus medos foram abocanhados por sua adorável presença. Eu entrelacei os dedos de minha mão esquerda ao meu pulso direito, o qual apertava grosseiramente a lanterna. — Dylan… Eu… Eu… — Contive dificuldade para prosseguir, pois, não compreendia os acontecimentos rec