Capítulo 27

Malu

Estava tão cansada ontem, que acabei apagando ali mesmo no peito dele, não tive nem forças para levantar, me vestir ou qualquer coisa do tipo. Ao acordar logo cedo, estou deitada normalmente na cama e sinto seu braço em volta da minha cintura. Isso me faz pensar em tudo o que tenho vivido nos últimos dias, ou melhor, nos últimos dois meses mais ou menos.

Lembro de tudo o que minha mãe passou com meu pai, antes daquele miserável nos deixar. Quando eu ainda era apenas uma criança. Lembro de todo o sufoco que ela passou para me criar, para nunca deixar faltar nada para mim. Então, penso que, provavelmente, não era esse o futuro que ela desejava para mim. Ser mulher de bandido.

— Tá pensando na morte da bezerra? — a voz do ogro me faz despertar do meu transe.

Não percebi que ele havia acordado.

— Bom dia pra você, também, Pardal. — digo sem a menor paciência.

— Tenho que trabalhar, tu deixa já suas coisas arrumadas aí, que eu vou mandar os menor levar pra minha goma.

— Chama aquilo d
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