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HENRY NARRANDO

Quando eu vi o meu celular aberto na mão de Elle, já sabia exatamente o que havia acontecido: Ela descobriu quem eu era. Depois de tantos dias maravilhosos juntos, fui um idiota por não sentar e contar a verdade para ela. Talvez, se eu tivesse simplesmente sido sincero, esse momento não estaria acontecendo.

Elle arremessou o celular em mim, e eu o peguei, constatando as mensagens de um dos meus subordinados. Fechei meus olhos e respirei com raiva, deixei o celular no bolso e fui atrás de Elle pela casa. Eu a segurei pelo braço, impedindo de sair.

— Elle, por favor, me dá uma chance de ao menos me explicar. — Eu falei.

Elle estava em prantos. Era como se eu tivesse rasgado seu coração com uma faca cega.

— Explicar o que? Quer me contar como foi prazeroso pra você matar meus pais? Quer me contar quantos tiros cada um levou? Porque eu não tive tempo de contar, caso não saiba. — Ela puxou o braço com tudo e começou a apontar o dedo na minha cara. — Você é um cretino! Sabia
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