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ELLE NARRANDO

Enquanto eu carregava uma bandeja com várias taças, vi a moça ruiva passando a mão no peitoral do Henry e gargalhando com ele. Ele desviava o olhar para mim, sorrindo para ela, de um jeito que ele devia sorrir apenas para mim. Eu estava em um misto de tristeza e ódio que não conseguia explicar... Mas eu me mantive firme. Henry quer brincar de provocar? Então, nós vamos brincar de provocar. Eu posso ser tão filha da puta quanto ele quando quero.

Entreguei as taças na mesa, depois, busquei o vinho. Fiz questão de servir primeiro Henry, e depois, tombei propositalmente a garrafa na direção da moça. Fiz isso olhando diretamente nos olhos do Henry, para ele saber que era de propósito. Um pouco de vinho caiu no vestido branco e decotado dela, ela ficou nervosa e se levantou. Eu? Fiz a sonsa, é claro.

— Desculpa, senhorita! — Falei. — Me atrapalhei. Quer que eu pegue alguns lenços? — Perguntei.

— Ah, sua tonta! — Ela disse, com raiva, e foi indo em direção ao banheiro. — Sai de
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