ELLE NARRANDOHenry está com os braços ao redor da minha cintura. Ele fez questão de me trazer até a casa da Nicole, depois do expediente. Estou para me mudar em uma semana. Passei os braços ao redor do pescoço dele e ele aproximou a boca da minha, deixando um selinho demorado em meus lábios.— Você devia ter dormido na minha casa. — Ele sussurrou, e eu neguei com a cabeça mantendo um sorrisinho em meus lábios.— Ainda preciso trabalhar, esqueceu? Você escolheu namorar uma garçonete, não uma mocinha da elite. — Sussurrei contra os lábios dele e ele suspirou.— Você é muito teimosa. — Ele me abraçou. Afundou o rosto na curva do meu pescoço, e eu o abracei de volta.Nem acredito que finalmente estamos em paz.— Você gosta da minha teimosia. — Falei, a fim de provoca-lo. Ele sorriu de forma maliciosa, mas depois, desfez o sorriso e me olhou bastante sério.— De vez em quando. No momento, estou com raiva. — Disse. — Não gosto quando sua teimosia te leva pra longe de mim.— Vai ficar tudo
ELLE NARRANDOPassei os últimos três dias na casa de Henry, ele cuida de mim melhor do que ninguém. Eu amo o fato dele estar sempre tão presente pra mim... É tão bom saber que posso contar com ele. Estou deitada de costas para ele, completamente nua, e ele está me abraçando por trás. Sinto seus beijos em meu pescoço, que tem sido meu despertador todos os dias.— Bom dia, linda... — Ele sussurrou.— Bom dia... — Sussurrei de volta.Trocamos um selinho antes dele se levantar. Deus, como eu adoro ver o corpo dele sem nenhuma peça de roupa e ficar lembrando do que fizemos na noite anterior... Eu poderia me acostumar a viver assim.— Vai ver sua avó na hora do almoço? Quer que eu te leve? — Ele perguntou.— Sim, quero. — Falei.Henry tomou um banho e depois saiu, enrolado em uma toalha. Eu o vi se trocando, e não aguentei.— Henry, pelo amor de Deus, vem cá. — Eu saí sem roupa da cama, enquanto ele vestia a camisa.Não resisto ao Henry com aquele tanquinho exposto por uma camisa aberta. Pa
HENRY NARRANDODois dias que Elle não troca uma palavra sequer comigo. Tentei falar com ela, mandei mensagem, mas ela não respondeu.— Notícias? — Questionei ao Parlo.— Ela está pesquisando sobre o Templo Negro na internet. Melhor você conversar com ela. — Parlo me disse.— Merda. — Bati na mesa, com raiva.Durante a noite, fui até a casa dela e liguei.— Alô? — Ela atendeu.— Elle, estou aqui embaixo. Poderia descer para conversar comigo? — Ela suspirou do outro lado da linha.— Estou indo.Cinco minutos depois, ela desceu. Cruzou os braços e se manteve distante.— Oi. — Falei. — Eu não entendo você. Em um dia, você me chama de namorado, me beija, diz que eu sou o homem mais gostoso que você já viu e que quer passar o resto da vida comigo... E no outro você some. O que eu fiz dessa vez? — Questionei, a olhando.— Não foi você. Quer dizer, eu não sei... Porque você simplesmente não me conta nada sobre o que você faz. Você me disse que é um mafioso, mas não me disse pra qual máfia tra
ELLE NARRANDO— Filha, já pensou se ganhamos essa viagem? O sorteio já é amanhã! — Minha avó disse e eu sorri do jeito que consegui.— É, quem sabe, não é mesmo?Depois de descobrir sobre o Templo Negro e seu envolvimento com a morte dos meus pais, eu tenho estado triste. Não procurei Henry, mas vez ou outra ainda respondo suas mensagens, avisando que estou bem e essas coisas. Eu sinto falta dele a todo momento... Mas ele é a porra de um mafioso, como eu posso confiar nesse tipo de gente depois de saber o que fizeram com meus pais por causa de poder?Na manhã seguinte, fiquei surpresa com o que aconteceu: Minha avó realmente ganhou o sorteio da viagem! Ela estava radiante. Há anos não visitava a praia, e depois de ter sobrevivido a um tombo como aquele que ela teve, ela merece aproveitar um pouco a vida.— Estou tão feliz, filha! — Minha avó disse, enquanto arrumava as malas. Eu arrumava as minhas também, com um sorriso no rosto.Apesar de estar feliz pela viagem, não consigo ficar em
Ele me abraçou e encostou meu rosto em seu peito. Fechei os olhos e respirei de forma profunda.— Aqui estão as batidas! — O garçom disse, e entregou para nós.Nós brindamos, e eu comecei a beber a minha batida. Henry passou um dos braços ao meu redor e nós observávamos o mar.— Sua avó parece estar se divertindo bastante. — Ele disse, sorrindo.— É. Olha só, ela e as duas amigas dela parecem duas crianças. — Falei, sorrindo de volta.— Estou feliz que ganharam essa viagem. — Ele disse.— Ao menos um pouco de paz na nossa vida, não é? Minha avó merece depois do que passou. — Ele concordou comigo. — Você vai passar o fim de semana aqui? — Questionei.— Vou. Estou hospedado na suíte presidencial do mesmo hotel que você, coincidentemente. — Ele olhou para cima, e falou a palavra “coincidentemente” de forma bastante irônica, o que me fez rir.Era óbvio que os seguranças que ele botou atrás de mim contaram pra ele onde eu estava hospedada. Dei um tapa no peitoral dele e ele gemeu.— Ai. —
HENRY NARRANDOEstou incomodado e com o coração acelerado. Elle não faz ideia de que sou líder do Templo Negro, tenho certeza que se algum dia ela descobrir, irá me deixar. Depois de tudo que ela falou... Penso que talvez fosse melhor que nunca tivéssemos nos conhecido. Só que agora, que a conheço, não consigo controlar meus sentimentos. Pela primeira vez na vida eu realmente sinto meu coração bater por alguém. Como eu poderia deixa-la? Como poderia colocar em risco sua vida e integridade, a deixando à própria sorte? Eu não consigo. Eu a amo, e seria capaz de coisas que nunca imaginei por ela. Ela me faz repensar minha posição e querer... Deixar o Templo Negro. Penso em ter filhos com ela e uma família. Nunca, na minha vida, pensei que teria esse tipo de vontade, mas ela despertou um lado meu que nenhuma outra conseguiu.O que me resta é aproveitar o tempo que tenho com ela. Elle nunca me perdoará se souber que faço parte da organização que matou seus pais, mesmo que eu não tenha culp
ELLE NARRANDOChamei Henry em um canto, pois queria conversar com ele a sós.— Então, tudo acabou, Henry? — Eu perguntei a ele, enquanto o olhava nos olhos.— Acabou sim, Elle. Eram terroristas... — Eu olhei para baixo, refletindo um pouco.Fiquei pensando sobre a viagem. Como foi estranho ganhar essa viagem! Será que Henry tem algo a ver? Será que a máfia tinha algo a ver com essa viagem? Será que ele arquitetou tudo apenas para ser o meu herói?— Henry, você quem me trouxe pra cá? — Questionei. Respirei de forma profunda, e mantive meus olhos nos dele. Eu queria que ele me contasse a verdade.— Está falando do sorteio, não está? — Eu concordei com a cabeça. — Olha, quando eu vi que sua avó queria viajar... Eu pensei que organizando essa viagem, isso te faria feliz... Vocês passaram por tantas coisas ultimamente, se eu soubesse que essa viagem resultaria em mais um transtorno pra você, eu jamais teria colocado o dedo. Eu queria te fazer feliz... — Ele suspirou. — Como que eu ia saber
ELLE NARRANDOEstou secando meu cabelo em frente ao espelho. Henry me observa pelo reflexo, e eu desligo o secador. Ele vem e me abraça por trás, beijando meu ombro e toda minha pele do pescoço. Meu corpo treme ao sentir os toques dele, não tem como não sentir as reações em meu corpo. Ele desce as mãos por minha cintura e continua os beijos, de repente, me vira de frente para ele.Seus lábios tocam os meus. Enquanto suas mãos trabalham em meu corpo, as minhas alcançam seus ombros fortes. Ele me beija com adoração, a mesma adoração que dou a ele em retribuição. Seus braços fortes me pegam no colo, pela cintura, e ele me coloca sentada na bancada da pia do banheiro.— Eu sou louco por você... — Sussurrou contra meus lábios.Isso me fez sorrir e me agarrar ainda mais em seus ombros, pressioná-lo ainda mais contra meu corpo e, finalmente, beijá-lo mais uma vez.Henry me carregou até a cama, e eu dei graças a Deus por já estar nua e ele também. As roupas ficaram pra depois, havíamos acabad