Mansão dos Botelho.Salvador relatou: — Matheus e sua comitiva chegaram ao aeroporto às três da tarde. — Ele é pontual, vem todo ano nesta época para prestar homenagens, mas este ano, além de prestar homenagem, fez questão de me visitar pessoalmente. Salvador franziu a testa: — Será por causa daquele anel que Patrícia usou na última vez? — Ele é a liderança máxima do país, e sem provas, não traria isso à tona. Jorge girava uma pedra preciosa em suas mãos: — Mas, para precaução, é melhor que Patrícia não volte por enquanto. Seria melhor que ela evitasse o encontro com ele. — Patrícia não voltou ontem à noite. Ela deve estar em casa. Vou confirmar isso. Salvador fez uma ligação para Teófilo: — Patrícia está com você? — Ela está em casa. — Melhor não deixá-la voltar hoje. Matheus virá para a Mansão dos Botelho. — Entendido. Teófilo estava ocupado o dia todo e, ao olhar o calendário, percebeu que tinha esquecido totalmente deste compromisso. Quando saiu pela m
Patrícia manteve a expressão calma e não respondeu às palavras dele, mas fez um alerta:— Sr. Matheus, esta é a Cidade A.Seu rosto estava pálido e, após o ritual de homenagem a João, seus olhos e a ponta do nariz estavam levemente rosados, com os olhos escuros umedecidos, parecendo uma coelhinha branca, o que a tornava ainda mais adorável e despertava o impulso de proteção em qualquer um. No entanto, Matheus sabia muito bem que a mulher à sua frente não era uma simples coelhinha, mas sim a assassina de classe S, Raimunda.Antes de chegar ali, Matheus já havia estudado detalhadamente seu histórico. Embora fosse uma assassina, ela nunca matava inocentes, e suas vítimas sempre eram criminosos de alta periculosidade, homens violentos que faziam mal às pessoas comuns. Ela ainda mantinha um coração bom, caso contrário, teria tido muitas oportunidades de assassinato enquanto esteve ao lado dele.Matheus sentiu o aroma natural que exalava de seu corpo e disse:— Srta. Patrícia, tem medo de
No dia em que Patrícia Bastos recebeu o diagnóstico de câncer de estômago, Teófilo Amaral estava acompanhando sua “deusa” na consulta de saúde do filho dela.Nos corredores do hospital, Roberto Catelli segurava o relatório da biópsia, com um olhar sério:- Patrícia, os resultados dos exames saíram.
Em uma noite escura, ela retornou sozinha e melancólica ao banheiro.O vapor da água quente dissipou o seu frio, enquanto ela massageava os olhos inchados e entrava em um quarto. Ao abrir a porta, diante dela se revelou um quarto de criança acolhedor.Ela tocou suavemente o móbile, e a música suave
Ele desejava a morte de seu pai? Por quê?Associando isso ao colapso da família Bastos dois anos atrás, tudo começou a fazer sentido.Seria apenas uma coincidência?E se o colapso da família Bastos tivesse sido causado por ele? Mas, afinal, o que a família Bastos fez para merecer isso dele?Patrícia
Mariana trajava um elegante sobretudo branco feito de lã de cordeiro, e as pérolas brancas da Austrália penduradas em suas orelhas realçavam sua doçura e elegância.O xale em seu pescoço, valendo milhares, chamou a atenção da atendente, que se aproximou rapidamente:- Sra. Amaral, o Sr. Teófilo não
Patrícia ainda estava semi-curvada. Esse anel havia sido projetado por ele pessoalmente, de acordo com as preferências dela. Não era extravagante, mas tinha um design único, sendo a única peça no mundo.Desde o momento em que ele o colocou em seu dedo, Patrícia só o retirava para tomar banho, nunca
Juliana Silva partiu quando Patrícia tinha apenas 8 anos de idade. Era o dia do aniversário de João, e ela voltou para casa cheia de alegria, pronta para celebrar o aniversário de seu pai. No entanto, em vez disso, foi surpreendida por um acordo de divórcio de seus pais.Patrícia, desesperada para a