A voz era tão suave que uma única frase já transmitia uma sensação extremamente carinhosa, deixando o corpo de Matheus completamente arrepiado.
Ele levantou os olhos e, à beira de uma fonte envolta em uma leve neblina, viu um homem com uma máscara cobrindo metade do rosto, pressionando uma mulher contra si.
O vestido florido dela estava bem aberto, revelando um pescoço delicado e ombros nus, mas cobrindo justamente as partes mais íntimas.
As longas pernas brancas dela entrelaçadas na cintura dele e suas mãos estavam levantadas acima da cabeça.
Teófilo tinha os lábios enterrados no pescoço dela, numa cena que, de qualquer ângulo, parecia de extrema afeição.
Ao ouvir o barulho da porta sendo chutada, a mulher, como um cervo assustado, olhou para fora em pânico.
Seus belos olhos negros estavam cheios de medo, e ela continuava a se encolher nos braços de Teófilo, que rapidamente pegou algumas roupas caídas no chão e as jogou sobre ela.
Apesar da rapidez, Matheus conseguiu ver por um