Sheik... — Você vai aonde? Tom tom me tonteia. — Te interessa? Respondo escolhendo a blusa que vou usar pra ir ao pagode mais tarde. — Claro que interessa! Ou você esqueceu que é casado? — Somos? Tô sabendo disso não, pelo que sei não assinei documentos algum. Digo escolhendo uma blusa branca da Hurley. — Juntado de fé, casado é! Esqueceu sheik? — Antonella, vai caçar o que fazer vai! Ignoro o que ela fala e já vou escolher um boné. — Ok sheik, não quer dizer aonde vai, não diga! Estou indo no pagode! Aí fodeu tudo, era pro pagode que eu ia levar a Ju. No dia que resgatei ela senti uma parada estranhona, maior vontade de protegê-la, me senti até um boiola emocionado. No dia que ela foi embora minha vontade mesmo era de segura-la ali e eu podia fazer isso, já que ela queria ficar aqui no morro, mas eu estava me sentindo muito estranho ao lado dela, uma parada doida e o melhor era tirar ela do morro, além dela ser só uma adolescente cheia de problemas, eu tinha uma vida m
Não sei que porra de necessidade é essa que tenho de estar perto dela, nunca dormi tão bem na minha vida como dormi essa noite e olha que me mantive o mais longe dela possível. Dou as costas para ela trocar de roupa. Na minha frente, um pouco pro meu lado direito tem um espelho enorme e porra, eu consigo vê perfeitamente o seu corpo quase nu... Ela está de costas pra mim, mas usa uma calcinha rosa minúscula, totalmente encravada naquela bunda arredondada e arrebitada. Ela não usa sutiã e tem vários sinais nas costas... Minha boca saliva e meu pau quer me trair. — Pronto! Ela diz me tirando desse transe louco. — Vamos... Vamos... Digo apresado e já vou andando na frente dela, eu precisava acalmar meu amigão. — Vamos aonde? Ela está atrás de mim perguntando. — Conhecer minha comunidade. Respondo. ... Chego na entrada da minha comunidade, paro o carro e me preparo para descer. — Me aguarda só um minuto. Peço. Vou em direção ao moleques que estão na atividade, cumprimento g
Tomo um banho, coloco uma roupa e desço as escadas para ir pra rua, na sala encontro Duda emburrada, passo tentando ignorar. — Isso não está dando certo sheik! Ela diz do sofá e eu paro na porta e dou uma respirada fundo. — O que não está dando certo Eduarda? Volto meu corpo para sua direção. — Eu sei que você está interessado na novinha que a tom tom falou e sei que no final você sempre consegue o que quer... Não vou aceitar mais uma aqui, você não consegue dar conta de três, acha mesmo que vai dá conta de quatro? Aí ela mexeu com meu ego, quem disse que eu não dou conta de três? — Quem disse que eu não dou conta? Pergunto bolado. — Qual foi a última vez que transamos? Ela questiona. — Não transar com você não significa nada Duda, era o seu dia, mas calhou de ser no dia que tenho b.o pra resolver. Tento explicar a ela. — Você sempre tem b.o sheik, todo dia é um diferente, daqui a pouco viveremos como amigos nessa casa. Bom, se é sexo que ela quer, é sexo que terá...
— Qual foi sheik, as esquentadinhas estão fazendo greve de sexo? Nick zoa. — Pelo contrário, querem tanto que acabam falando merda! Digo sem entrar em detalhes. — Tú sabe que virou lenda neh? Sete de uma vez? Estevão diz rindo. — Seis! Uma ficou de castigo só assistindo e vamos voltar ao trabalho, vocês estão muito fofoqueiros. Chamo marreta para o meu escritório enquanto os outro voltam aos seus afazeres. — Conseguiu alguma coisa sobre o cara que comprou a Ju? — Tão revirando tudo sheik, tem infiltrados nossos em cada prostíbulo dessa cidade, uma hora eles ficam sabendo o nome do filho da puta. — Acredita que a garota cismou de trabalhar? — Porra! Você sabe que isso fode tudo, neh? Não tem como ela ficar por aí sozinha. Marreta coça a cabeça preocupado. — Tô ligado nisso, por isso que vou marcar em cima... Vou levá-la no trabalho e vou buscá-la também e no dia que não der mando Estevão. Nick e Breno(marreta) eram meus parças de infância, aqueles que sempre estavam comig
Ju... Enviei vários currículos pela internet e depois de fazer uma entrevista na Victoria Secret e ser contratada chegou a hora de contar para o meu pai. — Não, não e não! Você nem terminou o ensino médio, Ju! Meu pai está puto. — Não vim te pedir nada, pai! Eu só vim avisar! — Ju presta atenção, você passou por muita coisa nos últimos anos, não há necessidade de você trabalhar agora, só estudar. — Não adianta o senhor falar, eu já fui contratada e já começo amanhã. Ele anda pela sala passando a mão na cabeça... — Sabe de uma coisa? Desisto! Desisto de você Ju, quando precisar de mim é só chamar, eu vou sempre estar ao seu lado, mas a partir de hoje não te aconselho mais, cansei! Ele sobe para o quarto dele e me deixa na sala triste, tenho certeza que minha mãe ficaria feliz e comemoraria junto comigo. Vou para o meu quarto e resolvo deitar um pouco... ... Esse deitar um pouco me fez apagar, dormi tanto que acordei 4 da manha, sendo que as 6 tenho que estar de pé para come
A semana foi corrida, quase não vi meu pai e realmente ele me largou de mão, melhor assim. No meu trabalho tudo tem ido muito bem, tenho aprendido rápido e as meninas tem me ajudado muito. Sheik as vezes me busca e as vezes manda um de seus seguranças ir me buscar, não entendo esse excesso de preocupação, o cara nem me considera sua amiga de verdade, então fico confusa, mas resolvi não me estressar. Hoje é o dia do tão esperado baile em comemoração ao meu primeiro emprego e assim que ele passar eu vou me afastar dele definitivamente, vai ser melhor assim, melhor pro meu coração que é bobo o suficiente para gostar de um cara nada a ver... Sim, não tem nada a vê esse sentimento meu por ele, sheik é bem mais velho, nunca teria olhos para mim, sem contar que ele indiretamente já deixou claro que nem amigos somos de verdade e que eu preciso fazer novos amigos pra ele se afastar, então vai ser o que eu vou fazer. Me arrumo e fico indecisa em o que vestir, acabei colocando uma calça jea
Estamos no meio do caminho quando Estevão puxa assunto. — Seu namorado não tem ciúmes de você e do chefe não? — Não tenho namorado, você sabe! E o que tem eu e seu chefe, por que haveriam de ter ciúmes? Não entendo esse papo dele. — Ah sei lá, é visível o envolvimento de vocês dois. Eu chego até a piscar dez vezes, “visivel” o que? Sheik não demonstra nenhum sentimento por mim, só se eu estiver dando bandeira demais. — Você surtou Estevão, eu e sheik não temos envolvimento nenhum... Inclusive ele é casado, neh? Digo nervosa. — Isso é verdade, elas são bravas... Elas? Como assim? Cada vez fico mais confusa. — Ela, neh? Eu conheci a esposa dele e de início ela não gostou de mim. Estevão fica pensativo, demora a voltar a falar... — Um conselho? Sheik é gente boa, meu patrão e se souber que estou tendo esse lero com você, corta minha língua... Mas você é nova, maneira pra caramba e bonita pra caralho pra perder tempo com bandido, já se perguntou por que o vulgo dele é sheik?
Enquanto canto movimento meu corpo lentamente , umedeço meus lábios, fecho os olhos e jogo a cabeça levemente para cima, eu sentia a batida da música, assim como sentia o pau dele tomando vida. Volto encara-lo e seu olhar é de puro tesão... Sheik me vira de costa rápido, eu continuo me movimentando roçando minha bunda em seu membro. Suas mãos ainda estão em minha cintura e sua boca grudada em meu pescoço, eu ouço perfeitamente sua respiração pesada... — Tá brincando com o perigo! Ele diz dando uma leve mordida em minha orelha fazendo meu corpo todo arrepiar. Fico de frente pra ele novamente, aproximo minha boca de seu ouvido e agora sou eu que falo: — Adoro um perigo! Nem dá tempo de eu falar mais nada, sheik saí me puxando para algum lugar desconhecido por mim... Passamos pela multidão de mãos dadas e paramos atrás do palco, o local estava completamente vazio... Ele já se encosta em uma parede e já me puxa de encontro ao seu corpo. Ele gruda seus lábios nos meus, nos