E outra ele deve ser um conquistador barato, assim como falou que o irmão dele é, esse pessoal rico, acha que pode usar quem tem menos condições. Mas confesso que nunca senti nada parecido como o que senti naquele dia quando ele pegou no meu braço e falou perto do meu ouvido. Emma e eu combinamos de sair com David e o amigo dele para irmos ao cinema, já que da última vez furamos com eles, combinamos também de não cair nas cantadas baratas dos irmãos Miller. Chego em casa após o trabalho e encontro Emma fazendo as malas. — Oi! Vai viajar? - pergunto. — Não! É trabalho, fui escalada para ficar este mês para atender o Sr. Kalel Miller com a fisioterapia, graças a Deus David foi escalado para atender ao Sr. Melvin Miller. Eles vão precisar de fisioterapia intensiva, já que irão ficar meses em recuperação, Kalel já pode usar a cadeira de rodas, Melvin ainda não, vai ficar de cama algumas semanas ainda. - Emma fala e fico triste porque ficarei sozinha. — Mas você terá que dormir na casa
O que esse homem pretende, ele é comprometido, deve ser tão galinha como disse que o irmão dele é. Não vou cair nessa, apesar de que não posso negar que ele mexe comigo. Nenhum homem conseguiu mexer comigo do jeito que ele está conseguindo e o pior é que uma sensação estranha está dominando meu corpo, na minha vagina para ser mais exata, sem que eu perceba estou roçando as pernas em busca de algo que eu não sei, talvez alivio? Apenas sei que o olhar desse homem está me deixando úmida, e pela primeira vez nos meus 20 anos de vida pensamentos pecaminosos passam pela minha mente, me vejo querendo saber como é ter aquele homem por cima de mim, a cada pensamento o roçar de pernas se torna pior e me levanto abruptamente chamando a sua atenção. Peço para ir ao banheiro, preciso me recuperar do meu nervosismo e me acalmar. Depois de sair do banheiro, encontro Emma e o Sr. Miller conversando na sala. Cumprimento Emma, carinhosamente, Kalel fica nos olhando e fala que vai fazer algumas ligaçõ
— Desculpe, a culpa disso tudo é minha. - falo entristecida. Meu Deus porque nasci tão distraída, se não fosse por minha distração esses irmãos não estariam nessa situação. — Não Olivia, não se culpe. - diz me consolando. — Bem vou indo, não quero atrapalhar. Ótimo dia Sr. Miller e David. - me despeço deixando os dois. Desço as escadas novamente indo para o escritório de Kalel. Para que uma casa tão grande para alguém que mora sozinho? Deve ser muito triste. Ainda bem que tenho Emma na minha vida. Entro no escritório e pego o meu computador, já que havia deixado aqui ontem, coloco o pendrive e começo a analisar as planilhas de giro financeiro da empresa de Kalel mês a mês, vou utilizar o método de análise da minha tese da faculdade é mais rápido e preciso. Fico meia hora analisando, tem muitos erros nessas planilhas, estou começando a desconfiar, são sempre parecidos os mesmos erros. Preciso ir ao banheiro, quando me levanto dou de cara com uma mulher, levo o maior susto e grito.
Uma hora se passa desde que o Sr. mandão saiu do escritório, David abaixou muito a cadeira, as minhas costas já doem. Levanto e tento subir a cadeira, mas realmente é muito dura, tento ajudar com o pé, estou quase conseguindo, quando a trava solta de vez e caio para trás. Sinto duas mãos segurando minha bunda e sentando em um coloco macio, bato meu pé em algum ferro, sinto uma dor tremendo na canela, sinto um cheiro maravilhoso de perfume masculino. Consigo olhar para trás, não acredito, caí sentada no colo de Kalel Miller, mas meu pé dói muito e abaixo para colocar a mão nele por reflexo da dor. — Ai! Me desculpe. - falo segurando meu pé. Olhando para Kalel que não fala nada, e ainda está com as mãos na minha bunda, causando sensações inexplicáveis que nunca senti, ainda sinto um volume embaixo da minha bunda crescendo, o que é isso? Fico pasma ao perceber que esse volume com certeza estou em cima do seu púbis, eu preciso sair daqui. — O Senhor pode tirar a mão daí, po
— Olivia, eu estava conversando com o Melvin sobre a sua adolescência, você não acreditaria se eu disser o quanto ele aprontou! - vejo Melvin olhar para Emma com um sorriso, espero que ele não esteja brincando com os sentimentos da minha amiga, pois se estiver fazendo isso eu posso quebrar a sua outra perna. Emma é uma pessoa especial e merece alguém que seja bom para ela. — Depois eu vou querer saber sobre isso, eu apenas vim ver como Melvin está, mas parece que está muito bem! - se possível ela fica ainda mais vermelha e seguro o riso. — Olivia a sessão da tarde do Sr. Miller será das 16h às 17h, talvez ele já possa tirar o colar cervical ainda hoje. - fala esperançosa. Prefiro que imobilizem o restante do corpo. — Eu preciso ir, o chefe chama. - eles riem e eu saio do quarto para lhes dar privacidade, depois preciso perguntar para Emma o que está havendo entre os dois. Sigo para o escritório de Kalel e o encontro sentado na cadeira com vários papéis a sua frente. Voltei para a
— Mas Sr. Miller, voltando ao nosso trabalho, as divergências de valores são pequenas, algumas com apenas $ 1.000,00 dólares de diferença, mas multiplicando 1000*100 = 100.000 isso em um dia, sua empresa teve o crescimento considerável à 5 anos. Por suposição que fiz na ponta do lápis o Sr. pode ter sofrido um golpe de mais de 500 milhões de dólares. Me desculpe, mas isso é porque não analisamos nem 10% dessas planilhas aqui deste pendrive. Todos esses balancetes que olhei estão divergentes. O que devo fazer continuo ou paro minha análise? - pronto joguei a bomba, agora ou ele me manda embora ou me dá uma estrelinha dourada. — Claro que deve continuar, só preciso que me mostre cada evolução que tiver. Percebi que você não me pergunta sobre quem são os responsáveis por esses balancetes na minha empresa, não tem curiosidade em saber quem são os fraudadores na minha empresa? - fala com um tom interrogativo. — Não, só tenho que fazer o meu trabalho e pronto, nada mais. - falo direta e v
— Mas por que eu? - fala Emma tentando se livrar. — Por que você é mais experiente. - me intrometo. — Dessa vez eu quero um beijo de língua. - fala Eliza. Meu Deus, a Eliza é louca, que os seus irmãos não saibam disso. — Ok, mas se você gostar, não tenho nada a ver com isso. - Emma fala em tom de risada. — Ok. - Eliza concorda. Essas duas são loucas, se conheceram a pouco tempo, só posso dizer que não estou com ciúmes. Já dá megera da Adele. Foco Olivia, esquece esse homem, ele é encrenca! As duas se aproximam rindo, eu rio, mas fico na expectativa. Começam um beijo selinho tímido, ainda rindo, mas Emma aprofunda um pouco o beijo, logo se separam. — E aí? - pergunto, as duas se encaram, depois me olham e dizem. — Definitivamente não. - dizem as duas em uníssono. Que alívio, depois que saímos daqui Emma e eu voltaremos ao nosso plano de sairmos com homens e caso não dê certo, descobriremos que somos Assexuais. O que duvido muito pelas reações que tivemos Emma com Melvin e eu com
Acordo, ainda é noite, olho no meu celular, são 23h. Me dou conta que essa cama enorme estava pequena, ligo a luz do abajur, vejo Emma do meu lado e Eliza do outro lado, nossa essa grudou mesmo. Tadinha ela é legal, só se sente deslocada, temos muitas afinidades de verdade, e quer saber essa cama enorme cabe nós três tranquilamente. Levanto dou um beijo na testa de cada uma, e penso, tomara que consigamos ser felizes com quem quer seja, estou feliz que Emma e eu encontramos mais uma amiga. Percebi que estava com fome e lembrei do sanduíche que Eliza havia prometido fazer e guardar na geladeira, afinal não almocei direito e nem jantei. Coloquei o sanduíche no balcão da cozinha, procurava algo para beber dentro da geladeira, talvez uma fruta para acompanhar. Abaixei um pouco para pegar uma maçã que fica na parte debaixo da geladeira, quando de repente sinto como uma mordida na minha bunda e vários apertos em cada lado da minha bunda, solto um grito, algo me puxa para trás, caio senta