Acordo, ainda é noite, olho no meu celular, são 23h. Me dou conta que essa cama enorme estava pequena, ligo a luz do abajur, vejo Emma do meu lado e Eliza do outro lado, nossa essa grudou mesmo. Tadinha ela é legal, só se sente deslocada, temos muitas afinidades de verdade, e quer saber essa cama enorme cabe nós três tranquilamente. Levanto dou um beijo na testa de cada uma, e penso, tomara que consigamos ser felizes com quem quer seja, estou feliz que Emma e eu encontramos mais uma amiga. Percebi que estava com fome e lembrei do sanduíche que Eliza havia prometido fazer e guardar na geladeira, afinal não almocei direito e nem jantei. Coloquei o sanduíche no balcão da cozinha, procurava algo para beber dentro da geladeira, talvez uma fruta para acompanhar. Abaixei um pouco para pegar uma maçã que fica na parte debaixo da geladeira, quando de repente sinto como uma mordida na minha bunda e vários apertos em cada lado da minha bunda, solto um grito, algo me puxa para trás, caio senta
— Obrigado pela ajuda Olivia, boa noite! Sonhe comigo. - fala em um suspiro no meu ouvido direito. Meu corpo todo se arrepia, ele me solta, demoro a levantar alguns segundos, já que estou tonta. Esse homem vai me enlouquecer. Levanto, dou boa noite sem graça e saio. Kalel não cumpriu a promessa. Subo para o quarto, encontro Eliza e Emma ainda dormindo. Começo a analisar tudo o que aconteceu essa noite. Meu primeiro beijo com um homem e eu gostei, de verdade eu amei, mas ele é muito atrevido de passar a mão na minha bunda e nos meus seios. Tenho que ser forte, vou conversar com Emma amanhã, dependendo do que falarmos vamos embora daqui se ela concordar. Vou caindo no sono, ainda sorrindo lembrando do que aconteceu, mas não pode mais acontecer, tenho princípios e vou focar neles. Até que sou vencida pelo cansaço e durmo. *** Na manhã seguinte nos reunimos e tomamos café da manhã, Melvin ainda está de cama, tendo a promessa de que semana que vem poderá ir para a cadeira de rodas. Apó
— Kalel eu exijo uma explicação, você tem me respeitar! Sou sua noiva. O que essa surda vagabunda fez com você? Você está nessa cadeira por culpa dela, ela tentou matar você o Melvin, não enxerga isso? - fala a vaca loura aos gritos, vindo para o meu lado para me bater, nesse instante percebo que Andrew está na porta do escritório.— ADELE, a única mal caráter aqui é você! Ontem no final da tarde recebi do investigador Sanders um relatório onde constam várias movimentações financeiras suas, recebendo dinheiro de uma conta internacional muito suspeita. Essa mesma conta está sendo rastreada para sabermos se o dinheiro desviado da minha empresa está indo para ela. É só o seu olhar de surpresa já te entrega! Olivia conseguiu achar divergência nas suas planilhas financeiras impecáveis como você mesma fala, o que nos deu uma peça importante do quebra-cabeças da investigação que minha equipe faz a meses. - Kalel fala para Adele, que fica surpresa ao ser desmascarada dessa forma humilhante, n
No final da tarde tivemos uma surpresa, Melvin aparece na sala já na cadeira de rodas, surpreendendo a todos. Eliza chora e me abraça de emoção, depois vai ao encontro do irmão, que está acompanhado de David e Emma. O único que não está na sala é Kalel, que está em seu quarto, Eliza me pede para chamá-lo, já que Andrew e Abigail foram resolver um problema na portaria. Relutante vou ao quarto do Sr. bipolar. Bato na porta ele pede para entrar. — Desculpe Sr. Miller, Eliza pediu para chamá-lo, o Sr. Melvin teve um progresso e gostaria de mostrar. O Sr. está melhor? - falo tentando animá-lo, mas Kalel está deitado na cama olhando para o teto. Realmente foi um decepção muito grande, já que esse homem está tão abatido, nunca o vi assim. — Olivia, pode pegar o meu remédio? - fala ainda olhando para o teto. Pego o remédio, um copo de água e entrego. Kalel senta, toma o remédio e quando vai me devolver o copo me puxa pelo braço me fazendo cair por cima dele. Como caí nessa novamente? Ele m
Puxei assunto de como ele começou sua empresa, quais dificuldades teve, ele se animou e me contou algumas dificuldades que teve no início, mas o que mais me cativou foi saber da satisfação dele em empregar as pessoas, seus olhos brilhavam. Falou sobre os projetos de sustentabilidade que a empresa investe, que existem creches na empresa para os trabalhadores(a) levarem seus filhos, Kalel Miller um homem sensível as necessidades do próximo. Chegamos no Tower, Kalel veio calado o tempo todo, segurou minha mão, beijou, me olhava e sorria algumas vezes, tentei tirar a mão algumas vezes, mas ele impedia, me olhava com o olhar triste, fiquei com pena. Entramos no elevador, soltei minha mão da de Kalel, que encostou na parede espelhada do elevador e ficou me encarando. Saímos do elevador, me dirijo a escada rapidamente. — Boa noite Sr. Miller, obrigada pelo jantar! - falo sem dar tempo dele dizer nada. Ele não diz me agarra pela cintura, me faz tropeçar com a muleta e caio sentada no sofá q
A dor é como um soco bem dado na cara e a queimação é insuportável. Não consigo conter as minhas lagrimas e elas começam a cair abundantemente. Sinto empurrar o resto do seu pênis e Kalel se deita por cima de mim, finco a unha nas suas costas tentando fazer com que a dor amenize, mas sei que é uma tentativa falha.— Seu maldito desgraçado. - murmuro em seu ouvido, eu sabia que iria doer, mas não tanto assim.— Olivia calma, vai ser bom, mas eu preciso me mover. - olha em meus olhos, pedindo permissão.— Não vai se mover coisa nenhuma! - sinto como se estivesse dizendo para minha mãe não tirar um espeto do meu dedo.— Olivia caramba! Você está me apertando bastante e está sendo sufocante, sinto que eu posso gozar a qualquer momento, mas eu quero que goze também, eu não sou um homem que pensa apenas no seu próprio prazer.— Então anda logo! - digo com raiva, está doendo e queimando e eu estou sofrendo que nem uma besta!Sua mão segura o meu quadril e ele vai trás e impulsiona de volta p
Pego as peças de roupa do chão e caminho para a porta anexa perto do closet, realmente é o banheiro mais grande que já vi, mas no momento não posso me perder admirando o ambiente, preciso limpar o meio da minha coxa e ir embora.Pego alguns lenços umedecidos na pia passo no meio das minhas pernas e o sangue desaparece. Coloco a minha calcinha, o sutiã e a seguir o vestido tenho que improvisar rasgado. Molho o meu rosto e me encaro no espelho.Não Olivia, você não pode ficar, está na hora de ir embora e tentar esquecer Kalel Miller!Abro a porta e vejo os meus sapatos, caminho até eles e os pego, ando até a porta e toco o trinco, estou prestes a abrir, mas ouço a sua voz atrás de mim.Merda! Como eu vou embora agora? Será que ele vai me humilhar? Me viro e o encaro, ele está sorrindo e pouco se importando com a sua nudez, eu posso até ter uma pontinha de inveja por Kalel ser tão descontraído assim.— Aonde você vai? - pergunta Kalel com voz de sono.— Vou para o quarto que estou com as
— Eu não sei. - me sento desajeitada e fico desconfortável e quase caio do sofá, fazendo Kalel e Dr. Adam se mexerem para me ajudar (alarme falso, não caí dessa vez) ao perceber ambos olhando para mim esperando uma resposta.— Tudo bem, mas eu tenho medo de fazer algo errado. - apesar de conhecer o trabalho a fundo não tenho experiência para assumir um cargo tão importante. Vamos lá Olivia, acredite em você, digo para mim mesma, tentando relaxar.— Você não vai fazer nada errado baby, e se fizer nós iremos te ajudar, e olhe por um lado bom, será apenas meio período já que no outro você estará comigo. - como assim já vai querer me manipular, mas gostei da ideia, Kalel não está se cuidando direito como deveria, preciso cuidar dele, está nessa situação por minha culpa, não me esqueço disso. Mas vou fazer um charminho para o meu namorado lindo e gostoso.— Com você? Não existe cargo de meio período no escritório. - pergunto fazendo cara de séria e surpresa.— Mas agora existe, não seja in