— Podem entrar.O funcionário estava ao lado de uma cortina que se abria ao meio, deixando passar um vento frio que levantava um pedaço, revelando um corredor escuro.Gritos ocasionais podiam ser ouvidos lá de dentro. Patrícia engoliu em seco, segurando a mão de Júlia, e foi entrando aos poucos.Júlia quase teve que arrastar Patrícia para avançar. Vendo o medo dela, Júlia achou engraçado:— Nem pensar! Já estamos aqui!Essa frase sempre causa problema.Patrícia, embora estivesse morrendo de medo, fingiu ser corajosa e puxou Júlia para frente.De repente, um boneco assustador pulou na frente delas.Patrícia gritou:— Júlia, me salva!Rafael virou a cabeça de repente. Ele achou que tinha ouvido alguém chamando… Júlia?Mas ao procurar, não viu ninguém conhecido.Ele franziu a testa.Viviane estava ao lado dele, mas não percebeu. Com medo, ela segurou o braço de Rafael:— Rafa, estou com medo. Você me protege, por favor?Rafael olhou para trás e respondeu casualmente.Tudo estava muito esc
Logo, o espaço ao seu redor ficou vazio.Quando o alarme tocou, as luzes ficaram um pouco mais fortes. Júlia deu alguns passos e encontrou um mapa de saída. Ela conseguiu passar pela segunda fase e ouviu a multidão barulhenta mais adiante.Ela olhou para a direção do barulho, percebendo que o caminho estava bloqueado por muitas pessoas.Enquanto Júlia hesitava se devia se juntar à multidão, outra onda de gente a empurrou, e ela não podia escolher a sua própria direção.Alguém a empurrou para o lado e pisou em seu pé. Quando percebeu, ela estava contra uma parede áspera, com dor no peito.De repente, sentiu um olhar. Levantou os olhos e viu Rafael.Ele a olhava, preocupado e um pouco irritado.Então, ele não imaginou aquele ‘Júlia’ de antes.Pensando que ela ainda tinha tempo para brincar, ele achou que a vida pós-separação não estava nada ruim para ela.— Rafa? — Viviane puxou nervosamente o braço dele, olhando para Júlia com desconfiança.Júlia desviou o olhar, não querendo conversar
Nesse momento, um funcionário disse na entrada:— O problema na cablagem foi resolvido, por favor, saiam em ordem.Com alguém organizando, a confusão logo terminou.Júlia nem olhou para trás, saiu rapidamente. Rafael também se desvencilhou e a seguiu.Viviane mordeu o lábio:— Rafa, espera por mim!Na saída, Patrícia já estava esperando.Ao ouvir sobre a falha na cablagem e o risco de incêndio, ela pensou em Júlia. Quase entrou para a buscar, mas foi impedida.Felizmente, menos de meia hora depois, Júlia saiu sã e salva.Patrícia correu até ela:— Você está bem? Quando ouvi o alarme, quase morri de susto.— Estou bem, vamos embora.Depois de brincar um dia inteiro, ela estava realmente cansada.Patrícia concordou:— Então vamos… aquele não é o Rafael?Antes que ela terminasse, viu Rafael saindo com Viviane logo atrás.Patrícia continuou dizendo:— Como saímos para nos divertir e encontramos esse?Júlia olhou rapidamente e desviou:— Deixa para lá, foi só coincidência. Vamos embora!No
Rafael estava em um restaurante com Viviane, aproveitando um jantar à luz de velas, quando viu a mensagem. Seu rosto ficou sombrio na hora.Viviane notou a mudança de expressão e perguntou cautelosamente:— O que houve?Rafael segurou a irritação e não disse nada. Pegou o celular e respondeu:[O que eu tenho a ver com isso?]Lucas olhou para a tela, um sorriso enigmático nos lábios:[Parece que você e a Júlia terminaram de vez, né?]Rafael olhou para a mensagem, um pouco irritado, mas digitou com calma:[Sim, e daí?]Lucas respondeu com um símbolo de rendição:[Eu? Não tenho coragem de opinar]Lucas continuou:[Se outra pessoa quiser sair com a Júlia, você não vai ligar, né?]Bruno surgiu:[Vai tentar algo com ela, Lucas?] Lucas enviou um sim com uma expressão séria.André:[Hahaha]Bruno:[Você é corajoso]Ninguém realmente acreditou.Rafael respondeu sem se importar:[Tá bom, boa sorte então]Lucas guardou o celular, ficou satisfeito.Não sabia se Rafa
Lucas não perguntou mais nada, apenas sorriu:— Acabei de abrir o vinho. Quer uma taça?Ele serviu meia taça e passou para Rafael, que deu um gole e comentou:— Nada mal.Depois de um tempo, Rafael perguntou casualmente:— Você não disse que a Júlia estava aqui? Não a vi por aqui.Lucas balançou o copo, meio que rindo:— Você veio até aqui só para ver ela?Rafael respondeu friamente:— Vim tomar uma bebida, e só perguntei por ela a propósito. Tem problema?Lucas deu de ombros e disse:— Encontrei com ela no corredor. Só veio beber um pouco, deve ter ido embora já.Rafael não respondeu, mas seu rosto relaxou visivelmente.Claro, Júlia nunca se adaptou a esse tipo de ambiente…Rafael colocou o copo na mesa e se levantou:— Tenho que trabalhar amanhã, vou agora. Essa rodada é por minha conta.Lucas observou Rafael sair, com um olhar mais profundo.Suspirou levemente:— Desculpa, amigo.…As duas ficaram no bar por menos de uma hora. Patrícia bebeu meia garrafa e se apagou.Júlia também be
A rotina de revisão era aborrecida e tediosa, mas Júlia estava acostumada a isso inesperadamente. No fim de mais um dia de estudo, ela esfregou os ombros e planejou descansar cedo ao voltar para casa. Recebeu uma ligação inesperada da Professora Larissa. A professora primeiro perguntou como o estudo foi. Júlia relatou brevemente seu progresso. Larissa não fez mais perguntas e parecia confiante em ela. Júlia sorriu, ouvindo o outro lado dizer: — Amanhã de manhã, venha à minha casa. Depois disso, ela desligou o celular com pressa, temendo que Júlia o recusasse se esperasse mais um segundo. No dia seguinte, Júlia acordou cedo. Passou meia hora preparando o café da manhã. Claro, ela não se esqueceu de preparar outro para o vizinho, José. Ontem à noite, ela não ouviu a porta do vizinho abrir. Era possível que ele tivesse passado a noite toda no laboratório novamente. Abrindo a porta, encontrou o homem que acabara de voltar. Já se passaram duas semanas desde a última noite chuvosa.
— Você tem uma boa memória. Me lembro que há um livro nesta série dedicado a testes genéticos. Por que não consigo o encontrar? Júlia não teve uma memória fotográfica. Estava apenas mais impressionada com os pontos-chave. Coincidentemente, leu o livro que a professora mencionou. Ela olhou para a estante e vasculhou livro a livro. De repente, seus olhos se iluminaram. — Professora, é este que você está procurando? Larissa olhou para a capa e disse: — Exatamente, isso mesmo! Boa pegada! Estava procurando há meio dia, então está bem debaixo do meu nariz... — Vic, venha aqui. Este livro mais esses materiais de dissertação em primeira mão devem ser suficientes para referência. Os busque primeiro, eu vou tentar procurando mais se tiver outros. — Obrigado, Professora. Victor estendeu a mão e os assumiu. Recentemente, ele tinha preparado sua dissertação final de mestrado. Algumas dos materiais não eram completas. Ouviu dizer que a professora Larissa tinha a versão original aqui, ele vei
Originalmente, o despertador estava marcado para às sete horas, mas Viviane continua a dormir. Ao quase estar atrasadas, as duas correram à biblioteca finalmente. — Em que andar? — Júlia olhou para ela e perguntou. —O segundo. — Em contraste com a calma dela, Viviane rangeu os dentes secretamente quando ela correu sem forma. Quando os dois saíram do elevador juntos, Viviane percebeu algo. Vendo os materiais de exame em sua mão, ela tinha uma expressão estranha: — Você também veio à biblioteca para revisar?Você não está se preparando para o mestrado, está? Júlia não lhe respondeu e sua expressão estava muito pálida. Quando Viviane pensou em si mesmo e disse: — Até estudantes universitários não conseguem obter o offer, você se formou há vários anos. Realmente acha que consegue obter o offer? Júlia lhe respondeu calmamente: — É meu negócio se consigo obter ou não o offer. Mas o caso de estudante universitário que não poderia obter o offer que já disse, está a falar sobre si própria?