As palavras suaves da feiticeira, se tinham intenção de dar algum alívio, passaram longe disso, fizeram Cedric ficar ainda mais preocupado com o bem estar de Selene.

Com esforço supremo, conseguindo enfim ter controle de seus movimentos, mesmo ainda debilitado, Cedric se ergueu com Selene em seus braços.

Em silêncio, ignorando os chamados de Gael para reagir como rei e lidar com o traidor, a levou para as acomodações reais. Deixou as responsabilidades do reino nas mãos confiáveis de Ayala, Tristan e de Gael, disposto a não sair do lado dela, esperando que acordasse.

— Volte pra mim, minha rainha — pediu afastando os fios loiro-prateados, deslizando os dedos suavemente pela suavidade da face da esposa. — Preciso de você, minha adorada rainha Selene! Preciso que fique bem para poder mostrar ao nosso reino a rainha maravilhosa com a qual casei — murmurou beijando a testa dela.

Sentindo-a esfriando, pegou todas as peles que tinha, a cobriu e a abraçou forte, usando o próprio corpo para aq