Já leram meus outros 4 livros, todos completos pra nossa alegria? Conheçam e se apaixonem por: A governanta do CEO; A Amnésia da doce esposa do CEO; O filho secreto do CEO; e o exclusivo A noiva substituta do capitão. E em breve teremos continuações :D
Mesmo sentindo o gosto metálico e desagradável de sangue, Selene só soltou Eriz quando ouviu o grito agudo retumbar em seus ouvidos e a cobra, contorcendo-se de dor, libertar seu corpo do aperto. Aproveitando a recente libertação, Selene correu até Aodh, pegando o corvo desfalecido em seus braços antes de se juntar a Cedric. Seu o coração apertou-se por ver a tez bronzeada de Cedric pálida, lutando para se manter consciente. Aodh, em seus braços, tinha a respiração rarefeita. Olhou angustiada ao redor, buscando alguma forma de ajudá-los, sem achar uma escapatória. Conseguiria fugir com Aodh, mas carregar Cedric, maior e musculoso em relação a ela, seria impossível. Narin, o orc, e Darfen, o drider, observaram a situação momentaneamente silenciados, paralisados pela surpresa com a ousadia da princesa em morder a demônio da água. Eriz voltou a sua forma humana. Os longos cabelos verdes caindo em cascata ao redor de seu rosto pálido e contorcido de dor. Esfregou o pescoço onde Selene
Tendo o corpo curado e renovado pela magia transferida de Selene para si, foi à vez de o Cedric revidar o ataque feito pelos inimigos, correndo em direção as duas criaturas restantes. — Vou matar todos vocês, criaturas perversas — urrou com a espada flamejante em mãos. O orc e a demônio da água levaram segundos preciosos em meio à confusão ao ter o inimigo, até então exaurido e sem magia, de repente se encher de energia, força e sede de retaliação premente em seus olhos, corpo e alma. Em um instante, Cedric avançou contra o orc, sentindo nele uma fraqueza maior, por estar sem braço e ter esquecido a maça no chão enquanto dava seus pulinhos em comemoração à desgraça do Rei Corvo, ao cair vencido pelo truque de Eriz. Era tão bom que orcs e outras criaturas do mal fossem tão burras, era fácil vencê-las por causa disso. Só precisava ter um pouco de sede de vingança, força e o mínimo de inteligência para superá-los mesmo em quantidade inferior, Cedric concluiu desferindo um golpe mortal
Cedric olhou para o portal que se fechava lentamente, levando consigo Eriz, a troca-formas. Segurou a vontade de seguir a criatura junto de Aodh. Poderia persegui-la, acabar com isso de uma vez por todas, mas, ao fazer isso, arriscaria deixar Selene desprotegida depois de tudo que passou. Aodh voltou a sua forma original, pousando no ombro dele, parecendo entender a angústia do rei e o motivo de permanecer somente observando o portal se dissipar. ― Ela escapou... Não vai atrás dela? ― A voz de Selene soou carregada de preocupação. Cedric negou movimentando a cabeça. — A troca-formas não é a ameaça verdadeira ao nosso redor — comentou analisando os corpos dos inimigos derrotados, antes de fitar Selene e estender sua mão. Ao ter a pequena mão junto a sua, a puxou em um abraço apertado, o corpo se juntando ao dela, sentindo seus corações batendo um contra o outro. Aliviado por ter conseguindo libertá-la daquela situação aflitiva, de ficar nas mãos dos inimigos de Eszter – que deduzi
Tendo passado a noite toda velando o sono de Selene, Cedric dormiu muito pouco e, com o barulho das espadas se encontrando no pátio despertou bem cedo na manhã seguinte, ainda assim continuou ao lado da esposa até o momento em que ela despertou. Quando acordou, Selene parecia assustada ao olhar para ele, logo depois desviando o olhar com as bochechas rosadas e a tensão dominando seu corpo, os dedos se apertando no cobertor de peles, puxando-o para junto de si com tanto pudor que Cedric ficou confuso e perguntou o que tinha acontecido. — Teve outro pesadelo? Ou está pensando em tudo que aconteceu ontem? — questionou colocando o braço em volta dos ombros trêmulos da esposa, na esperança de suavizar a expressão preocupada na face bonita dela. — É que... Nosso casamento é um acordo entre reinos pela paz... E, mesmo que a culpa seja do Mamba, meu pai quebrou o acordo... — ela engoliu em seco ao observar os lábios dele crisparem ao mencionar os dois homens. — Eu entendo se você quiser se
O calor dos corpos se mesclava, uma sensação reconfortante envolvendo-os, os dedos de Cedric acariciando os cabelos de Selene, sentindo a suavidade das mechas douradas, enquanto capturava os lábios dela em um beijo carregado de ternura.Logo a paixão dominou seus movimentos, a intensidade do beijo aumentando, as mãos, que até então se limitavam a acariciar controladamente, desatando os laços do vestido dela, os nós das próprias roupas, removendo as peças pouco a pouco, jogando-as longe.Selene correspondia sem reservas, às pequenas mãos acariciando a nuca e os cabelos de Cedric, revelando do seu jeito tímido que o desejava tanto quanto a desejava.Parou um instante para admirar seu corpo nu que por tantas noites havia tirado seu sono, que tanto desejou sentir da forma que fazia agora. Desejava se saciar em cada centímetro daquele corpo delicado, provar os mamilos rosados, beijar o ventre que abrigaria seus filhos, encher os olhos claros da paixão que queimava nele sempre que pensava n
Deitado, desfrutando de um momento de tranquilidade, Cedric acariciava suavemente o rosto de Selene, perdido na beleza da mulher que tinha em seus braços. Ela sorria para ele, os olhos azulados brilhando com amor e ternura. E permaneceria nos braços dela por horas, talvez dias, se alguém não houvesse batido freneticamente na porta. — Majestade, os soldados retornaram com o capitão Tristan à fortaleza e necessitam de sua presença no pátio — relatou a voz que Cedric identificou como sendo de um dos guardas do castelo. — Eles encontraram algo importante e querem passar para Vossa Alteza. Cedric se levantou imediatamente, recolhendo as roupas, enquanto indicava ao soldado que os encontraria em poucos minutos. Encolhendo-se no leito, Selene observou-o com uma expressão preocupada, sabendo que o dever chamava seu marido mais uma vez. Também havia tristeza e culpa oprimindo seu coração. — Selene... — Ao se voltar para se despedir da esposa, prometendo voltar o mais breve possível, Cedric
Na cúpula da segunda torre do castelo de Magdala, Mamba, o feiticeiro élfico, estava concentrado em seus experimentos, mexendo em frascos de poções e estudando antigos pergaminhos. Seu olhar penetrante, de um laranja intenso, refletia a intensidade de sua busca por poder. De repente, um falcão de penas verdes adentrou a cúpula, seguindo até o biombo no canto do recinto. Mamba não parou o que fazia, permanecendo atento as informações que em breve forneceriam o que tanto almejava. Tomando sua forma humana, Eriz colocou o manto prateado atrás do móvel, antes de se aproximar devagar do feiticeiro, a mão pousada na lateral do quadril. Tinha feito uma parada antes de prosseguir ao encontro de Mamba, para cuidar de suas feridas e alinhar uma desculpa para sua falha, mas, com as últimas informações que recebeu, não havia como esconder o caos que a missão se transformou. — Conseguiu se livrar do Corvo? — Mamba questionou de costas, inclinado sobre o pergaminho, seu longo cabelo prateado ocul
No quarto de Cedric, os empregados terminavam de atender às ordens dele, seguindo as exigências costumeiras sobre a temperatura da água, as essências perfumadas e os óleos relaxantes a serem utilizados. ― Espero que tudo fique do seu agrado, minha rainha ― disse Cedric abraçando-a por trás, o queixo apoiado na cabeça dela. Ela assentiu, observando tudo com admiração. Os empregados se retiraram após finalizar a preparação do banho, deixando Cedric e Selene a sós no quarto. Cedric a girou em seus braços e começou a despi-la, os dedos deslizando por cada centímetro de pele exposta, os lábios beijando-a, enquanto devagar a conduzia até a grande e luxuosa banheira. Entrou primeiro na reconfortante água quente, acomodando a esposa entre as pernas, o vapor envolvendo seus corpos enquanto as esferas acima deles, carregadas de fogo, iluminava suavemente o quarto. O corpo de Cedric de encontro ao dela dava sinais de querer bem mais que um inocente banho, porém, ele resistia por ter necessi