As mãos quentes de Nathaniel me apertavam firmemente contra seu corpo, a cada batida de suas asas éramos impulsionados para mais alto. Mesmo vivendo aquele momento, ainda não entrava na minha cabeça que estávamos voando.
— Eu não acredito que estamos...
— Eu sei, é uma das melhores partes dessa vida que eu tenho.
— Todos os demônios tem asas?
— Não. Só os importantes. - ele piscou em minha direção e eu ri. — Segure-se! - ordenou, embora não precisasse. Eu estava tão colada a ele quanto era possível, e eu sabia que ele nunca me deixaria cair. Nathaniel deu um impulso forte para cima e logo depois nos vir
— Você está bem? - estávamos na mesma posição, corpos colados e unidos pelos nossos sexos, quando sua voz ecoou baixinho em meu ouvido. Assenti com a cabeça, incapaz de achar minha voz naquele momento e senti meu corpo se arrepiar sem minha permissão, reagindo ao timbre gostoso da sua voz. Eu estava completamente envergonhada, tínhamos acabado de fazer sexo e meu corpo estava pedindo por mais daquilo. — O que foi? Está quieta, arrepiada... - suas mãos passaram lentamente pelos meus braços. Prendi os lábios entre os dentes para não deixar o suspiro escapar. Nathaniel afastou seu corpo do meu e se jogou ao meu lado. Meu corpo automaticamente sentiu falta do seu calor. Olhei para ele no exato momento em que ele levava a mão até o meio de suas pernas e eu o via retirar uma camisinha, que eu nem tinha percebido ele colocar. Desviei o olhar enquanto corava. — Quer voltar? — Eu estou bem. - me
— Será que eu consigo tomar um banho rápido? - murmurei antes que nos descêssemos. Ele me pediu que esperasse e desapareceu da minha frente em um piscar de olhos. Antes que eu pudesse pensar em algo ele estava de volta. — Dá sim, mas precisamos ser rápidos. - eu assenti e ele pegou em minha mão, nos levando escada abaixo. Ainda estava completamente escuro e eu tinha ciência de que não tínhamos demorado tanto assim, então todos estariam dormindo profundamente. — Vou ficar de olho. - já tínhamos chegado ao banheiro. Nathaniel esperou na porta e eu me encaminhei ao último boxe. Tomei um banho rápido e esfreguei o meio das pernas com cuidado, temendo sentir algum tipo de dor, mas está tudo normal. Terminei o banho mais tranquila e me sequei rapidamente. Dispensei a calcinha suja e vesti a camisola fazendo uma careta de nojo. Eu queria mui
As mãos grandes de Nathaniel tocaram meu corpo com firmeza, puxando meu corpo para o seu com rapidez e uma certa brutalidade que me fez estremecer. Dessa vez o culpado não era sua temperatura e sim seus olhos famintos sobre o meu corpo, devorando-me lentamente. Seus lábios desceram sobre o meu e sua língua encostou-se suavemente sobre meu lábio inferior. Nathaniel sugou levemente e terminou com uma mordida fraquinha, fazendo-me entrar em colapso. Era como se eu estivesse queimando! Meu corpo estava pegando fogo, queimando lentamente e o centro desse fogo era entre minhas pernas. Mas não era uma sensação ruim, pelo contrário, era tão boa que eu tinha medo de perder a razão e deixar que meu corpo assumisse e fizesse o que bem tinha vontade. Eu queria me perder em seu corpo para sempre, queria toca-lo, beija-lo como ele fazia comigo. Queria faze-lo perder o controle, como ele me fazia perd
Sem pensar duas vezes ele direcionou meu dedo aos seus lábios e fechou os olhos enquanto sugava. Abri a boca em busca de ar, mas somente gemi, pois foi naquele exato momento em que o senti invadir-me de uma só vez. Seu pênis não estava com camisinha e senti-lo diretamente em contato com a minha carne, extremamente quente, era extremamente gostoso. Nathaniel tirou meu dedo de sua boca com brusquidão para somente passa a garra ali aumentando o corte e voltando a chupa-lo com vontade, enquanto começava a se mover lentamente. Estremeci colada a ele e senti o prazer tomar conta do meu ser e se transformar em um orgasmo arrebatador. Eu estava gozando como nunca. Abri os olhos no exato momento em que ele abria os seus. Minha boca se abriu em choque ao ver os olhos de Nathaniel completamente vermelho, não somente sua iria, mas sim seus olhos vermelhos. Aquilo me assustou bastante, mas ao invés
— Amanhã acaba seu castigo. - a voz de Nathaniel ecoou depois de um tempo. Já tínhamos comido, ou seja, eu comi uma comida que ele comprou que estava muito boa por sinal. Nathaniel tinha inclusive me torturado com uma serie de cócegas até que eu dissesse em alto e bom som que não estava brava por ele andar invadindo meus pensamentos. Eu tinha até obrigando-o a me levar ao banheiro para tomar um banho e escovar os dentes, e agora estávamos aqui. Ambos deitados na nossa cama improvisada feita de cobertores. Eu não conseguia acreditar que tinha dormido esse tempo todo e perdido um dia inteiro que eu poderia estar passando com ele. — No que está pensando? - ele parecia ter gostado de saber tudo que eu pensava, tanto que não parava de me perguntar o que eu estava pensando desde que o efeito do que quer que tenha sido aquilo passou. A teoria dele era que ficamos ligados pela mordida que ele me deu. Isso não era normal de acontecer, já que as mu
— Rose? - a voz de Brenda ecoou pelo banheiro me tirando do meu torpor. Terminei de me lavar e puxei a toalha que estava pendurada ali. — Aqui amiga. - sorri fraquinho para ela colocando a cabeça para fora da cortina. Brenda estava com os olhos cheios de lagrimas e as mãos cobertas com minhas roupas. — Aí, Rose. - ela deixou as roupas sob um banquinho que tinha ali e abriu a cortina me puxando para um abraço apertado. — Aí amiga, eu sinto tanto, tanto... Me desculpa por ter obrigado você a ir naquela brincadeira estupida. Me desculpa por ter deixado você descer lá sozinha. - seus braços me apertavam fortes, enquanto ela molhava meus ombros e fungava audivelmente. —Bren, você não tem culpa. E no final foi bom eu ter ido sozinha, senão seriamos nos duas a ser castigadas.
— O que está acontecendo aqui? - a voz grossa de irmã Maria ecoou e seus olhos recaíram em mim amarrada a cadeira, com um pano na boca e depois em Linda, que colocou a faca em suas costas. — O que está acontecendo aqui? Expliquem-se! Laura tira esse pano da boca de Rosemary, por favor. - sua ordem ecoou como um rosnado. Ela se aproximou de Linda e tirou a faca de suas mãos com brutalidade. — Esperem! Ela está possuída. - Linda apontou seu longo dedo indicador em minha direção e eu gargalhei histericamente quando enfim estava sem o pano tampando minha boca. — Estão vendo?! — Eu estou rindo de você, sua ridícula! Me soltem, me soltem agora. - gritei me debatendo e sentindo meus pulsos serem machucados pelas cordas. — Eu juro que vou acabar com a sua raça Linda. — Estão vendo? Olhem o
— Fala baixo. - sibilei pra ele olhando ansiosamente para a porta e esperando em silencio para ver se alguém tinha nos escutado. — Ninguém vai nos escutar. A essa altura todos já devem estar no quarto se preparando para dormir. Inclusive a garota que tentou te matar... — Ela não tentou me matar... — Então quer dizer que ela não estava com uma faca nas mãos? Sua amiga estava mentindo então? - era tanta gente falando junto que eu não consegui notar Brenda ter falado que Linda estava com uma faca. — Me dê um bom motivo para não matá-la agora mesmo por ter encostado em você. — O que? - encarei seus olhos vermelhos que brilhavam em fúria e senti meu corpo congelar. — Não, espera! Não faz isso, por favor. - me aproximei segurando em sua