148. Seus jogos

Gabrielle

     Lucas havia encontrado a forma mais eficaz e precisa de me fazer ceder. Refinou essa habilidade ao ponto de torná-la quase imperceptível, uma obra-prima de manipulação envolta em toques e beijos. Eu, ingênua e vulnerável, deixei que isso acontecesse vezes demais.

     Não era que eu desgostasse de sentir seus lábios nos meus ou suas mãos mapeando meu corpo como se fosse território sagrado. Longe disso. Mas odiava, com uma intensidade avassaladora, como ele fazia questão de desarmar minha mente no processo. Ele me desmontava, peça por peça, até que eu não pudesse lembrar de nada além dele.

     ― Não vai funcionar dessa vez ― murmurei, ofegante, pressionando suas mãos para afastá-lo, com a pouca força de vontade que consegui reunir.

     

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