Julian FaganA minha cabeça não para, dormir não tem sido uma opção e quando acontece é porque cheguei ao meu extremo. Hailey simplesmente decidiu me ignorar, não importava o que eu fizesse. Foi preciso apelar, aceitando ser um investidor do negócio da Hillary que decidiu chamar a Charlotte. A orientei para que não fizesse essa parceria, foi em vão.Hillary precisa amadurecer muito e tem uma chance grande, mas é muito insegura. Chamar a Charlotte não é somente para criar uma empresa de grande negócio e sim para se firmar em alguém. As duas vivem juntas e é capaz de Hillary aceitar qualquer coisa que Charlotte fala, justamente porque não confia em si. Ver Hailey tão perto foi agoniante, parece que me tornei um completamente desconhecido para ela. Mal me olhava. Mas meu pedido de socorro foi real. Não sei o que fazer com Audrey, ela entrou em uma tristeza profunda.Hailey: O que está acontecendo com Audrey? E esse é o único motivo para a Hailey falar comigo. Ah, como estou com vontade
Julian FaganEla não me deixou entra em seu apartamento. Hailey olha duas vezes ao redor antes de entrar no meu carro, depois de ter dando uma volta no quarteirão. Voltamos a estaca zero. Zayn me paga… quero dizer, quem é Zayn mesmo?— Sério? Era mesmo preciso? — Ligo o carro.Hailey deu de ombros e coloca o cinto.— Não quero ser vista com você.Esse é o preço que se paga, após um surto de ciúmes. Todos contra mim.— Um restaurante cheio de barata? — Ironizo.— O pior que você encontrar. — Cantarola
Hailey Conway Dormimos juntos, mas não aconteceu nada. Fico até surpresa, porque Julian não insistiu e somente aproveitamos a companhia um do outro, meu celular havia descarregado e quando deu cinco e pouca da manhã ele me deixou em casa e seguiu para casa dele. Coloco o celular para carregar e fui tomar meu banho.Definitivamente, devo me afastar do Julian, mas tudo me leva a ele e nesse momento é a Audrey. Amo muito aquela menina e é como uma irmã, o que está acontecendo com ela é muito injusto.Visto uma roupa, vou tomar meu café da manhã fora. Fica muito tempo sozinha, minha cabeça começará a imaginar o que não deve.Pego meu celular e saio de casa, ligo o aparelho. Na recepção paro, vendo que tinha uma mensagem da Audrey, Débora entregou finalmente o celular dela. Fui com expectativa para ler a mensagem, mas a cada palavra meu coração aperta.Audrey: Está difícil demais, me desculpa. Fala para todos que por favor me desculpem, não aguento mais Hailey. Por que tem que ser assim?
A cada movimento que o carro ganhava se aproximando daquele condomínio muitas lembranças preenchiam a minha mente. Quando passamos pelos porteiros do condomínio, alguns ficaram surpresos quando me apresentei, parece que dei uma mudada durante esses anos. Seis anos depois voltei. O lugar não está nada diferente desde a última vez que vi, passei o resto da infância e adolescência aqui. Meus pais, por outro lado, se mantiveram aqui até hoje.Hoje o sol brilhava irradiando a sua luz lá do alto, Londres não estava tão iluminada quanto Nova York. Milagre o tempo frio ter deixado esse lugar nesses últimos dias. Estamos na temporada do tempo frio, não estou reclamando. Ser recebida por esse tempo maravilhoso é bem aconchegante, mas foi preciso abandonar os casacos.Quando o taxista parou o carro em frente àquela enorme mansão, ao sair do carro não teve como não parar e olhar para aquela casa tão grande. Nas minhas vindas para cá, quando criança, pensava em como aquela casa podia abrigar as pe
A mulher dona de uns olhos verdes-claro, sua pele branca como a neve e cabelos loiros em um tom puxado para o dourado me olhava com um leve sorriso em seu rosto. Suas mãos em frente ao corpo com tamanha elegância como se fosse a rainha da Inglaterra. Nos olhava com atenção.A nossa relação entre a gente era ótima quando vim morar definitivamente aqui com os meus pais, mas as coisas mudaram depois que decidi devolver todo o dinheiro que sua família pagou pelos meus estudos na faculdade. Não sei se ela levou como ingratidão o que fiz, mas não me sentia bem pelo dinheiro gasto. Meus pais sempre pagaram a escola para mim, o valor não se comparava ao da faculdade, mas deram um jeito.Aceitei o dinheiro naquela época, mas devolvi antes mesmo de me formar. Tinha um objetivo que era dar o melhor para os meus pais e estudei, colocava tudo em prática e graças a Deus tendo sucesso nos meus trabalhos.— Olá, Senhora…— Ah, Hailey. — Levou a mão ao ar com um leve gesto. — Não comece com as formali
Não demorei muito para encontrar um dos donos da casa, mas não era esse Sr. Fagan que estava procurando. Na entrada da sala de frente para a entrada principal da casa, pude ver Julian descendo as escadas. Sua testa levemente franzida parecia estar pensando em algo. Seja lá o que estivesse pensando, não parecia ser uma coisa boa. Encostei no batente da porta observando ele em silêncio.Julian está usando smoking que deixou sua pele com mais destaque, seu cabelo está com os fios bem alinhados para trás deixando seu cabelo castanho bem escuro do que o normal. O olhar sério em seu rosto era bem diferente do jovem de anos atrás que vi pela última vez, Julian está duas vezes maior do que me lembro. Era um homem que gostava de academia e imagino que não seja diferente hoje em dia, seus olhos são da mesma tonalidade que os meus. Seus traços do seu rosto são bem marcantes, mostrando os anos vividos. Aos vinte e sete anos, Julian continua um homem lindo.Levando a mão no bolso de trás da calça,
Julian FaganO estresse aumentou assim que passei pela porta do escritório. Esse dia está uma montanha-russa e a cada muito estou ficando mais atrasado. Apesar de estar com a Hailey estava pouco me importando, vi ali uma oportunidade de mudar meus planos desse dia. Minha mãe já andava de um lado para o outro com o seu jeito possesso de ser. Fiquei tentado em ir atrás da Hailey, a conversa seria melhor do que a conversa que aconteceria entre essas quatro paredes. Hailey, a porta voltou. De porta não tem nada. Sorri, mas não durou muito. Débora me olhava em busca de respostas.— Posso saber o que você estava fazendo? — Ela não espera uma resposta minha. — Já imaginou se a Charlotte visse você daquele jeito com a Hailey?!Passei a mão pela nuca sentindo a tensão do músculo naquele lugar. Vou até o sofá mais próximo e me sentei vendo que a conversa seria longa, Charlotte é uma mulher legal e estou começando a ficar com raiva dela devido à minha mãe. Essa insistência está acontecendo há al
Hailey Conway— Mãe…— Eu não quero sair daqui, Hailey Conway. — Sarah, o tom cortante me fez olhá-la surpresa.Nunca havia aumentado seu tom de voz comigo ou rude, mas só assim para poder ter sua atenção. Depois que Débora chamou Julian, sabia que não seria uma boa ficar ali. Não quero ser e nem saber sobre os problemas dessa família. Encontrando com a minha mãe na cozinha, tentei convencê-la mais uma vez sobre irmos embora daqui.Sarah suspirou e abaixou a cabeça, ela não conseguia nem me olhar nos olhos. — Não te mandei para longe de mim durante esses anos para quando voltasse a gente simplesmente mudasse o que foi construído durante anos. — Limpou a sua mão no pano de prato. — Meu amor, quero que você seja feliz e realize todos os seus sonhos. Não precisa se preocupar com dois velhos, seu pai e eu sabemos nos cuidar muito bem.Senti a minha garganta seca e meus olhos arder, essa sensação que tenho tido durante anos e agora vindo com mais força. Sempre acreditei que meus pais não