Collin
... Ruby é minha, entendeu?!
... Ela é importante para mim, mas você insiste em usá-la como um troféu. Você gosta de exibir a sua exuberante e linda esposa para a alta sociedade. Contudo, é um ser humano desprezível!
... Você não faz ideia de como a humilhou abandonando-a sozinha no dia da lua de mel, Collin Hill!
... Como sabe disso?
... Eu sei de tudo sobre vocês.
Respiro fundo sentindo o meu sangue ferver dentro das minhas veias.
... Sei o quanto você costuma ser frio na cama.
... Um homem de coração endurecido, sem qualquer vestígio de sentimentos.
... A Ruby merece muito mais do que um simples status de primeira-dama, Senhor Hill.
...Ela precisa de homem fervoroso, que a ame e que a deseje de corpo e alma, e esse homem com certeza não é você.
— Filho da puta!
... Você não faz id
Collin— Sabia que eu quase morri de preocupação? — Ela diz, atraindo a minha atenção para si e quando se aproxima para me abraçar faço um gesto pedindo para parar.— Nós precisamos conversar, Ruby —rosno em um misto de raiva e desprezo quando ela para bem na minha frente. Entretanto, não consigo evitar de olhar para a sua irmã que permanece lá no mesmo lugar. Ruby percebe e me lança um olhar irritado. Portanto, ela vai até a porta e a fecha bruscamente, virando-se para mim outra vez e abre um sorriso largo.— Prontinho, querido, sem interferências alheias. Sobre o que quer falar comigo? — Aponto para a poltrona.— Sente-se! — ordeno com frieza e ela volta a se aproximar da cama, sentando-se na beirada do colchão e no ato, ela ergue uma mão para acariciar a lateral do meu rosto.— Voc&ec
Ellen… Oi, meu amor, como você está? Sabia que eu quase morri de preocupação?Vê-la agir assim com tanto carinho com ele é realmente repugnante. Confesso que chego a sentir nojo até da sua voz e desses seus gestos devidamente calculados, dessa sua tentativa patética de envolvê-lo o tempo todo.... A Ruby é uma completa estranha para mim. ... A sua irmã me desonrou, Ellen. ... Eu vou pedir o divórcioRespiro fundo ao me lembrar dessas palavras.Se Collin seguir de acordo com os seus desejos finalmente poderei me livrar de vez de toda dessa loucura de engravidar e pode acreditar, que me livrarei das garras da minha família. Sim, deixarei tudo para trás e me esquecerei de quem eu sou filha. Viverei a minha vida do meu jeito e tentarei alcançar os meus sonhos. Esses pensamentos me fazem arfar
Ellen— Ela provocou tudo isso, mamãe.— Ellen querida, você não é assim! — Ela sibila carinhosa, se aproximando de mim e no ato, segura nos meus braços, fazendo-me se sentar na beirada da cama e se senta do meu lado. — Meu anjo, será que ver, você é a salvação dessa família…— Já chega, mamãe! — Tento me levantar, mas ela não deixa.— Ellen, a Ruby precisa de você agora. — As lágrimas preenchem os meus olhos.— E eu?— Você o que, filha?— Já se perguntou do que eu preciso?— Meu Deus, Ellen você sempre foi a mais forte, a que sempre lutou e conseguiu o que queria. Já a Ruby sempre foi a fraca…— A sua filha é uma vadia, sabia disso? — rosno a interrompendo com brutalidade, poré
Collin — Preciso que me leve para um lugar, Charles — peço assim que consigo me acomodar com cuidado no banco de trás do carro. — Mas, Senhor Hill, o Senhor precisa ir para casa descansar! — O homem contesta, a final, ele está certo. Acabei d receber alta do hospital e o ideal seria ir direto para casa, e me deitar na minha cama. Contudo, há coisas que não dá para deixar para depois. — Eu só preciso resolver uma coisa e então iremos para casa, ok? — Como um bom funcionário, Charles balança a cabeça e liga o motor do carro em seguida. Daniel Carter deve ter respostas para algumas das minhas perguntas, o seu envolvimento com a minha esposa e com a Ellen deve ter algum sentido que eu não estou encontrando e eu preciso descobrir algo que me indique um caminho, uma certeza. Portanto, irei bater na sua porta essa noite e conversaremos olhando nos olhos um do outro. — Pare o carro, Charles! — ordeno assim que o vejo perdido em seus próprios pensamentos, enquanto cam
EllenNa manhã seguinte...— Senhorita Axel, o seu pai está lhe aguardando no escritório.Uma empregada avisa assim que desço as escadas e com um suspiro frustrado vou imediatamente ao seu encontro. Diferente da última vez que estive nesse lugar o encontro sozinho e assim que adentro o cômodo tenho o cuidado de fechar a porta.— Mandou me chamar, papai?— Sente-se, filha. — Ele pede com um leve tom autoritário e eu faço. — A sua mãe me contou sobre a conversa que tiveram ontem. O Collin quer o divórcio, Ellen e ele está determinado quanto a isso, mas isso não pode acontecer de forma alguma.— Papai… — Tento falar, porém, ele me interrompe.— Primeiro escute o que eu tenho para falar, filha. Se esse divórcio acontecer estaremos arruinados, seremos desacreditados pela alta
CollinRuby ou Ellen? Quem está no meu quarto agora? A primeira prova recebi quando aspirei o perfume dos seus cabelos. É doce e suave, diferente do perfume cítrico que senti na última visita da minha esposa. Segundo os seus olhos não ousaram me encarar. Eles estão tímidos e temerosos, e eu sei que a Ruby jamais hesitaria em enfrentar o meu olhar.Ellen Axel.Penso quando adentro o cômodo e a encontro em pé bem no centro dele ainda usando o casaco que cobre quase todo o seu corpo. Resolvo brincar um pouco para ver até onde ela está disposta a levar esse seu jogo. Portanto, fecho a porta e mantendo os meus olhos nos seus me acomodo em uma poltrona que fica do lado da cama.— Livre-se desse casaco! — ordeno, mantendo o meu tom rude e seco, e ansioso a observo puxar a respiração. Ellen hesita como sempre faz, porém, dessa vez ela me olha nos olhos e c
Collin— Collin! — Ellen volta a gemer assim que o beijo para e louco de paixão, saio de dentro dela para trocar a nossa posição em seguida. A visão do paraíso, devo assim dizer quando a ponho de quatro para mim e após colocar uma camisinha escorrego para dentro dela, pressionando o seu corpo para baixo e começo a me mexer outra vez.— Você me enlouquece, Ruby! — rosno rudemente entre dentes, completamente entregue ao seu prazer. — Você tem o hábito de me levar ao meu limite. — Aumento o meu ritmo à medida que sibilo essas palavras. — Gosta de me levar do céu ao inferno, não é? — inquiro, a puxando para mim outra vez, colando as suas costas suadas no meu peitoral e levo a minha boca ao lóbulo da sua orelha. — Não é? — exijo a sua resposta.— Oh, céus! Sim! Sim! — Ela geme perdida em sensações.— Diga-me quem é você? Me diga! — exijo com um rosnado áspero.— Eu… sou… a sua Ruby. — Ela fala com dificuldade.Merda, não é isso que eu quero ouvir!— Diga que você me pertence!— Eu sou sua,
Collin— Bom, meu amigo, eu vou deixá-los a sós. — Eduardo fala se levantando da sua cadeira e imediatamente ele caminha para a saída.O meu peito infla com a expectativa de que Ellen tenha vindo ao meu encontro, porém, não vejo motivos para ela me procurar nas primeiras horas do dia. O som do salto alto batendo contra o piso lustroso me faz encará-lo e logo os meus olhos passeiam pelo elegante bico fino negro, subindo por suas pernas, encontrando a barra de um vestido simples. Meu coração dispara quando fito a boca cor de rosa e logo depois um par de olhos castanhos escuros completamente tímidos.Ellen!Penso engolindo em seco, porém, o seu perfume cítrico invade a minha sala, deixando-me confuso.— Collin! — Uno as sobrancelhas irritado por não conseguir discerni-las no meio dessa droga de teatro. — Como você está