Dias atuais…
— E então Mary, como vai minha querida irmã? — perguntou Kyra passando uma faca no rosto da irmã que não responde. — Não vai me responder Mary? Foi essa a educação que nossa mãe te deu?
— Você sumiu Kyra…
— Só fiz o que você pediu, pediu não… mandou. — suspirou Kyra frustrada. — Você lembra Mary? Quando eu voltei de Salem e descobri que nossa mãe estava morta? Eu quase te implorei pra me mostrar o túmulo dela e você não me mostrou… Mas tudo bem eu não guardo ressentimentos, mas irmã? Lembre-se que tudo que vai, volta!
Kyra saiu dali, e Ashley se aproximou.
— Mary?
— Mãe? Ai meu Deus. — Mary abraçou a mãe emocionada.
— Sua irmã guarda muita mágoa de você!
— Eu também tenho dela mãe. — afastou-se da mãe mudando de assunto. — A Emma cresceu mãe, e se transformou em uma mulher linda..
— Onde ela está filha?
— Acho que na casa dos Griffin… eu não sei mãe, preciso encontrá-la..
— Você disse a casa dos Griffin? — Mary apenas assenti. — Mas o que é isso Mary Campbell? Vocês se misturam com os Griffin agora? Está louca minha filha?
— Mãe… — começou tentando evitar que sua mãe se alterasse mais.
— Não Mary! Eles nos queimaram vivas…
— Nos queimaram não, queimaram seus ancestrais que praticavam magia negra… nós não temos nada a ver com isso! — disse Mary alterada, trazendo para si os olhares incriminadores de seus ancestrais que ali estavam presentes. — Eu convivi com eles mãe, eu vivi na mesma casa que eles, eles não são esses monstros que vocês tentam passar.
— Mary…
— Ezra tem um jeito duro, mas é um ótimo rapaz, que aliás está sempre cuidando da minha Emma. Andrew também é um bom homem!
— Sua irmã é quem está certa, você mudou Mary… e eu abomino a pessoa que você se tornou.
— Acho que meu maior erro foi não ter te expulsado do clã assim como fiz com sua filhinha. — disse Kyra aproximando-se.
— Não seja por isso, eu me retiro do seu clã de merda…
Dito isso Mary saiu dali e partiu de volta para o casarão na esperança de encontrar sua filha.
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— Como você conseguiu voltar Emma? Quer dizer Ezra e eu vimos você morrer, você morreu nos nossos braços, não faz sentido você ter voltado! — disse Johana após ajudar a amiga que estava debilitada.
— Aquele clã das Madison voltou, pelo que eu entendi, as Campbell também são Madison, vai ver foi isso… — disse Ethan tentando entender o quebra-cabeça a sua frente.
— Na verdade não! Parece que os Griffin tem um chama em me arrumar problemas. — sentou-se na cama, tampando a garrafa de água que estava em suas mãos. — O que vocês devem e podem saber é que fui expulsa do clã, sou uma bruxa perdida, sem rumo e sem clã. Tenho uma razão para ter voltado, mas não posso cumprir minha missão assim. — mostrou o corpo machucado. — Preciso me reerguer.
— Por que o Ezra não pode saber que você está viva?
— Ainda não é hora Johana, em breve todos saberão, mas o momento não é esse!
— Você não pode ficar aqui, Ezra virá no fim da tarde. Ele até me fez, fazer um feitiço de conservação pro seu corpo ficar intacto.
— Vocês são bruxas, não tem algum feitiço que vocês possam fazer?
— Magia exibicionista, vi isso em Nova Orleans.. nós podemos tentar.
— Certo, mas vocês estão esquecendo onde a gente vai esconder ela?
— Na casa da sua vó Johana…
— Isso não vai dar certo. — disse agoniada.
— Quer parar de ser negativa? Vai me esconder na sua casa ou não?
— Claro né Emma..
— Ótimo! Ethan preciso que busque algo de Ezra para mim, preciso que seja rápido.
— Qualquer coisa? — Emma assentiu e o mesmo saiu em busca de alho de Ezra que pudesse ser usado no feitiço.
— O que deu em você? Está diferente…
— Nada Johana eu apenas estive no submundo, leva tempo até se acostumar, não foi nada fácil passar pela morte.
Após alguns longos minutos em silêncio, Emma volta a falar.
— Tem alguma roupa que eu possa usar? Vou precisar dessa para o feitiço.
Johana entrega roupas para a amiga, que rapidamente se troca.
— Essa camisa serve? — pergunta Ethan com uma roupa de Ezra.
— Serve sim Ethan, muito obrigado.
Emma mistura as roupas dela e de Ezra para começar o feitiço.
— Vai fazer feitiço sem olhar no livro Emma? — disse Johana, estranhando o comportamento da amiga.
— É um feitiço simples, não precisa de livro.
Emma fecha os olhos e faz seu feitiço.
— Deu certo?
— A gente só vai saber se o Ezra vir aqui.
— Eu ainda acho isso loucura, acho que o Ezra deveria saber que você está viva.
— Eu não acho Johana, Emma é e sempre foi o ponto fraco dele, se ele descobre sobre ela pode perder o foco, e você sabe que a guerra tá proclamada.
— Certo, estou vendo que hoje não tenho voz… então vamos Emma para casa.
Partem para a casa da avó de Johana, e Emma pede para que mantenham-na informada.
Johana e Ethan partem de volta para o casarão.
— Onde estavam? — pergunta Ezra, inclinando o corpo para frente, rodando o anel de caveira em seu dedo.
— Com Emma. — disse Johana. — Escuta, Ezra não é melhor a gente enterrar ela não?
Ezra empurra Johana na parede com a mão em seu pescoço.
— Nunca mais repita isso… eu vou acabar com aquele clã de infelizes e a magia que estava naquele amuleto vai trazer ela de volta, você entendeu?
— Entendi… — disse Johana tossindo com a mão no pescoço após Ezra a soltar.
— Ótimo!
— Ezra temos visita. — disse Andrew entrando no cômodo, em seguida puxa Mary mostrando-a a todos.
— Puta que pariu… — soltou Ezra ao ver Mary.
O ano era 1655, Seattle era apenas uma cidade comum, sem ao menos um nome. Porém era uma cidade que despertava grandes interesses principalmente por seu histórico com criaturas místicas.Nem tudo são flores e como já esperado a cidade se dividiu, os acontecimentos daquela época afastaram a família fundadora de Seattle, a família Griffin. Que 250 anos depois retorna de volta a cidade a procura de um mal que ameaça sua cidade e todos aqueles que amam.Acompanhe Ezra Griffin nessa longa jornada, que o leva a caminhos totalmente diferente do que o jovem pensava, com brigas, intrigas, assassinatos e paixões.
A cidade de Seattle nunca esteve tão calma... Até agora.Com a chegada de Ezra Griffin à Seattle, bruxas e lobisomens se preocupam com a aliança das clareiras, já que Ezra por ser neto do maior fundador da cidade, Vladimir Griffin, tem 70% de chances de assumir a presidência da aliança.A notícia de que Ezra havia chegado à cidade se espalhou e logo foi proposta uma reunião com os membros da aliança.Os membros da aliança estavam todos reunidos em um escritório particular no centro da cidade, quando se assustam com uma sombra entrando na sala. Um homem alto, dos cabelos pretos arrepiados e olhos azuis, vestido em uma blusa amarrotada, jaqueta de couro preta e uma calça jeans preta. Esse homem era Ezra.— Olá companheiros, meu nome é Ezra Griffin como todos vocês já devem saber. Peço que humildemente se apresentem. — disse Ezra com um sorriso de lado debochando dos colegas.— Me chamo Greta Madison, eu represento o caldeirão das bruxas de Seattle—
Em poucos minutos Ezra chega na casa de Mary, ele é atendido por Charlie.— Olá?— Sua mãe está? Pergunta Ezra.— Minha mãe? — Questiona Charlie.— Quero dizer sua madrasta, ela está?Emma aproxima-se da porta e diz:— Ela está sim pode entrar. OH MÃE VISITA PARA VOCÊ. Só um minutinho ela já está vindo.Ezra observa a garota dos cabelos ruivos e olhos castanhos claro, admirando-a.— Obrigado! — Ezra agradece gentilmente à garota.Em quanto esperam por Mary, Charlie faz algumas perguntas à Ezra.— Quem é você?— Ezra Griffin. — Responde Ezra em tom sério.— E
A situação entre Emma e Charlie era cada dia pior, o que fazia com que Ezra estranhasse tal situação. Ele sempre os observava cuidadosamente e aos poucos ele se aproximava de Emma.— E você bruxinha como se sente voltando ao treino? — pergunta Ezra— Pra falar a verdade, eu não estou necessariamente voltando ao treino, já que eu nunca pratiquei magia antes, pode se dizer que estou começando a treinar. — Responde Emma.— Uau. E como se sente em relação a isso? Como se sente sendo a mais nova bruxa do clã das Campbell?— Só para começar eu não sou uma bruxa, e odeio fazer feitiço, só faço parte desse treino por que você obrigou todas as bruxas a treinaram.— Como assim você não é uma bruxa? Você é parte do clã das Campbell. Não deveria renegar tanto assim suas origens. E eu não obriguei apenas exigi!— Tanto faz, e eu não renego, mas faz séculos que abandonamos a bruxaria. Só queremos
Enquanto o casarão "pegava fogo" com as confissões de Johana, Mary buscava informações sobre o assassinato chegando na casa da bruxa que foi encontrada morta.— A senhora é Rosa a mãe de Catherine?— Sou eu sim e você quem é? — responde Rosa mãe de Catherine.— Sou Mary, eu faço parte da aliança das clareiras, queremos saber o que houve com Catherine, para tentar achar o culpado e puni-lo.— Entre. Eles podem estar nos observando! — disse Rosa. Olhando aos redores, assustada.— Eles quem senhora?— Entre. — disse Rosa, puxando Mary para dentro de casa.— A senhora pode me explicar o que está acontecendo?— Ela disse que eles viriam, ela disse, e agora ela está morta. — disse Rosa chorando.— A senhora está falando de Catherine?— Ela e o namorado saíram uma noite e voltaram desesperados. Ela estava assustada d
Não demora muito todos chegam ao necrotério.— O feitiço e muito forte, Mary se importa em acompanhar? — pergunta Johana.— Tudo bem eu acompanho junto com Emma.Johana então começa a murmurar seu feitiço, em seguida começam Mary e Emma.— show me the killer, show me the killer.Uma onda de ar gelado invade a sala do necrotério. As luzes começam a piscar, então Johana sob um forte impacto cai no chão, ao levantar ela se vira para Ezra.— Você, foi você quem matou eles. — disse Johana assustada.— O que? — disse Ezra sem entender— A visão da Johana revelou você Ezra, revelou seu rosto. — Explica Emma.Todos se olham, os membros da aliança sabiam que não poderia ter sido Ezra.— Foram eles. Estão usando a minha identidade para me incriminar. — disse Ezra furioso.— As pessoas já te odeiam Ezra, s
Ezra está perdido em pensamentos quando o telefone toca, é Mary convocando uma reunião.Antes de chegar a hora da reunião Ezra decide conversar com Emma.— Como está se sentindo? — pergunta Ezra— Estou bem. — Responde Emma, enquanto folheia algumas páginas de um livro.— Posso te fazer uma pergunta?— Pode claro. — disse Emma, guardando seu livro.— Por que você me trata bem? Você não tem medo de mim igual os outros? — pergunta Ezra envergonhado.— Porque você sempre me tratou bem. É recíproco, você se preocupou comigo e me ajudou quando eu precisei.— Você também não acha que eu sou um monstro?— Que monstro que nada, eu até acho você muito bonzinho. Você não é o mesmo de quando você chegou Ezra, onde está aquele cara mandão? Que colocava medo só de olhar? Você está diferente e eu admiro, muito isso. — disse Emma com um brilho nos
Ezra, Andrew e Taylor correm em busca de respostas. E o caminho e reto, a casa de Martim. Ao chegarem todos se posicionam, Andrew e Ezra se escondem, enquanto Taylor chama Martim, que logo sai para fora de casa, nesse momento Andrew o surpreendente por trás o imobilizando e Ezra sai de dentro da Mata.Ezra inicia uma conversa com Martim.— Nós vamos conversar um pouquinho e, é bom você cooperar. — disse Ezra, mostrando suas presas.— Me solta. — Grita Martim.— Você não gosta de ficar preso não é mesmo amigo? Como você acha que os vampiros dessa cidade se sentem a 250 anos presos? — disse Ezra, pressionando o pescoço de Martim.— Eu não sei de nada, me solta por favor. Taylor, Taylor me ajuda. — Grita Martim, suplicando por ajuda.— E se eu quebrar um de seus dedos será que você lembraria? — disse Ezra.— Por favor não!!— Taylor. — disse Ezra, sinalizando par