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Seattle -O amuleto... - Capítulo 2

Em poucos minutos Ezra chega na casa de Mary, ele é atendido por Charlie.


— Olá?


— Sua mãe está? Pergunta Ezra.


— Minha mãe? — Questiona Charlie.


— Quero dizer sua madrasta, ela está?


Emma aproxima-se da porta e diz:


— Ela está sim pode entrar. OH MÃE VISITA PARA VOCÊ. Só um minutinho ela já está vindo.


Ezra observa a garota dos cabelos ruivos e olhos castanhos claro, admirando-a.


— Obrigado! — Ezra agradece gentilmente à garota.


Em quanto esperam por Mary, Charlie faz algumas perguntas à Ezra.


— Quem é você?


— Ezra Griffin. — Responde Ezra em tom sério.


— E então é real mesmo, foi você quem matou Greta Madison? Pergunta Charlie, que estava muito curioso para saber a respeito dos boatos espalhados pela cidade.


— Charlie, isso não é coisa de se perguntar!! — repreendeu Emma pela pergunta invasiva do “irmão”. Que em seguida é interrompida por Ezra.

— Não se preocupe senhorita. Respondendo à pergunta do rapaz, sim fui eu sim que matei a Greta, fiz isso porque ela ousou ficar em meu caminho, e farei com qualquer outro que tentar fazer o mesmo!


Antes de continuarem a conversa, Mary vai até a sala. Ao ver de quem se trata ela pede que Charlie e Emma deem licença, enquanto desocupam a sala Ezra observa o desconforto de Emma quando Charlie se aproxima.


— Ezra Griffin, neto do grande Vladimir, a que devo a honra desta ilustre visita? — pergunta Mary, estranhando o rapaz em sua casa.

— Vejo que já sabe quem sou!

— Nada demais apenas rumores sobre, e você é diferente das pessoas da cidade, eu nunca havia o visto antes. Mas o que eu não consigo entender, é porque um rapaz como você está atrás de mim!

— Vamos lá Mary não precisa ser irônica, nós dois sabemos exatamente por que eu estou aqui.

— Não eu não sei querido!

— Preciso de você na aliança.

— Precisa de mim? Posso saber para que?

— Digamos que os atuais membros da aliança não vão muito com a minha cara.

— Você plantou isso, você e sua família desaparecem do nada deixando a aliança completamente sozinha, e agora você volta assim, já causando, Greta era muito amada nessa cidade.

— Blá, blá, blá. Preciso de alguém em quem eu possa confiar!

— Por que eu te ajudaria? E por que você confiaria em mim?

— Talvez porque eu li sua ficha completa e descobri que seu marido, pai da sua filha foi morto pela alcateia de Taylor Lohan, que por coincidência faz parte da aliança.

— Bem baixo da sua parte usar esse tipo de informação a seu favor, não acha? — Responde Mary irritada com Ezra.

— Ah por favor vamos lá Mary o que me diz, você estará mais perto do cara que assassinou seu marido, se juntarmos nossas forças poderemos reconstruir a aliança.

— Oh querido eu conheço sua tática, você é do tipo que só se importa com si próprio, mas mesmo assim eu lhe garanto que pensarei a respeito.

— Já é um começo, só por favor não demore muito para me dar a resposta ok?

Ao concluir a conversa Ezra segue para casa, porém segue intrigado com o desconforto de Emma quando Charlie se aproximava. Mas isso não fica na cabeça de Ezra durante muito tempo, ele tinha outras preocupações, como descobrir onde estavam os vampiros da cidade.

Seattle logo começou a sofrer o impacto das novas mudanças de Ezra, vampiros de vários lugares do mundo começaram a chegar na cidade, alguns deles só queriam beber e curtir, mas um grupo em específico não, eles já chegaram causando, queria saber quem mandava na cidade. O grupo arrumou uma grande discussão em um bar na cidade, por sorte Ezra estava no local e tentou amenizar a situação.

— Companheiros qual o motivo de tanta discussão? — pergunta Ezra virando-se para ver quem era o grupo, mas ver a marca que o grupo possuía no braço, percebe que aquele grupo ele já conhecia. Sua expressão de felicidade logo some dando espaço para a seriedade.

— Vamos até a minha sala. — disse Ezra.

O grupo com dois homens e uma mulher segue Ezra.

— Vejo que encontraram uma nova casca. — disse Ezra

— Essa aqui é bem bonitinha não acha Ezra? — responde uma moça alta, dos cabelos loiros, chamada Verena.

— O que estão fazendo em Seattle? — pergunta Ezra, com uma preocupação estampada em seu rosto.

— Ficamos sabendo que você estava liderando essa cidade e viemos, nos certificar. — Pergunta o jovem, Alac.

— Já viram o que queria. Agora podem ir embora.

— É realmente uma ótima cidade, uma cultura incrível. É Ezra gostamos muito do que vimos. — disse um rapaz chamado Zick.

— Ótimo e daí?

— Nós gostamos tanto que queremos para nós. — Responde Zick com seriedade no rosto.

— Hahaha. Sinto muito não posso ajudar. — disse Ezra debochando do grupo.

— Oh Ezra não estamos pedindo nada de mais, apenas o que você nos tirou em Amsterdã. — disse a moça Verena, enquanto alisa os braços de Ezra, na tentativa de seduzi-lo.

— Sinto muito linda, não vai rolar! — Responde Ezra, retirando mão da moça de seu braço.

— Olha aqui Ezra é bom você cooperar conosco, ou as coisas vão ficar feias por aqui. — Responde Verena irritada.

— Não estamos mais em Amsterdã, e aqui quem manda sou eu, então é bom vocês irem baixando sua guarda. Essa cidade e minha e não tem negócio. — Exclama Ezra com ar de superioridade.

— Pelo pouco que vimos, chegamos à conclusão de que esse povo não gosta muito de você, estou errada querido Ezra? — Continua Verena.


— Isso não é problema seu. Acho que esqueceram do que aconteceu em Amsterdã não é mesmo?


— Calma vampirinho, só estávamos dando uma volta e conhecendo a cidade nada demais. — Responde Alac na tentativa de acalmar Ezra.


— É isso aí Ezra, nós já estamos indo, mas vamos voltar. E bom ficar atento! —disse Zick.


— O recado foi dado Ezra! Termina Alac.


O homem pisca para Ezra enquanto vai embora.


Acontece que em Amsterdã o grupo sequestrava pessoas, abusava e depois tomavam pose de seus corpos, Ezra não concordava e se rebelou, todo o empório conquistado pelo grupo, Ezra derrubou.


Uma onda de preocupação tomou Ezra, que ficou tentando entender o que aquele grupo estava fazendo em Seattle, e como descobriram que era ele quem liderava a cidade.


                           *************

Ao amanhecer do dia Mary Campbell vai até o casarão.

— Mary, você aqui tão cedo não me diga que... — Pergunta Ezra, que em seguida é interrompido por Mary.

— Eu aceito sua proposta, me torno a partir de hoje a representante oficial das bruxas na aliança das clareiras.

Ezra vibra de alegria seu plano estava dando certo, ele já tinha uma a seu favor. —E agora qual seria o seu próximo passo?

Horas depois Ezra apresenta Mary ao pessoal da aliança.

— Essa e Mary Campbell, ela será a representante das bruxas. Eu espero que ela seja bem recebida pelos cavalheiros.

— Seja bem vinda Mary! — Respondem Martim e Taylor.

— Obrigado rapazes! Responde Mary, gentilmente com um sorriso em seu rosto.

— Agora que estamos todos reunidos, podemos dar início a nossa reunião! Me diga senhor Taylor como as coisas funcionam por aqui? Mary e eu precisamos nos famíliarizarmos como tudo isso. — disse Ezra

— Não é nada fora do normal, e simples nos encontramos uma vez na semana, e contamos cada novo acontecimento.

— Que tipo de assunto vocês tratam nesses encontros? — pergunta Ezra

— Assuntos relacionados ao nosso povo, por exemplo eu tenho que me certificar que está indo tudo bem com os lobos, tenho que ter certeza que o feitiço que prende nossa forma de lobo ainda está funcionando, e tenho que me certificar que os mais novos não vão fazer nada que possa ativar a maldição. — Responde Taylor.

— Entendi. E você martim, o que um humano pode oferecer para uma aliança como está? — Pergunta Ezra.

– Como eu disse na semana passada sou responsável pelos humanos e pelos depósitos da aliança. O meu dever e cuidar para que os humanos não saibam dessas criaturas místicas que vivem entre nós. — disse Martim.

— Criaturas místicas, e assim que você chama seus companheiros? — questiona Ezra, intrigado com a forma de Martim se referir a ele e os companheiros.

— E não é isso que vocês são?

— Corajoso você meu caro. Você falou que cuida dos depósitos, que depósitos são esses? — pergunta Ezra.

— Todos os meses os membros da aliança recolhem com suas comunidades uma certa quantia. Que serve para ajudar a manter a aliança de pé, e para ajudar a manter os segredos dessa cidade escondidos. — disse Martim, entregando papeis de transferências para Ezra.

— Quem te nomeou responsável por esses depósitos? — pergunta Ezra, folheando os papeis entregue por Martim.

— Ninguém, simplesmente sou eu! — disse Martim.

— Então a partir de hoje não é mais você quem cuida dos depósitos! — disse Ezra rasgando os papeis.

— O que? Sempre fui eu, Greta e Taylor nunca reclamaram, nunca tiveram problemas com isso!? — disse Martim incrédulo.

— Greta não está mais entre nós, e Taylor eu diria que é um cara esperto e vai saber o que é melhor para aliança. A partir de hoje essa função será da nossa querida Mary. — Termina Ezra, que é interrompido por Mary.

— O que? Está de brincadeira Ezra?!

— Não conteste, minha querida. Então já sabemos as funções de Taylor e martim, mas me digam qual era mesmo a função de Greta Madison? — Continua Ezra.

— Ela tinha que impedir as bruxas de usarem magia! — Responde Taylor.

— Pois fiquem sabendo que agora será diferente. — Disse Ezra, sem disfarçar seu descontentamento, que logo é coberto pela ironia.

Ezra pede que Mary treine as bruxas mais novas no casarão. Ele queria que a cidade voltasse a ser o que era há 250 anos atrás...

Assim foi feito bruxas de todas as idades andavam pelos arredores do casarão. Mary, sua filha Emma e seu enteado Charlie, mudaram-se para o casarão, para treinar as bruxas.

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