15

VIRGÍNIA

Aquela era uma das raras manhãs em que Virgínia acordava antes de Fred. Sempre quando despertava na cama do quarto em que ele dormia, o homem já havia se levantado. Aproveitou o momento raro para observar o marido dormindo, a expressão sisuda ficava mais suave, o semblante leve e ele parecia até mais novo.

Não sabia em qual momento tinha se apaixonado pelo esposo, mas aconteceu. Nem tentava mais lutar contra aquele sentimento, era sem sentido, não adiantava. Contornou a barba dele com um dedo, sem conseguir se conter, queria tocá-lo o tempo todo.

Os olhos castanhos se abriram e a observaram, serenos. Ele tinha um meio-sorriso estampado no rosto e nem era mais tão raro.

- Eu estava pensando… você não acha melhor se mudar para o meu quarto? - perguntou, tímida, enquanto acariciava o rosto dele.

- Por quê? – ele repousou o braço em sua cintura, trazendo-a para mais perto.

- Eu me sinto estranha tendo que me esquivar para me encontrar com meu marido na minha própria casa. – ela
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