Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Faça Como Quiser
Steve levou Samuel para o hotel em que as crianças e vovó Sofia estavam, para deixar os dois conversarem. Quando saíram, com Samuel muito contrariado por acaso, Danilo virou para Maya, que estava sentada sem te-lo encarado nenhuma vez e falou: — Aqueles vídeos são montagem! — Tudo bem, Danilo. Nós temos um contrato de casamento e eu vou seguir como o combinado. — Não está tudo bem, Maya. Minha imagem está manchada e você acredita em algo que não é verdade! Maya levantou e lhe entregou seu celular, pra ele passar todas as imagens que ela recebeu desde a visita de Hanna, e foi para a cozinha fazer um café. Danilo não acreditou naquilo, alguém estava querendo ferrar com o casamento, e algo lhe dizia que era a irmã! E pior, como ele iria desmentir aquele vídeo, sem contar pra ela que era impossível ele tocar em Hanna, a tempo de se casarem? Foi atrás dela e a encontrou parada na pia, olhando para um ponto invisível: — Maya, todas essas imagens foram montadas. — Está bem, Danilo
Subindo Pra Cabeça
Na noite do casamento, Danilo ficou furioso. Se lembrou que estavam sob os holofotes, por se casarem mesmo com um vídeo escandaloso daqueles rolando nas redes sociais. Hanna apareceu na cerimônia na mansão com Alícia e Jenny. Denny deu uma declaração à imprensa, que estava acompanhando nas proximidades, dizendo que aquele era um vídeo íntimo de seus arquivos que foi ele mesmo quem fez, e que gostaria tanto quanto Bukaiter de encontrar e punir o responsável pela montagem que denigre a imagem da esposa dele. Os seguranças o procuraram pra saber se podia deixar Alícia entrar e ele mandou expulsar todo mundo, inclusive Hanna. Mas Maya o chamou de canto e disse: — Deixe que ela presencie. Já estamos casados, nada muda isso. Esse casamento não é para afastar os gaviões de cima de você? Então deixe que ela tenha a certeza de que estamos casados. — Maya, não acho isso inteligente. Você tem alguma dúvida de que ela esteja envolvida nessas armações? — Nenhuma. Nem ela, nem Hanna. — E m
O pai de Justin
Jenny, Hanna e Alícia estavam reunidas no apartamento de Alícia decidindo os próximos passos do plano delas. Naquela semana, Alice tinha suspendido o pagamento do enfermeiro que estava alterando os resultados de John Lee. Jenny não gostou muito do que aconteceu, mas Alícia estava explicando o quanto era necessário: — Cara, o enfermeiro avisou que se continuar, vai dar ruim, muito ruim! O seu marido, Dona Jenny, vai acabar ficando com muitas sequelas se continuar todo esse tempo em coma. Precisava suspender a medicação e a alteração dos exames para ele poder fazer a cirurgia. Se ele morrer, nós vamos ser consideradas assassinas! E não é a intenção. E vocês duas deveriam estar muito preocupadas de ele não morrer, afinal é seu marido e seu pai. — Na realidade, Alícia, de nada adiantou manter John Lee doente, sendo que Maya casou do mesmo jeito com o Bukater! — Vocês duas também não fizeram a parte de vocês. Eu estou investindo dinheiro e tempo, e agora eu estou até desempregada! E
Será?
Desde o casamento, Maya corria de Danilo! Justin naquela manhã chamou sua atenção à mesa do café: — Mamãe, amanhã vou para o sítio passar o final de semana com a vovó Sophia. Você se lembra, né? Maya congelou! Isso queria dizer que não teria desculpas para Danilo voltar para o quarto deles! Ela não poderia permitir. Não só porque ele passou mais duas noites fora de casa, além da noite de núpcias deles, provavelmente se aliviando em Alícia. Mas também porque nao sabia se conseguiria se controlar dormindo na mesma cama que ele! Desde que o conheceu, ela tinha pensamentos sórdidos, lembrava dos beijos que ele deu nela, para disfarçar, mas ela não achou que tinha nada de técnico na língua dele invadindo a boca dela como se a estivesse fodendo. Ela sabia que ele a provocava, passava por ela só de roupão, com o pênis ereto provocando pensamentos alucinantes e lembranças daquele membro enorme, pronto pra entrar em Alícia. E ela queria ter raiva dele por estar fazendo isso, entrando em Alí
Se prestasse atenção
Danilo chegou com Maya chorosa, ela se trancou no banheiro, ele preparou roupas pra ela, deu ordens pra levar almoço no quarto, tomou banho e colocou uma bermuda e uma camiseta. Voltou para o quarto, ela estava secando o cabelo, já vestida. Olhou pra ela pelo espelho, pegou o secador e terminou de secar por ela. Gostava de olhar pra ela, de tocar em seus cabelos sedosos, gostava de que ela estivesse totalmente desarmada e receptiva pra ele. Mas não gostava que pra isso, ela tivesse abatida. Preferia a Maya que o desafiava, que levantava o queixo quando ele entrava, que às vezes ele flagrava olhando para os bíceps dele com cara de safada e ele sabia bem o que ela estava imaginando, depois ela lembrava que acha que não deveria estar fazendo aquilo e desviava o olhar, corada. Preferia a Maya que lutava contra a vontade de se entregar a ele, pois ele sabia que ela existia e estava se divertindo em quebrar suas barreiras pra conseguir vencer essa luta dela com ela mesma! Pensava se era
Lua de Mel
Danilo teve uma noite péssima, sentindo o corpo de Maya junto ao seu. Como não conseguia dormir, ficou pensando em tudo o que descobriu sobre Maya naquele dia. Não deve ter sido fácil pra ela tudo o que passou, e mesmo assim, era uma moça doce, gentil, parecia extrair sempre o melhor das pessoas. Ele pensava o que poderia fazer para tornar a vida dela mais suave. Ainda não tinha amanhecido por completo quando ele se levantou, foi até o escritório e ligou pra Samantha. — Demorou pra me ligar, Danilo. Eu esperava essa ligação uma semana atrás. — Como assim? — Já admitiu que se apaixonou por sua mulher e pelo seu filho? Que já não imagina uma vida sem eles? Que está em dúvida quanto a sua vingança descabida? — Como você sabe de tudo isso, mãe? — Porque eu te conheço, meu filho. Eu te vejo! Desista dessa porcaria toda e vá viver seu casamento. — E deixar os Dawson impunes pelo que nos fizeram? — Você já castigou John Lee demais, e na verdade ele nem é o maior culpado. — M
Produzindo Bodas
Maya ficou encantada com tudo o que viveu naquele dia. Trabalhou em todo o processo de fabricação de vinhos, embora tenha ficado extremamente decepcionada ao final do dia. Porque a primeira coisa que fizeram foi ir pra colheita. Maya e Danilo colheram as uvas e ela ajudou na seleção. Achou aquele processo cansativo, principalmente o tédio no uso do refratômetro (aparelho de medição de acidez e açúcar da uva). Ela acreditava que colheram poucas uvas pra fazer cerca de 200 garrafas, mas o enólogo responsável era Danilo, então ela o seguiu, ajudando a colocar as uvas na esteira para uma nova varredura no processo de qualidade. A cada passo, Danilo ia explicando tudo pra ela, que parou de olhar pra ele como um pegador safado e o vendo como um enólogo sério e competente. Depois do processo da esteira, ela achou que as uvas iriam pro tanque para ser processadas, mas Danilo a mandou para um lava pés enquanto ele foi colocando as uvas em um tonel gigante e ela não acreditou no que estava
Confidências
— Espera! Você está dizendo que esses litros e litros de vinho estão maturando aqui há dez anos? — Ao longo de dez anos! Estão armazenados por ordem cronológica. Venha, vou te levar até os barris que vamos fazer o Bodas. Enquanto eu engarrafo, você imprime os rótulos. — Espera, Danilo. Porque você me deu acesso a seu tesouro? — Porque é nosso tesouro, Maya! Somos casados e não tenho mais nada que seja só meu. Além do mais, o que você vai fazer? Roubar o que é seu? Tenho quatro barris guardados para uma garrafa muito, muito especial! — Vamos criar um vinho de guarda? — Exato! — Uma garrafa de guarda pode custar até cem mil, como você teve a paciência pra produzir um vinho de guarda artesanal? — Muito simples, senhora Bukaiter. Você se lembra de como se sentiu fazendo a pisa? Pois então, eu tenho meus monstros, minhas lembranças onde preciso de alegria. As vezes pisava muito, acabava que ficava com vinho demais. Aí quando vim pra cá, decidi fazer o vinho de guarda com esse