Entramos e a mulher se senta em uma cadeira, sorrindo. Lunna diz algo a Hadja, e caminhamos até a mulher.
— Vamos tomar café no térreo. A visão de lá é magnífica.
— Claro! — responde à moça, pegando sua bolsa. Caminhamos para o térreo.
A visão realmente é magnífica: temos uma vista da praça e do pôr do sol sobre as árvores. Sentamo-nos em uma mesa já arrumada, farta de coisas deliciosas. Olho para Lunna, e ela sorri. Então, quer dizer que ela ligou e pediu para Hadja preparar tudo isso para nós? Hadja aparece e coloca uma xícara na frente da mulher. Minha namorada agradece.
— Então, Lunna, o que voc&ecir
Acordo com o celular tocando. Sem abrir os olhos, começo a procurá-lo no criado mudo e acabo derrubando algo no chão.— Que droga! — resmungo, abrindo os olhos e pegando o celular. — Alô?— Oi, filha! Me desculpe ligar assim, mas já estamos indo embora para casa. — Assim que ela fala, meu sono desaparece imediatamente.— Oi, mamãe! Por que só me avisa agora?— É que desembarcamos antes do previsto, então chegaremos umas 10h30 em casa. Estevam está comigo e tenho algo para te contar. — Suspiro, já pensando que lá vem mais uma novidade bombástica da minha mãe. — Quero almoçar com todos, então ligue para a Kim e
Estou no hospital, atendendo meu último paciente, quando o celular toca. Peço licença, olho para o visor e vejo ser ela. O que será que Yasmim quer? Ela insiste mais uma vez, mas desligo o aparelho.— Me desculpe, senhora Beey. Só precisa tomar esses remédios e cuidar da pressão. Qualquer coisa, volte. É importante cuidar bem desse coração.— Obrigada, Dr. Green — ela responde, se levantando. Entrego-lhe a receita com os medicamentos, e ela se despede, saindo do consultório.Desligo o computador, arrumo minhas coisas e pego minha pasta. Assim que ligo o celular novamente, ele toca de imediato.— Oi! Yasmim, o que você quer? Termino de organizar o material para a minha primeira aula de espanhol. Na verdade, precisei recorrer a tutoriais para entender como estruturar tudo, já que é a minha estreia como professora. Mesmo após conversar com a professora que Adam me apresentou e ouvir suas dicas sobre como conduzir a aula, ainda me sinto insegura. Respiro fundo, tentando afastar a ansiedade, enquanto coloco os itens na bolsa.— Preciso de algo bem doce! — digo para mim mesma, verificando o relógio de pulso. Ainda faltam quarenta minutos para o início da aula.Pegando as chaves, caminho até a porta. Quando a abro, me deparo com Adam parado ali, pronto para entrar.— Oi! Por que não tocou a campainha? — pergunto, dando espaço para ele passar. Ele sorri e me cumpriLunna Rivera - Semanas depois…
Não estou me sentindo bem, estou com um mal-estar e uma moleza no corpo, só quero dormir! Os dias têm sido corridos, e foi pior no dia do casamento da minha mãe. Eu realmente passei mal nesse dia, e acho que foi devido ao estresse. Mas deu tudo certo, e foi tão lindo! Nunca me esquecerei daquele dia.Flashback on.Estamos no The Oceanview of Nahant, em um belo terraço de pedra na praia, do lado de fora, com vista para as águas cintilantes do mar. Minha mãe está linda em seu vestido azul serenity, longo, com manguinhas. Ao seu lado, foi colocada uma cadeira para que Estevam se sentasse. Eles estão tão lindos, tudo está lindo!— Vou te amar por todos os nossos dias, irei cuidar de você e de seu coração até eu viv
O casamento da mãe dela foi muito bonito, fiquei bem feliz com a felicidade dela! Sei tudo o que ela passou e também sei que a felicidade dela é algo que todos nós prezamos.Flashback on.A senhora Arlet está tão feliz, Lunna está quietinha porque está um pouco indisposta. Estou preocupado com ela, mas ela é teimosa e não quer ir ao médico de jeito nenhum, nem mesmo que um médico venha vê-la.— Amor, vamos ao médico, saímos rapidinho.— Não! Eu não quero deixá-la preocupada e muito menos acabar com o seu casamento — ela diz, olhando para a mãe, que está sorrindo e conversando com os convidados. — Já esto
Saio do prédio e entro no carro. Minha visão está embaçada devido às lágrimas, encosto a cabeça no volante e deixo o choro correr livre. A cena que vi na sala não sai da minha cabeça! Ele a beijou, aceitou ela o beijando.— Por que me deixei envolver? Como fui tão burra!Não acho que Adam vá descer atrás de mim, mas não quero correr esse risco! Então dou partida no carro. Estou muito nervosa e, no meio do caminho, começo a sentir umas dores na parte debaixo da barriga. Respiro profundamente e sigo para outro caminho. Paro em uma rua deserta e cheia de árvores, encosto minha cabeça no volante e deixo a dor sair. Imagens dela o beijando não saem da minha mente. Eu não acredito que ele estava me traindo e que tudo foi me
Desde que a Lunna saiu da empresa daquele jeito, não consigo tirar seu rosto da minha cabeça. A decepção em seus olhos fica indo e vindo toda hora, e meu coração parece que vai explodir. Já liguei para ela um monte de vezes, mas ela não atende. Fui à cafeteria, à confeitaria, na casa dela, na casa da Kim, e nada. Não há ninguém! Já liguei para a Kim, e o telefone só chama. Ela não atende. O Evam disse que a Kim saiu e não falou para onde foi. Liguei até para a mãe da Lunna, e ninguém sabe onde ela está.Suspiro, frustrado, e vou para o meu apartamento. Assim que abro a porta, Kim aparece na sala e me joga um sapato. Por um milagre, consigo me desviar dele.— O que você fez, idiota? — ela grita. &mda
Abro os olhos e vejo um teto branco. Movo a cabeça lentamente para o lado e observo várias máquinas, percebendo que estou em um quarto de hospital. Mas o que aconteceu? Tento me sentar, mas não consigo. Meu corpo está pesado, como se algo estivesse me segurando na cama, e essa sensação é horrível. Minha garganta está seca, e não consigo engolir. Sinto uma vontade imensa de chorar. O que houve? Onde está minha filha? Meu marido? Uma lágrima escorre pelo meu rosto.Mexo a cabeça lentamente e olho para frente, onde vejo a porta do quarto. Quero gritar, levantar, quero entender o que está acontecendo. Então olho para minha barriga, e o desespero me atinge. Não vejo minha barriga de grávida. Tento me levantar de novo, mas é inútil. Meu corpo é como chumbo. Começo a chorar, desesperada.Não sei por quanto tempo fico ali sozinha, chorando em silêncio, sem ninguém ao meu lado.— Olha quem acordou! — A voz surge de repente, e percebo uma enfermeira bem na minha frente. Eu estava tão distraída