Não estou me sentindo bem, estou com um mal-estar e uma moleza no corpo, só quero dormir! Os dias têm sido corridos, e foi pior no dia do casamento da minha mãe. Eu realmente passei mal nesse dia, e acho que foi devido ao estresse. Mas deu tudo certo, e foi tão lindo! Nunca me esquecerei daquele dia.
Flashback on.
Estamos no The Oceanview of Nahant, em um belo terraço de pedra na praia, do lado de fora, com vista para as águas cintilantes do mar. Minha mãe está linda em seu vestido azul serenity, longo, com manguinhas. Ao seu lado, foi colocada uma cadeira para que Estevam se sentasse. Eles estão tão lindos, tudo está lindo!
— Vou te amar por todos os nossos dias, irei cuidar de você e de seu coração até eu viv
O casamento da mãe dela foi muito bonito, fiquei bem feliz com a felicidade dela! Sei tudo o que ela passou e também sei que a felicidade dela é algo que todos nós prezamos.Flashback on.A senhora Arlet está tão feliz, Lunna está quietinha porque está um pouco indisposta. Estou preocupado com ela, mas ela é teimosa e não quer ir ao médico de jeito nenhum, nem mesmo que um médico venha vê-la.— Amor, vamos ao médico, saímos rapidinho.— Não! Eu não quero deixá-la preocupada e muito menos acabar com o seu casamento — ela diz, olhando para a mãe, que está sorrindo e conversando com os convidados. — Já esto
Saio do prédio e entro no carro. Minha visão está embaçada devido às lágrimas, encosto a cabeça no volante e deixo o choro correr livre. A cena que vi na sala não sai da minha cabeça! Ele a beijou, aceitou ela o beijando.— Por que me deixei envolver? Como fui tão burra!Não acho que Adam vá descer atrás de mim, mas não quero correr esse risco! Então dou partida no carro. Estou muito nervosa e, no meio do caminho, começo a sentir umas dores na parte debaixo da barriga. Respiro profundamente e sigo para outro caminho. Paro em uma rua deserta e cheia de árvores, encosto minha cabeça no volante e deixo a dor sair. Imagens dela o beijando não saem da minha mente. Eu não acredito que ele estava me traindo e que tudo foi me
Desde que a Lunna saiu da empresa daquele jeito, não consigo tirar seu rosto da minha cabeça. A decepção em seus olhos fica indo e vindo toda hora, e meu coração parece que vai explodir. Já liguei para ela um monte de vezes, mas ela não atende. Fui à cafeteria, à confeitaria, na casa dela, na casa da Kim, e nada. Não há ninguém! Já liguei para a Kim, e o telefone só chama. Ela não atende. O Evam disse que a Kim saiu e não falou para onde foi. Liguei até para a mãe da Lunna, e ninguém sabe onde ela está.Suspiro, frustrado, e vou para o meu apartamento. Assim que abro a porta, Kim aparece na sala e me joga um sapato. Por um milagre, consigo me desviar dele.— O que você fez, idiota? — ela grita. &mda
Antes de embarcar, mando uma mensagem para a Kim avisando que estou indo para a casa da minha mãe e pedindo que não conte ao Adam para onde fui. Também aviso a Hadja que estarei ausente por alguns dias, pois irei para a Espanha ver minha mãe. Deixo claro que ela estará responsável pelo café e pela confeitaria nesse período. Em seguida, informo minha terapeuta e a diretora do orfanato que precisarei de um tempo de afastamento.Ao embarcar no avião, me acomodo no meu assento ao lado da janela. Enquanto olho para a pista escura, sinto como se toda a vida, alegria e sonhos tivessem sido arrancados de mim.••••♥•••••Depois de quase quatorze horas de voo, desembarco. Assim que peg
Acordo e me sento rapidamente na cama. Olho para os lados e vejo que apenas a luz do abajur está acesa. Me levanto, pego a minha bolsa que ficou ao meu lado, do mesmo jeito que deixei, pego a caixa do aparelho, a abro, pego o manual de instruções e começo a lê-lo. Ando até a penteadeira e me sento, tentando ficar relaxada. Tiro o aparelho da caixa e o ligo, começando a medir a pressão, como está escrito no manual. Ela está um pouco alterada, então pego os meus remédios, coloco-os no bolso e abro a porta. Caminho pelo corredor e encontro Estevam no notebook na sala de estar, com mamãe ao seu lado, tomando um chá. Caminho até eles e, quando percebem a minha presença, olham para mim.— Você acordou! — mamãe diz, e eu sorrio, me sentando ao seu lado.
Fico pensando no que ouvi e sobre o que a Kim disse. Me levanto e saio do quarto. Assim que passo pela sala, vejo Estevam sentado no sofá assistindo TV. Me sento na poltrona.— Cadê a mamãe?— Ela foi deitar, estava te esperando até agora pouco.— Me desculpem, eu não estava com cabeça para conversar.— Entendemos, mas saiba que nós nos preocupamos com você e estamos dispostos a te ouvir se precisar — ele diz e sorri. — Como foi o seu passeio hoje?— Fui para Nerja, uma cidade litorânea linda.— Sim, é linda mesmo! As praias são belíssimas e tem o Atalay
O Adam está de um jeito que é de sentir pena, nunca o vi dessa forma. Mas também não posso passar por cima da vontade da minha amiga e dizer a ele onde ela está, se nem mesmo a mãe dela disse onde, quem sou eu para falar? Só preciso respeitar, mesmo sabendo que ela deveria dizer logo a ele e resolverem essa situação o mais rápido possível.Saio do banheiro com a Nate no colo e, como sempre, ela perguntando pela dinda dela. Sempre respondo que logo ela volta e vem vê-la. Meu celular acende e vejo que é uma mensagem da Lunna. Coloco a Nate em cima da cama, seco direitinho, visto sua fralda e roupinha, já que aqui começou a esfriar, e lhe entrego seu brinquedo. Ela começa a brincar e conversar com ele. Pego o meu celular e abro a mensagem.De Lunna: Abro os olhos e vejo um teto branco. Movo a cabeça lentamente para o lado e observo várias máquinas, percebendo que estou em um quarto de hospital. Mas o que aconteceu? Tento me sentar, mas não consigo. Meu corpo está pesado, como se algo estivesse me segurando na cama, e essa sensação é horrível. Minha garganta está seca, e não consigo engolir. Sinto uma vontade imensa de chorar. O que houve? Onde está minha filha? Meu marido? Uma lágrima escorre pelo meu rosto.Mexo a cabeça lentamente e olho para frente, onde vejo a porta do quarto. Quero gritar, levantar, quero entender o que está acontecendo. Então olho para minha barriga, e o desespero me atinge. Não vejo minha barriga de grávida. Tento me levantar de novo, mas é inútil. Meu corpo é como chumbo. Começo a chorar, desesperada.Não sei por quanto tempo fico ali sozinha, chorando em silêncio, sem ninguém ao meu lado.— Olha quem acordou! — A voz surge de repente, e percebo uma enfermeira bem na minha frente. Eu estava tão distraída Arlet Rivera.