Todos já se foram, e ficaram apenas eu e a Lunna na mesa. Em nenhum momento ela me olha. Posso sentir o peso do silêncio entre nós, como se ela estivesse me ignorando de propósito. Quando ela se levanta para sair, uma onda de nervosismo me invade, mas me levanto também, instintivamente. Seguro seu braço suavemente, mas o toque parece pesar mais do que deveria. Seu olhar vai direto para minha mão e, antes que eu possa retirar, ela o puxa de volta com firmeza. Quando meus olhos encontram os dela, vejo apenas raiva.
— Me desculpe por ontem, Lunna. Eu estava bêbado demais e falei coisas sem sentido — minha voz sai mais suave do que eu gostaria, tentando me desculpar de uma forma que não soasse como uma desculpa esfarrapada.
Ela não diz nada de imediato, mas o olhar dela é frio, c
Já faz um tempo desde o casamento da Kim, e foi realmente lindo! Ela estava radiante, e claro que eu e as meninas fomos as madrinhas. O que me deixou nervosa, no entanto, foi que até aquele momento eu não sabia quem seria o meu par, e quando descobri, quase desisti.Adam foi escolhido para ser o padrinho dela — o meu par. Romolo não gostou nem um pouco disso, chegou a voltar para Boston, e isso me deixou muito triste. O irmão de Kim pediu desculpas pelo ocorrido, e Romolo me disse que Adam ligou para ele e os dois conversaram. Romolo contou que Adam estava bêbado e disse coisas que não eram verdadeiras.Fiquei decepcionada. O pior é que, mesmo sabendo que tudo aquilo era mentira, suas palavras ainda me assombram. Eu me arrependi por ter acreditado nelas. No casamen
Nosso beijo é calmo, como se fosse um pedido de desculpas, mas há uma tensão no ar, uma expectativa. Envolvo meus braços em torno do pescoço dele, e ele coloca as mãos em minha cintura. O beijo se intensifica e, quando ele leva a mão até minha nuca, me prende ali. Ele me pega no colo e, sem palavras, me leva para o quarto.Meu coração dispara. Tudo dentro de mim grita que eu não deveria fazer isso. Sinto o medo tomando conta de mim, mas, ao mesmo tempo, uma parte de mim ainda quer acreditar nele. Ele me coloca no chão com delicadeza, mas seus lábios começam a se mover, beijando meu rosto, meu pescoço, e descendo por minha pele. Suas mãos apertam minha cintura com força, quase me machucando, e eu tento protestar, mas as palavras ficam presas. Ele levanta minha blusa, e seus dedos deslizam p
Já se passou um tempo desde a última vez que eu e o Romolo discutimos e ele finalmente me pediu desculpas, dizendo que ficou cego pelo ciúme, o que o levou a beber. Conversamos por horas, e ele me disse que está disposto a mudar. Eu, por minha vez, decidi começar terapia. Sei que será um processo doloroso no início, ainda mais tendo que abrir velhas feridas para alguém que nunca vi na vida. Não sei se a pessoa realmente se importa comigo, mas sei que preciso. Se há algo que posso fazer para salvar o que tenho com Romolo, é tentar. Eu não posso deixar que os meus medos destruam tudo.— Então, senhor Jhones, podemos concretizar o acordo? — pergunto, tentando esconder a apreensão.— Claro, Rivera, você sabe que é a minha melhor funcion&a
“AVISO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL QUE PODE SERVIR COMO GATILHO EMOCIONAL.” •••••♥•••••Mais uma vez acordo com alguns barulhos em meu quarto, não acredito que ele está aqui de novo! Eu queria tanto que essa dor acabasse. Cubro a minha cabeça fechando os meus olhos bem forte, quem sabe assim ele vai embora, ouço a porta se fechar e começo a contar…— 1,2,3,4,5…
“AVISO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL QUE PODE SERVIR COMO GATILHO EMOCIONAL.” •••••♥•••••Acordo assustada, me sentando e olhando para todos os lados, aquele sentimento desesperador de impotência me atinge novamente. Meu quarto está escuro, e apenas a luz do corredor que entra pela fresta da porta não me faz sentir segura. Levanto e acendo a luz, olho por todos os lados e até mesmo no meu closet, procurando por ele. Já fazia um tempo que eu não sonhava co
Saio de mais uma terapia e observo o carro de Romolo parado no estacionamento. Ele está encostado no automóvel com as mãos nos bolsos. Sorrio e me aproximo; ele sorri e vem ao meu encontro.— Boa noite, senhorita — diz, pegando minha mão e dando um beijo. — Gostaria de jantar comigo esta noite? — sorrio com o seu galanteio.— Boa noite, adoraria — ele se afasta e abre a porta do carro. Ainda com a mão na minha, me ajuda a entrar. Ele se abaixa e arruma o cinto de segurança ao meu redor, deixando um beijo em meu pescoço, me fazendo sorrir. Fecha a porta e vai para o lado do motorista, entrando e saindo com o carro.— Então, como foi a terapia?— Foi tudo bem, apesar de
— Amor… — paro de ouvir quando sinto o cheiro de um perfume familiar. Meu coração dispara e puxo minhas mãos, que estavam sendo acarinhadas pelas do Romolo.— Boa noite! — olho para o lado, como se fosse em câmera lenta, e ali está ele, parado, sorrindo para nós, mas seus olhos não saem dos meus.— Boa noite, Fiore — acordo do meu transe com a voz de Romolo. Olho para ele, que está com a cara fechada. Ele mudou completamente, e todos aqueles sorrisos se foram. Seus olhos, que antes estavam ternos, agora refletem raiva.— Tudo bem, Lunna? — Ele me olha preocupado.— Hum, sim. Me desculpe pela minha indelicadeza, boa noite e…
Estou em um barzinho com a minha amiga Kéfera, ouvindo música e bebendo. De repente, sinto vontade de ir ao banheiro e me levanto.— Amor, vou ao banheiro e já volto.— Ok — ela diz com a voz alta para que eu possa entender.No caminho, esbarro em um homem alto, loiro e musculoso, que me impede de continuar. Quando olho para cima, vejo os olhos azuis brilhantes de… Elliot Jhonson. Fico sem fôlego e minhas pernas ficam bambas por um momento, sentindo seu olhar penetrante.— Elliot Jhonson, muito prazer, senhorita — ele se apresenta, com um sorriso irresistível no rosto, pegando a minha mão e plantando um beijo delicadamente demorado ali, mas seus olhos não saem dos meus.