Adam Fiore.

Todos já se foram, e ficaram apenas eu e a Lunna na mesa. Em nenhum momento ela me olha. Posso sentir o peso do silêncio entre nós, como se ela estivesse me ignorando de propósito. Quando ela se levanta para sair, uma onda de nervosismo me invade, mas me levanto também, instintivamente. Seguro seu braço suavemente, mas o toque parece pesar mais do que deveria. Seu olhar vai direto para minha mão e, antes que eu possa retirar, ela o puxa de volta com firmeza. Quando meus olhos encontram os dela, vejo apenas raiva.

— Me desculpe por ontem, Lunna. Eu estava bêbado demais e falei coisas sem sentido — minha voz sai mais suave do que eu gostaria, tentando me desculpar de uma forma que não soasse como uma desculpa esfarrapada.

Ela não diz nada de imediato, mas o olhar dela é frio, c

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