“AVISO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL QUE PODE SERVIR COMO GATILHO EMOCIONAL.”
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Mais uma vez acordo com alguns barulhos em meu quarto, não acredito que ele está aqui de novo! Eu queria tanto que essa dor acabasse. Cubro a minha cabeça fechando os meus olhos bem forte, quem sabe assim ele vai embora, ouço a porta se fechar e começo a contar…
— 1,2,3,4,5…
“AVISO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL QUE PODE SERVIR COMO GATILHO EMOCIONAL.” •••••♥•••••Acordo assustada, me sentando e olhando para todos os lados, aquele sentimento desesperador de impotência me atinge novamente. Meu quarto está escuro, e apenas a luz do corredor que entra pela fresta da porta não me faz sentir segura. Levanto e acendo a luz, olho por todos os lados e até mesmo no meu closet, procurando por ele. Já fazia um tempo que eu não sonhava co
Saio de mais uma terapia e observo o carro de Romolo parado no estacionamento. Ele está encostado no automóvel com as mãos nos bolsos. Sorrio e me aproximo; ele sorri e vem ao meu encontro.— Boa noite, senhorita — diz, pegando minha mão e dando um beijo. — Gostaria de jantar comigo esta noite? — sorrio com o seu galanteio.— Boa noite, adoraria — ele se afasta e abre a porta do carro. Ainda com a mão na minha, me ajuda a entrar. Ele se abaixa e arruma o cinto de segurança ao meu redor, deixando um beijo em meu pescoço, me fazendo sorrir. Fecha a porta e vai para o lado do motorista, entrando e saindo com o carro.— Então, como foi a terapia?— Foi tudo bem, apesar de
— Amor… — paro de ouvir quando sinto o cheiro de um perfume familiar. Meu coração dispara e puxo minhas mãos, que estavam sendo acarinhadas pelas do Romolo.— Boa noite! — olho para o lado, como se fosse em câmera lenta, e ali está ele, parado, sorrindo para nós, mas seus olhos não saem dos meus.— Boa noite, Fiore — acordo do meu transe com a voz de Romolo. Olho para ele, que está com a cara fechada. Ele mudou completamente, e todos aqueles sorrisos se foram. Seus olhos, que antes estavam ternos, agora refletem raiva.— Tudo bem, Lunna? — Ele me olha preocupado.— Hum, sim. Me desculpe pela minha indelicadeza, boa noite e…
Estou em um barzinho com a minha amiga Kéfera, ouvindo música e bebendo. De repente, sinto vontade de ir ao banheiro e me levanto.— Amor, vou ao banheiro e já volto.— Ok — ela diz com a voz alta para que eu possa entender.No caminho, esbarro em um homem alto, loiro e musculoso, que me impede de continuar. Quando olho para cima, vejo os olhos azuis brilhantes de… Elliot Jhonson. Fico sem fôlego e minhas pernas ficam bambas por um momento, sentindo seu olhar penetrante.— Elliot Jhonson, muito prazer, senhorita — ele se apresenta, com um sorriso irresistível no rosto, pegando a minha mão e plantando um beijo delicadamente demorado ali, mas seus olhos não saem dos meus.
Depois da minha discussão com o Romolo, as coisas desandaram de vez. Ele está muito estranho e distante. Estou me esforçando para dar a ele o que deseja, mas está difícil. Minha terapeuta me pediu para ter paciência e, um dia, trazer o Romolo para participar de uma das minhas sessões.A Dr.ᵃ Simon me liberou para começar a fazer terapia em grupo. Já faz algumas semanas que comecei a fazer aulas de confeitaria, e estou amando. Na verdade, acho que o desejo de construir sonhos está no sangue! Mama e Papa (mamãe e papai) tinham uma pequena confeitaria. Eu adorava estar no meio daqueles bolos e doces deliciosos.Mais tarde, fui trabalhar na confeitaria da senhora Salines, e era como se estivesse no meu lugar favorito no mundo. Ali, eu me sentia em casa. Quando a Dr.ᵃ Simon sugeriu que busc&
Abro a porta do meu apartamento, arrastando minha mala para dentro. A viagem para Chicago deveria durar apenas uma semana, mas acabou se estendendo por três. Foi exaustivo, mas o que realmente pesa agora é a saudade. Não faço ideia de como estão minha irmã e o bebê dela.Lembro-me de como foi emocionante o dia em que ela descobriu a gravidez. Kim invadiu a empresa correndo, e, por um momento, achei que algo terrível havia acontecido. Ela assustou a mim e ao nosso pai, que estávamos em uma reunião com o pessoal do financeiro.Flashback on.— Kim, minha filha! Conte o que está acontecendo! — Papai disse assim que ela desabou no sofá, sem fôlego.Preocupado, fui até a
Abro a porta do terraço e sigo em passos apressados pelo espaço vazio e silencioso. O vento frio corta minha pele, mas ignoro o desconforto. Caminho até a parte de trás e finalmente a vejo. Kim está encostada contra a parede, quase desabando. Ao seu redor, várias garrafas de bebida que foram jogadas no chão.Meu coração aperta ao me aproximar. Sua pele está gelada ao toque. Ajoelho-me ao seu lado e, sem hesitar, tiro minha blusa para cobri-la.— Kim… — murmuro, mas ela não responde. Seus olhos estão fechados, e sua respiração é superficial.Com cuidado, a ergo em meus braços. Antony está parado na entrada, estático, como se não soubesse o que fazer.
Estou em Nova York para uma reunião com o CEO da empresa Lazúli, Amanadiel Khan-Al-Abadi, o pai da Kéfera. A Lazúli é uma empresa especializada em pedras e joias egípcias, e estou ansioso para discutir possíveis oportunidades de negócios com eles. Chego ao prédio da Lazúli, um edifício imponente que se ergue no coração de Manhattan, e sou recepcionado pelo assistente de Amanadiel. Ele me guia até a sala de reuniões, onde sou imediatamente impressionado pela vista deslumbrante da cidade, visível por meio das enormes janelas.O que realmente chama a minha atenção, no entanto, são os objetos egípcios espalhados pela sala. Há estátuas de deuses egípcios, esculturas finamente esculpidas e até mesmo uma réplica de uma múmia, cuidados