Já se passou um tempo desde a última vez que eu e o Romolo discutimos e ele finalmente me pediu desculpas, dizendo que ficou cego pelo ciúme, o que o levou a beber. Conversamos por horas, e ele me disse que está disposto a mudar. Eu, por minha vez, decidi começar terapia. Sei que será um processo doloroso no início, ainda mais tendo que abrir velhas feridas para alguém que nunca vi na vida. Não sei se a pessoa realmente se importa comigo, mas sei que preciso. Se há algo que posso fazer para salvar o que tenho com Romolo, é tentar. Eu não posso deixar que os meus medos destruam tudo.
— Então, senhor Jhones, podemos concretizar o acordo? — pergunto, tentando esconder a apreensão.
— Claro, Rivera, você sabe que é a minha melhor funcion&a
“AVISO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL QUE PODE SERVIR COMO GATILHO EMOCIONAL.” •••••♥•••••Mais uma vez acordo com alguns barulhos em meu quarto, não acredito que ele está aqui de novo! Eu queria tanto que essa dor acabasse. Cubro a minha cabeça fechando os meus olhos bem forte, quem sabe assim ele vai embora, ouço a porta se fechar e começo a contar…— 1,2,3,4,5…
“AVISO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL QUE PODE SERVIR COMO GATILHO EMOCIONAL.” •••••♥•••••Acordo assustada, me sentando e olhando para todos os lados, aquele sentimento desesperador de impotência me atinge novamente. Meu quarto está escuro, e apenas a luz do corredor que entra pela fresta da porta não me faz sentir segura. Levanto e acendo a luz, olho por todos os lados e até mesmo no meu closet, procurando por ele. Já fazia um tempo que eu não sonhava co
Saio de mais uma terapia e observo o carro de Romolo parado no estacionamento. Ele está encostado no automóvel com as mãos nos bolsos. Sorrio e me aproximo; ele sorri e vem ao meu encontro.— Boa noite, senhorita — diz, pegando minha mão e dando um beijo. — Gostaria de jantar comigo esta noite? — sorrio com o seu galanteio.— Boa noite, adoraria — ele se afasta e abre a porta do carro. Ainda com a mão na minha, me ajuda a entrar. Ele se abaixa e arruma o cinto de segurança ao meu redor, deixando um beijo em meu pescoço, me fazendo sorrir. Fecha a porta e vai para o lado do motorista, entrando e saindo com o carro.— Então, como foi a terapia?— Foi tudo bem, apesar de
— Amor… — paro de ouvir quando sinto o cheiro de um perfume familiar. Meu coração dispara e puxo minhas mãos, que estavam sendo acarinhadas pelas do Romolo.— Boa noite! — olho para o lado, como se fosse em câmera lenta, e ali está ele, parado, sorrindo para nós, mas seus olhos não saem dos meus.— Boa noite, Fiore — acordo do meu transe com a voz de Romolo. Olho para ele, que está com a cara fechada. Ele mudou completamente, e todos aqueles sorrisos se foram. Seus olhos, que antes estavam ternos, agora refletem raiva.— Tudo bem, Lunna? — Ele me olha preocupado.— Hum, sim. Me desculpe pela minha indelicadeza, boa noite e…
Estou em um barzinho com a minha amiga Kéfera, ouvindo música e bebendo. De repente, sinto vontade de ir ao banheiro e me levanto.— Amor, vou ao banheiro e já volto.— Ok — ela diz com a voz alta para que eu possa entender.No caminho, esbarro em um homem alto, loiro e musculoso, que me impede de continuar. Quando olho para cima, vejo os olhos azuis brilhantes de… Elliot Jhonson. Fico sem fôlego e minhas pernas ficam bambas por um momento, sentindo seu olhar penetrante.— Elliot Jhonson, muito prazer, senhorita — ele se apresenta, com um sorriso irresistível no rosto, pegando a minha mão e plantando um beijo delicadamente demorado ali, mas seus olhos não saem dos meus.
Depois da minha discussão com o Romolo, as coisas desandaram de vez. Ele está muito estranho e distante. Estou me esforçando para dar a ele o que deseja, mas está difícil. Minha terapeuta me pediu para ter paciência e, um dia, trazer o Romolo para participar de uma das minhas sessões.A Dr.ᵃ Simon me liberou para começar a fazer terapia em grupo. Já faz algumas semanas que comecei a fazer aulas de confeitaria, e estou amando. Na verdade, acho que o desejo de construir sonhos está no sangue! Mama e Papa (mamãe e papai) tinham uma pequena confeitaria. Eu adorava estar no meio daqueles bolos e doces deliciosos.Mais tarde, fui trabalhar na confeitaria da senhora Salines, e era como se estivesse no meu lugar favorito no mundo. Ali, eu me sentia em casa. Quando a Dr.ᵃ Simon sugeriu que busc&
Abro a porta do meu apartamento, arrastando minha mala para dentro. A viagem para Chicago deveria durar apenas uma semana, mas acabou se estendendo por três. Foi exaustivo, mas o que realmente pesa agora é a saudade. Não faço ideia de como estão minha irmã e o bebê dela.Lembro-me de como foi emocionante o dia em que ela descobriu a gravidez. Kim invadiu a empresa correndo, e, por um momento, achei que algo terrível havia acontecido. Ela assustou a mim e ao nosso pai, que estávamos em uma reunião com o pessoal do financeiro.Flashback on.— Kim, minha filha! Conte o que está acontecendo! — Papai disse assim que ela desabou no sofá, sem fôlego.Preocupado, fui até a
Abro a porta do terraço e sigo em passos apressados pelo espaço vazio e silencioso. O vento frio corta minha pele, mas ignoro o desconforto. Caminho até a parte de trás e finalmente a vejo. Kim está encostada contra a parede, quase desabando. Ao seu redor, várias garrafas de bebida que foram jogadas no chão.Meu coração aperta ao me aproximar. Sua pele está gelada ao toque. Ajoelho-me ao seu lado e, sem hesitar, tiro minha blusa para cobri-la.— Kim… — murmuro, mas ela não responde. Seus olhos estão fechados, e sua respiração é superficial.Com cuidado, a ergo em meus braços. Antony está parado na entrada, estático, como se não soubesse o que fazer.