Essa semana foi corrida aqui no escritório. Só tive tempo de ver minha irmã na segunda de manhã, e hoje, sexta-feira, pretendo ir lá jantar com ela. As coisas estão mais tranquilas na empresa agora. Fiz finanças na faculdade e assumi o posto de presidente da Fiore Besk Assessoria e Consultoria Financeira há alguns anos, quando meu pai decidiu se aposentar. Ajudamos pequenas, médias e grandes empresas, além de pessoas físicas que precisam diagnosticar problemas dentro de suas finanças. Trabalhamos mais com empresas, e quem tem uma sabe que algumas dificuldades podem surgir a qualquer momento. Seja por problemas na venda de produtos, itens com defeito que precisam ser trocados pelo fabricante, ou até mesmo pela falta de controle dos ganhos e lucros. E é nesse cenário que uma consultoria financeira faz toda a diferença.
Entro e ela me pede para sentar, dizendo que Lunna ainda está se arrumando. Depois de um tempo, Lunna aparece na sala, ainda mais linda do que eu imaginava. Ela está usando um vestido vermelho longo, com um decote incrível nas costas. Seus cabelos estão soltos, e… vermelhos! Com a cor vibrante de antes, levemente ondulados, e a maquiagem leve, mas que destaca seus lindos olhos. Ela dá uma voltinha e pergunta: — Exagerei? — Fico sem palavras, por alguns segundos.— Uau! Seu cabelo… — digo, apontando para ele.— Decidi voltar à minha essência… Está tão mal assim?— Não, você está linda! Faz anos que não te via com o cabelo cor de fogo — respondo, vendo-a sorrir.
A respiração falha, o calor entre nós queima como brasa incandescente. Seu corpo, colado ao meu, consome minha mente, cada célula vibrante com a promessa do que está por vir. Eu sei o que ele deseja, sei o que desejo, mas o olhar dele, a intensidade com que me percorre, me deixa faminta por mais. Quero me entregar por inteiro, sem reservas, sem hesitações, numa entrega total, como nunca me entreguei a ninguém.Seus olhos ardem, um sorriso perigoso se curva em seus lábios, selando a promessa. O calor me invade, da cabeça aos pés, um tremor involuntário que se espalha pelo corpo, a necessidade de união se tornando irresistível.Ele se senta, minhas pernas envolvendo sua cintura.— Você tem ideia do que est&aac
Ele é tudo que desejo, tudo que preciso. Seus toques se intensificam, me levando ao limite. Cada carícia, cada beijo, cada suspiro se funde ao desejo que cresce dentro de mim. A linha entre prazer e necessidade desaparece, e eu só sei que o preciso, preciso dessa união, desse momento único.Quando ele se posiciona sobre mim, nossos corpos se encaixam como peças de um quebra-cabeça perfeito. Seu calor me invade, me levando mais fundo no abismo do desejo. Ele me toca, me possui com uma suavidade intensa que me faz perder qualquer vestígio de controle.Sou só dele, ele é só meu. Uma entrega total, uma sintonia perfeita. O prazer nos inunda, puro e avassalador, apagando as fronteiras entre nós. Cada movimento é uma dança, um jogo de desejo e prazer. Ele aprofunda a con
Acordo com um barulho chato e repetitivo. Procuro ao redor e vejo meu telefone tocando sem parar. Pego-o, olho no visor e é um número desconhecido. Atendo.— Alô.— Lunna, é você? — a pessoa pergunta do outro lado da linha.— Sim, quem é? — digo, começando a perder a paciência.— Uma amiga me passou seu número e preciso da sua ajuda.Olho a hora no aparelho: são 6h da manhã.— Quem está falando?— Desculpe, eu sou Kristen. Preciso muito da sua ajuda.— Com o
Depois que deixo a Lunna em casa, uma ideia me ocorre. Quero realmente ser amigo dela, e não só devido ao que tivemos ontem à noite — embora, honestamente, tenha sido maravilhoso! Quero provar que podemos, sim, ser amigos. Claro, se acontecerem mais noites como aquela, serão muito bem-vindas, mas, mais do que isso, quero que ela confie em mim. Decido que, depois do almoço, vou colocar meu plano em prática.••••♥•••••Chego em casa, preparo um almoço rápido e saio. Passo em uma banquinha perto do meu apartamento e compro um buquê bem grande de flores. Volto para a casa da Lunna e, ao me aproximar da porta, ouço uma pequena discussão.— Mãe, vamo
Acordo mais uma vez sozinha. Essa sensação está se tornando insuportavelmente familiar. Sento-me na cama, deixando o silêncio do quarto me envolver. Olho ao redor. Parece que Antony nunca esteve aqui.Ele é o amor da minha vida. Sempre sonhei em encontrar alguém que caminhasse ao meu lado, com quem eu pudesse construir uma história. Nosso começo foi como um conto de fadas. Conheci Antony no último ano da faculdade. Ele fazia jornalismo, e eu, marketing. Foi amor à primeira vista. Claro, não dei o braço a torcer de imediato, mas estava evidente que eu já era dele.Minhas amigas, Lunna, Kéfera e Jullyete, perceberam antes de mim e armaram para que ficássemos juntos. Elas nos trancaram em um quartinho minúsculo do campus. Ali demos nosso primeiro beijo, e
Esses últimos dias têm sido corridos. Entre encomendas acumuladas e finais de semana divididos entre visitar a Kim e sair com Adam, mal tenho tempo para respirar. Adam e eu estamos cada vez mais próximos, mas a relação é casual — embora minha mãe tenha uma teoria própria. Ela insiste que somos namorados e, honestamente, o comportamento dele não ajuda: aparecendo de surpresa com flores e presentes para ela, quase como se quisesse confirmar a suspeita. Já expliquei mil vezes que somos só amigos, mas minha mãe agradece a Deus pela “sorte” de ter um genro assim.Hoje é sábado, e decidi dedicar o dia à Kim. Ela está quase ganhando a Natálie e, por mais que eu tente convencer minha mãe a ir comigo, ela sempre responde que prefere esperar o nascimento para visitá-la
Continuo batendo na porta e mandando ele abrir, mas nada! A porta ao lado se abre, e um senhor sai me olhando de cara fechada.— Me desculpe, mas ele vai fazer algo com a Kim! — digo desesperada. O senhor arregala os olhos, vem até a porta e força a maçaneta.— Mas o que está acontecendo? — ele pergunta. Eu o ignoro, soco a porta várias vezes e nada.— Pensa, Lunna, pensa — falo para mim mesma, andando de um lado para o outro. Preciso de um telefone.— O senhor poderia me emprestar o telefone?— Claro! — ele diz, e entramos no seu apartamento. Uma senhora aparece de roupão e me olha dos pés à cabeça.