Sebàstian sentou-se à mesa com seus pais e, pela primeira vez desde que tinha apenas dez anos de idade, teve a chance de ouvir sua mãe.

-Não vou mentir, isso tem sido muito difícil para mim", ele suspirou, "tive que me esforçar muito para poder me sentar aqui com vocês agora.

-Eu sei, e não tenho palavras para dizer o quanto agradeço seu esforço e a oportunidade que está me dando. -Ela acenou com a cabeça e Sebàstian percebeu que ela parecia muito sincera.

-Eu devo isso não apenas a você, mas também a mim mesma, à criança que eu era, ao adulto que sou agora, e quero que você entenda que essa não é uma porta aberta para a minha vida, precisamos trabalhar juntos, se você quiser fazer as pazes, será preciso trabalho e dedicação para que eu possa confiar em você novamente.

-Sei que magoei demais você e seu pai, sei que você me odeia há anos, Sebastian, sei que não estou nem perto de ser uma boa mãe, e você é um homem agora... Espero que pelo menos tenha sentido um pouco de minha falta.

-E