A manhã seguinte chegou e Gilliam havia dormido pouco ou quase nada, sentia-se terrivelmente triste e seu ânimo estava cada vez mais baixo. Ela tentou ligar para John algumas vezes, mas ele rejeitou a ligação, mandando-a diretamente para o correio de voz.

Depois do café da manhã, os meninos tinham saído para a escola, o pai dela para o trabalho, Diego estava pintando um quadro, enquanto a mãe entrou no quarto da filha triste.

-Posso entrar, querida?

Claro, mãe", respondeu ele, sentando-se na cama e abraçando um travesseiro. Gisella entrou e se sentou em frente a ela, dando-lhe um sorriso carinhoso.

-Vejo que você não está se sentindo bem hoje. Você parece bastante triste, Gilliam.

Não está errada, mãe - suspirou ela.

-Nós, mães, temos um sétimo sentido quando se trata de nossos filhos. Você brigou com John?

Não foi bem uma briga, mas eu me odeio por tê-lo machucado - os olhos dela se encheram de lágrimas - Eu nunca quis, mãe, mas eu não podia esconder dele o que ele está passando, eu