DARLA VALENTINE — Que bom que chegou...- corro na direção dele quando atravessa o hall de entrada, parando em sua frente com uma expressão receosa.— Isso é tudo alegria em me ver? - Arqueio a sombrancelha.— Não...quer dizer, estou feliz em te ver só que precisamos resolver um assunto sério.— O que houve?— Meu irmão chegou de viagem, ele quer que eu volte hoje mesmo para casa.Ele fica calado por alguns segundos, se apressando em caçar a garrafa de vodka. — E o que disse?— Eu disse que iria fazer as malas...e me despedir de você. - balanço os ombros. — Não contei nada do que houve porque é algo que devemos fazer juntos, ele não iria gostar nada de ouvir só da minha boca primeiro, e você também não ia gostar que eu passasse na sua frente e da sua autoridade fazendo isso.— Sobre seu irmão, a conversa que vamos ter será de homem para homem. Ele não vai gostar, mas não tem o que fazer, você é minha por lei...— Não quero que briguem...A última coisa que eu gostaria, é estragar est
DARLA VALENTINE — Obrigada, Olga. - Olivia agradece com um sorriso a Olga enquanto serve o chão para todos na sala. —Então...hãm... Os dois... - se movem desconfortável no lugar, olhando de mim para Damian. — Sim, estamos juntos. - digo curta.— E você... Aprovou isso? - Pergunta Gian Lucca.— Isso o quê, Olívia? - Damian rosna. — Sim, eu aprovei porque não havia mais nada que eu pudesse fazer quando fiquei sabendo. E também porque é o que minha irmã quer, e ela tem tudo que ela quer.Olho para ela com um sorriso maldoso e convencido. Você não pode vencer de mim, Olivia, jamais poderá.— Você não é muito nova para ele? Quer dizer, Acabou de fazer dezoito. — Ela está na idade de se casar. Não é como se ela já tivesse vinte e oito. - As palavras de Damian carregam maldade, é um assunto delicado por aqui, que uma mulher com quase trinta não tenha um marido, isso a torna socialmente mal vista, indesejada e incapaz, e também, prestes a não poder mais ser uma mãe jovem, o que é muito im
ITÁLIA, SICILIA 10:13AMDARLA VALENTINEDesço os vidros da janela, sentindo o vento gelado bater em meu rosto enquanto percorro o olhar pela estrada. Ao virar meu rosto, encontro o olhar de meu irmão que por um segundo desvia da estrada para sorrir para mim de forma acolhedora.— Não fique com está cara, eu volto em um mês. — Sei que eu deveria estar acostumada com a sua ausência constante, você passou maior parte da minha vida me vendo três vezes no ano...só que agora...você sabe, eu não tenho mais ninguém. Então um mês longe de você é difícil de aguentar.Ele puxa o ar e concorda com a cabeça. Sei que a morte dos nossos pais é um assunto delicado para ele, também é para mim, ainda mais por ser algo tão recente, porém não é algo que eu possa fugir de mencionar.— Eu prometo que vou ligar todos os dias, mesmo que seja rápido. Estou te deixando em boas mãos...vai ficar tudo bem e quando se der conta, já estarei de volta. — Eu preferia ficar em casa...- olho para a janela novamente.
DARLA VALENTINE — Desculpe o atraso...eu não sabia o que vestir, pensei usar um pijama mas como não estou na minha casa, não parece adequado. - digo entrando na sala de jantar, ele ainda está em pé, o que indica que meu atraso foi só um pouco maior do que o dele. Seu olhar paira por meu rosto até ficar cada vez mais sem pudor sob meus seios, cintura, quadril e coxas moldados no vestido branco com corte desenhado, caindo como um espartilho na parte superior, indo até a altura das coxas onde termina em um babado. Muitas cores são aliadas na conquista de um homem, o vermelho, o preto e o bordô são como um tiro, mas o branco e o rosa são a massagem na consciência do homem que busca domínio sobre uma mulher inocente e pura. — Está perfeita assim...- Puxa a cadeira para que eu me sente, de frente para ele ao lado oposto da extensa mesa de madeira.— Obrigada, o senhor é muito gentil. - me sento.— Me chame de Damian. Existem horas mais oportunas para me chamar de senhor... O jantar não
DARLA VALENTINE11:17PMOlho ao redor no jardim escuro. É uma noite quente e a lua está cheia, é possível ouvir o som das corujas e dos grilos pelo silêncio que a noite trás. O tédio me trouxe aqui, Damian não me deixou sair então não me restou muitas coisas a fazer além de ler, mexer no celular...os pensamentos me trouxeram inquietude e eu vim até o jardim para respirar ar puro. Há algum tempo estou em uma fuga constante dos meus pensamentos, tentando não pensar na morte dos meus pais, na falta que eles fazem...eu não gosto de chorar, poucas vezes na vida fiz isso desde que deixei de ser uma criança. Agora estou focando no que tenho que conquistar ao invés de pensar no que perdi. — DARLA... - Ouço gritos vindo de dentro da mansão, é a voz grossa de Damian, que parece estar no auge da irritação. - DARLA... À medida que os gritos se aproximam e que o volume aumenta, sua fúria e revolta se tornam quase palpáveis, chegando em mim antes mesmo de sua presença. Eu deixo que ele grite, f
DARLA VALENTINE — E você, não vai sair do escritório hoje? - pergunto curvada em cima da sua mesa, deixando meus seios mais evidentes para ele, no decote do meu vestido justo rosa, olhando com um sorriso no meu rosto.— É melhor... Aqui dentro é mais seguro. - responde sem tirar os olhos dos meus seios. — Hm...- faço um biquinho. — E vai me deixar sair hoje com as minhas amigas? Eu não quero ficar presa aqui igual você.— Pensei que entendesse que um não, é um não. - Diz sério, desviando o olhar para os papéis .— Naquele dia, naquela ocasião...agora estou pedindo em outro dia e outra ocasião. - — Ah... - Larga as folhas, se levantando enquanto olha em meus olhos. —Então nesse dia e nessa ocasião eu digo, não!— Não precisa me prender em casa para que outros homens não se aproximem de mim...— Não seja abusada... — Não estou sendo...só estou tentando acalmar o seu coração. Por mim, nenhum homem vai se aproximar de mim...até meu irmão dar a minha mão a alguém. - aperto os lábios.—
DARLA VALENTINE— Então é realmente sério? - pergunto a Gian Lucca na chamada, enquanto caminho pelo corredor. — Sim, mas ainda não está combinado, estou apenas ponderando a ideia ainda. Eu quero examinar a proposta, fazer todas as investigações e ver se ele é um bom pretendente pra você, eu jamais colocaria você nas mãos de qualquer um, você é minha única família. - responde do outro lado da linha. — Queria ter ficado sabendo disso antes do Damian...— Desculpe, mas estava muito tarde e não achei que estivesse acordada. E eu queria saber a opinião dele, afinal não é só um casamento mas uma aliança com os estados unidos, e isso também convém a ele. Ele não sabe o quanto não convém...— Tudo bem...quando tiver uma confirmação ou se mudar de ideia, me avise. — Claro que sim, agora eu tenho que ir. Se cuide, e espero que esteja se comportando bem. — Eu sempre me comporto.— Eu te amo.— Eu também te amo, até mais. - deslizo a ligação.Seguro meu celular em mãos, descendo a escadaria
DARLA VALENTINEDamian tornou as coisas difíceis demais, e isso me levou a apelar para outro nível, e depois desta eu tenho certeza que ele finalmente será meu. Assim que Damian entra em seu quarto, eu abro ainda mais as pernas para ele, olhando com um sorriso quando seus olhos correm por minhas coxas cobertas pela meia longa, e para na minha buceta rosada completamente aberta para ele. Minhas costas nos travesseiros que cobrem a cabeceira da cama gigantesca.Estou completamente nua para ele.Ele abre e fecha a boca diversas vezes, tentando dizer algo mas nada sai, sua saliva seca na boca.— O quê... Isso significa?— Ainda não entendeu? - corro meu dedos por minha entrada e aumento meu sorriso enquanto brinco de com minha intimidade.— Darla... Se vista... - Manda, ainda hipnotizado e posso ver mesmo daqui, cerca de seis metros de distância, que ele está com uma ereção.— Não...- digo suavemente introduzindo um dedo. — Eu sei que você me proibiu de me tocar...mas agora você está na m