DARLA VALENTINE— Então é realmente sério? - pergunto a Gian Lucca na chamada, enquanto caminho pelo corredor. — Sim, mas ainda não está combinado, estou apenas ponderando a ideia ainda. Eu quero examinar a proposta, fazer todas as investigações e ver se ele é um bom pretendente pra você, eu jamais colocaria você nas mãos de qualquer um, você é minha única família. - responde do outro lado da linha. — Queria ter ficado sabendo disso antes do Damian...— Desculpe, mas estava muito tarde e não achei que estivesse acordada. E eu queria saber a opinião dele, afinal não é só um casamento mas uma aliança com os estados unidos, e isso também convém a ele. Ele não sabe o quanto não convém...— Tudo bem...quando tiver uma confirmação ou se mudar de ideia, me avise. — Claro que sim, agora eu tenho que ir. Se cuide, e espero que esteja se comportando bem. — Eu sempre me comporto.— Eu te amo.— Eu também te amo, até mais. - deslizo a ligação.Seguro meu celular em mãos, descendo a escadaria
DARLA VALENTINEDamian tornou as coisas difíceis demais, e isso me levou a apelar para outro nível, e depois desta eu tenho certeza que ele finalmente será meu. Assim que Damian entra em seu quarto, eu abro ainda mais as pernas para ele, olhando com um sorriso quando seus olhos correm por minhas coxas cobertas pela meia longa, e para na minha buceta rosada completamente aberta para ele. Minhas costas nos travesseiros que cobrem a cabeceira da cama gigantesca.Estou completamente nua para ele.Ele abre e fecha a boca diversas vezes, tentando dizer algo mas nada sai, sua saliva seca na boca.— O quê... Isso significa?— Ainda não entendeu? - corro meu dedos por minha entrada e aumento meu sorriso enquanto brinco de com minha intimidade.— Darla... Se vista... - Manda, ainda hipnotizado e posso ver mesmo daqui, cerca de seis metros de distância, que ele está com uma ereção.— Não...- digo suavemente introduzindo um dedo. — Eu sei que você me proibiu de me tocar...mas agora você está na m
DARLA VALENTINE— Por que me chamou aqui? - Minha curiosidade não me deixa perguntar outra coisa quando atravesso a porta de seu escritório sem bater ou pedir licença.Ele mandou a empregada me chamar, e deu a ordem categórica para que eu não demorasse. A essa altura do jogo isso muito me preocupou, meu irmão está prestes a voltar...e Damian vai ter que enfrentar comigo o que fizemos, será que ele desistiu? Se acovardou?— Porque precisamos conversar. - Ele também é direto, o que me alivia em saber que não haverá rodeios mas que também me gera um aumento no meu medo de que ele esteja arrependido.— Sobre o que? Eu fiz alguma coisa?— É para evitar que faça algo de errado que está aqui. Eu disse ontem que você escolheu ser minha mulher, então, vai seguir minhas regras, já já vou avisando que nenhuma delas está aberta a negociação e que se descumprir qualquer uma delas, terá uma punição severa. — Que regras? E que punições?...- Me aproximo da mesa como uma gatinha manhosa. — Agora qu
DAMIAN FERRARISuspiro, deitando a cabeça no apoio da cadeira do escritório. Sinto meu corpo leve, e meu espírito calmo como nunca antes, como se não estivesse faltando mais nada, nada exceto, um filho de Darla. Sorrio ao imaginar. O que ela me causou, o que fez comigo, eu não conhecia, nenhuma jamais outra fez. Ela me faz sentir sereno e completo, mas tem este mesmo poder para o oposto, tem o poder de me enlouquecer e roubar minha paz, seja apenas existindo ou me fazendo temer que ela possa ser de outro, não de corpo, porque eu jamais permitiria, mas de alma...nunca me vi tocado pelo ciúme desta forma.Eu não a via desde que ela era apenas uma criancinha, e eu, um garoto...Quando Gian a trouxe para mim, eu não pude acreditar no que meus olhos viam, era uma beleza indescritível, sem igual...não achei que era possível uma mulher ser tão bela. E quando ela abriu a boca, pude ouvir a voz feminina, calma e adocicada que saia daqueles lábios tão rosados, eu me perdi..Nem a Gisele era t
DARLA VALENTINE — Que bom que chegou...- corro na direção dele quando atravessa o hall de entrada, parando em sua frente com uma expressão receosa.— Isso é tudo alegria em me ver? - Arqueio a sombrancelha.— Não...quer dizer, estou feliz em te ver só que precisamos resolver um assunto sério.— O que houve?— Meu irmão chegou de viagem, ele quer que eu volte hoje mesmo para casa.Ele fica calado por alguns segundos, se apressando em caçar a garrafa de vodka. — E o que disse?— Eu disse que iria fazer as malas...e me despedir de você. - balanço os ombros. — Não contei nada do que houve porque é algo que devemos fazer juntos, ele não iria gostar nada de ouvir só da minha boca primeiro, e você também não ia gostar que eu passasse na sua frente e da sua autoridade fazendo isso.— Sobre seu irmão, a conversa que vamos ter será de homem para homem. Ele não vai gostar, mas não tem o que fazer, você é minha por lei...— Não quero que briguem...A última coisa que eu gostaria, é estragar est
DARLA VALENTINE — Obrigada, Olga. - Olivia agradece com um sorriso a Olga enquanto serve o chão para todos na sala. —Então...hãm... Os dois... - se movem desconfortável no lugar, olhando de mim para Damian. — Sim, estamos juntos. - digo curta.— E você... Aprovou isso? - Pergunta Gian Lucca.— Isso o quê, Olívia? - Damian rosna. — Sim, eu aprovei porque não havia mais nada que eu pudesse fazer quando fiquei sabendo. E também porque é o que minha irmã quer, e ela tem tudo que ela quer.Olho para ela com um sorriso maldoso e convencido. Você não pode vencer de mim, Olivia, jamais poderá.— Você não é muito nova para ele? Quer dizer, Acabou de fazer dezoito. — Ela está na idade de se casar. Não é como se ela já tivesse vinte e oito. - As palavras de Damian carregam maldade, é um assunto delicado por aqui, que uma mulher com quase trinta não tenha um marido, isso a torna socialmente mal vista, indesejada e incapaz, e também, prestes a não poder mais ser uma mãe jovem, o que é muito im
ITÁLIA, SICILIA 10:13AMDARLA VALENTINEDesço os vidros da janela, sentindo o vento gelado bater em meu rosto enquanto percorro o olhar pela estrada. Ao virar meu rosto, encontro o olhar de meu irmão que por um segundo desvia da estrada para sorrir para mim de forma acolhedora.— Não fique com está cara, eu volto em um mês. — Sei que eu deveria estar acostumada com a sua ausência constante, você passou maior parte da minha vida me vendo três vezes no ano...só que agora...você sabe, eu não tenho mais ninguém. Então um mês longe de você é difícil de aguentar.Ele puxa o ar e concorda com a cabeça. Sei que a morte dos nossos pais é um assunto delicado para ele, também é para mim, ainda mais por ser algo tão recente, porém não é algo que eu possa fugir de mencionar.— Eu prometo que vou ligar todos os dias, mesmo que seja rápido. Estou te deixando em boas mãos...vai ficar tudo bem e quando se der conta, já estarei de volta. — Eu preferia ficar em casa...- olho para a janela novamente.
DARLA VALENTINE — Desculpe o atraso...eu não sabia o que vestir, pensei usar um pijama mas como não estou na minha casa, não parece adequado. - digo entrando na sala de jantar, ele ainda está em pé, o que indica que meu atraso foi só um pouco maior do que o dele. Seu olhar paira por meu rosto até ficar cada vez mais sem pudor sob meus seios, cintura, quadril e coxas moldados no vestido branco com corte desenhado, caindo como um espartilho na parte superior, indo até a altura das coxas onde termina em um babado. Muitas cores são aliadas na conquista de um homem, o vermelho, o preto e o bordô são como um tiro, mas o branco e o rosa são a massagem na consciência do homem que busca domínio sobre uma mulher inocente e pura. — Está perfeita assim...- Puxa a cadeira para que eu me sente, de frente para ele ao lado oposto da extensa mesa de madeira.— Obrigada, o senhor é muito gentil. - me sento.— Me chame de Damian. Existem horas mais oportunas para me chamar de senhor... O jantar não