— Brida, aquela é Amanda, minha melhor amiga, ela… — Gaia falava levando a garota para mais perto quando foi interrompida.
— Já sei de tudo, querida irmã. — Pois depois da tragédia que os uniu, era assim que se consideravam. — Quando me despertaram, me atualizei de toda a situação. Infelizmente não posso quebrar o encantamento de outra Striga sozinha. — Brida viu a esperança esvair do olhar da irmã. — Hei!! — Ela passou a mão pelo rosto da garota, segurou em seu queixo e olhou bem em seus olhos. — Não disse que não a salvaremos. — As duas se abraçaram. — Vamos sair daqui. Deixei os outros apenas desmaiados. Temos muito o que conversar.
— E Amanda?
— Vou
— Tenho que ir em casa, você leva a Jéssi pra lá.— Mas Brida, o que você descobriu?— Acho que sei porque Thiry voltou. E melhor: Como detê-la. — Ela já falava e andava. — Tenho que ir.Ela correu para casa, no seu quarto tinha uma estante com vários livros comuns para as jovens da sua idade, livros escolares e mais abaixo, vários jogos de videogame. Ela passou a mão em frente aos livros que se revelaram outros muito diferentes. Mais antigos, alguns muito grossos e com capas de couro. Ela puxou um da estante. Era muito grosso, com páginas amareladas, tinha o papel áspero e cheio de figuras, cada página tinha a borda dourada. Folheou bastante procurando algo em específico.— ACHEI!!!— Que foi besta? Que livro é esse? — Um garotinho ruivo entrou pulando em sua cama, devia ter uns sete anos.— Oi
No caminho para resgatar seus amigos, Brida explicou sobre como seria o ritual que possivelmente Thiry queria fazer para tomar o poder dos jovens amantes. Ela iria precisar de mais uma Striga, a energia de seis seres humanos, sendo três machos e três fêmeas, o casal de amantes, sendo um Strix e um humano. O humano tem que dar seu poder de bom grado a Striga, e está se tornará além de imortal, sem precisar mais sugar mais ninguém, mais poderosa que qualquer um dos Strix.Depois que ela falou, todos ficaram em silêncio o resto da viagem, mergulhados em seus pensamentos mais sombrios.Gaia e Phílos chegaram no mirante, ele pisou no freio com tanta força que o carro derrapou quase chegando ao precipício, de onde estavam já avistaram Amanda. Mal o carro parou e Gaia abriu a porta do carro e saltou, correu até a amiga que faltava pouco para cair.— Mandi, Mandi!!! Acorde!!! El
— “Brida, para ele completar o ritual, precisa de uma Striga, então você fará o seguinte... — O Barão falava com a garota em sua mente.”— Phílos, venha aqui, agora. — Pedro ordenava.— “Phílos, ganhe tempo. — O Barão pediu.”— Não, sem mim nada pode fazer.— Tem razão, amigão. Mas mato ela por pura diversão. — E apertou seu pescoço, fazendo a garota gemer.Phílos quase desmaiou tamanha foi a sensação de agonia que sentiu ao ver sua amada sofrer. Mas tinha que se segurar, concentrou-se em sua raiva.— Vou me render, seu monstro.— “AGORA, MENINAS.”Em um momento de distração Gaia, a Baronesa e Brida lançaram um raio contra Pedro, lançando o jovem para longe de Jéssica. O Barão que est
— Bom dia, flor do dia. — Gaia abria as cortinas do quarto do irmão, deixando entrar a luz sobre o rosto do rapaz.— Qual é, milady. Ainda está muito cedo ainda. — Phílos cobria a cabeça com o travesseiro.— Nada disso, vamos levantar, já fiz o café. E ela deve estar chegando a qualquer momento.— Ok, ok!! Agora vai, que vou tomar um banho. — E jogou o travesseiro na irmã.Gaia foi até a cozinha e pegou uma xícara de café, levou para sala onde fechou os olhos e invocou a irmã.— “Onde você está?”— “No aeroporto, acabei de pousar.”— “Porque não abriu um portal e apareceu aqui?”— “Já te falei, tenho medo de ir parar no Everest ou em Marte e morrer sem ar.”Gaia ria muito disso, cad
— ÚLTIMA CHAMADA PARA SETOR B!!! — o alto-falante da prisão, anunciava o final da jornada de passeio no pátio daquele dia.— Prisioneira T77, Dra.Flor a aguarda. — Antes que a moça entrasse na cela, uma guarda a alertou.— A hora mais feliz do meu dia. — Uma moça de lindos cabelos cacheados e compridos, pele morena, jambo e traços simétricos; respondeu com tom de ironia e sarcasmo.O consultório era dividido por um vidro “fortificado”, não somente em termos comuns. De um lado um belo escritório clássico, com mesa, estantes e muitos livros. Nele uma mulher muito elegante, sentada em uma cadeira com um notebook em mãos, esperava sua paciente das 17h.Do outro lado, a prisioneira chegou e antes de ser convidada se jogou em um pequeno sofá, que era a única coisa que fi
O sinal da escola de segundo grau toca às 07:00 horas da manhã e todos os alunos se dirigem para suas salas de aula. O assunto geral nos corredores eram os jogos regionais que, finalmente, a escola foi sorteada depois de muita espera. Mas ninguém estava tão empolgada e preocupada quanto Amanda, presidente do comitê estudantil. Como estudavam em tempo integral, os alunos do comitê estavam se reunindo no refeitório para aproveitar o tempo entre as refeições e repassarem os últimos detalhes na última semana antes do mega evento.Amanda, com seu metro e quarenta, era pura agitação, entre uma mordida e outra no seu lanche, apontava para um ponto na planilha de organização, com o mapa do campus e num tom de ordenança, que a todos já era muito comum, dizia o que precisava ser feito ou revisto. A garota já era presidente do comitê há t
Amanda era chamada pelos amigos de Mandi, pois já haviam outras Amandas na escola e essa deveria ser inconfundível. Era assim que ela insistiu em se descrever para quem a conhecia, e realmente em pouco tempo ela se destacava de qualquer outra garota. Mandi não era a melhor nem a pior da classe, era uma aluna mediana, tirava as notas que precisava para que ela pudesse passar de ano, mas desde que na quinta série abriu os olhos para o comitê da escola e ficou sabendo que para participar tinha que ter boas notas, passou a se dedicar mais nos estudos. A “baixinha furacão” como sua irmã apelidou, quase nunca se interessava por algo, mas quando isso acontecia era determinada. Flávia, a estudiosa da sala, foi seu grande passaporte para o comitê. Amanda viu a oportunidade de aproveitar os dotes de Flávia para atingir seu objetivo e ali se iniciou uma amizade que por interesse se tornou muito valiosa para ambas.<
Outra pessoa que estava ansiosa com a chegada dos jogos era Jéssica, desde pequena amava jogos como futebol, basquete e voleibol. Na escola não via a hora de chegar à aula de educação física. Logo estava no time oficial de voleibol que jogava nas competições interescolares. Ela não era alta, tinha porte físico até em desvantagem para o time, mas se esforçou muito e tinha realmente o dom, e isso unido à sua paixão, conquistou a vaga de levantadora. Seu sonho era ganhar os jogos regionais e dedicar essa vitória para seu namorado, Marcelo, que estavam juntos há 1 ano e 8 meses. No último ano, quase venceram na cidade da escola adversária, perderam por muito pouco e Jéssica voltou para casa prometendo que este ano, que seria o último antes de irem para faculdade, ela iria dedicar essa medalha a ele. Além de ser amante de jogos, ela gost