XXXIII Rodas

Na contramão da sexualidade exacerbada de Joana, Dingo, em seus rompantes platônicos, nem com masturbação sentia prazer sem culpa. Havia a culpa mortal após a gozada. A culpa cristã. Não era de Deus, e se não era de Deus, não era certo. Sem discussão. Mas continuava sonhando com garotas idílicas, por quem se apaixonava sem que elas soubessem. E, no fundo, morria de medo que elas soubessem.

Acabava por encontrar alívio físico nos esportes. Além do futebol, gostava muito de automobilismo (um fanático por Fórmula 1). E adorava correr de kart. Até então, tinha corrido algumas poucas vezes, quando ia em um kartódromo com o pai e os irmãos. Nenhum deles era corredor contumaz, mas Dingo sonhava até em se profissionalizar. Àquela altura, com 15 anos, isso seria be

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