Perdendo a compostura

Marcos

Rafael apareceu na tela à nossa frente, a imagem dele projetada ao vivo, com Teresa e Ramiro em segundo plano. Havia uma tensão crescente na expressão deles, mas Rafael se manteve imponente e calmo, como sempre. Ele sabia que agora era a hora de colher os frutos.

— Czar — começou Rafael, a voz calma, porém firme. — Acho que já entendeu que o jogo acabou para você. Agora, você vai nos contar tudo. E quanto mais rápido, melhor para você.

O Czar inclinou-se para trás, juntando os braços com o máximo de dignidade que conseguia manter algemado. Aquele sorriso cínico ainda estava lá.

— Vocês realmente acham que vão conseguir algo de mim? — ele zombou.

— Eu sou intocável. E mesmo que me eliminem, outros tomarão o meu lugar. Vocês estão correndo atrás de fantasmas.

Rafael não parecia minimamente afetado pela provocação.

— Isso é o que vocês sempre dizem — retrucou Rafael, num tom controlado.

— Mas cada organização tem um ponto fraco. E acredite, nós somos muito bons em encontrar esse
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