BeatrizOlho para a tela do computador, determinada. Vou seguir essa trilha até o fim, conversar com qualquer pessoa que possa ter informações, tentar todo o tipo de contato, recurso, o que for preciso, não vou poupar tempo, esforços ou dinheiro. E se for necessário, usarei os contatos da máfia para isso, para garantir que ele tenha uma chance, por menor que seja.Uma última opção surge em minha mente, e a ideia me perturba, mas não a afasto de imediato. No mundo em que estamos, com as alianças e os recursos que Rafael controla, talvez exista algo fora dos limites tradicionais da medicina, uma solução que ainda não foi descoberta ou que está disponível apenas para quem possui os contatos certos. Faço uma lista mental das pessoas a quem posso recorrer, dos caminhos que estou disposta a explorar, e prometo a mim mesma: farei o impossível.Com um último olhar para os meus filhos, prometo em silêncio que encontrarei um jeito de mantê-lo ao nosso lado. Não estou pronta para viver sem ele,
BeatrizAnos depois…. A tarde está com uma leve brisa e um sol que aquece a pele sem queimar.Uma verdadeira tarde agradável de outono, Giulia brinca em volta da cadeira de balanço que Rafael está acomodado, infelizmente nestes últimos meses a doença tem avançado de forma muito rápida, e meu tempo tem sido dar atenção aos meus filhos, que fazem os seus dias menos dolorosos com a alegria infantil.A minha vida com o Rafael estava bem e a nossa rotina seguiu normal com ele fazendo as pesquisas e anotando todas as alterações encontradas e eu participava de todas as etapas das pesquisas coletas, armazenamento, desenvolvimento de colônias nas placas de petri e em tubos de ensaio, trabalhamos de forma conjunta e intensa, conseguindo assim um vasto material sobre solo e água, como também vários pesticidas e agrotóxicos encontrados de forma excessiva e toda a pesquisa foi feita com contra prova, em alguns casos várias vezes.Porém, com o passar do tempo, ele piorou, quase enlouqueci e me r
RafaelBeatriz, como sempre, bem receptiva, beijo a sua boca, com paixão, desço devagar e vou passando pelo seu pescoço, chego no seus sei0s, que estão bem durinhos e começo a chupar, enquanto massageio um e chupo o outro e vou me deliciando com as reações do seu corpo.— Ah, Rafael!— Por favor, te quero tanto, estou sentindo falta desses nossos momentos!—Você é minha Beatriz, eu também te quero muito, também senti muita falta, mas agora estou bem e recuperado! — Você é linda, maravilhosa!— Necessito de você.Vou descendo a minha trilha de beijos, distribuo beijos molhados por todo o seu corpo, continuo descendo, fazendo com que ela fique mais ansiosa, ela geme e se esfrega em mim.Observo as suas reações, o seu peit0 sobe e desce, ela está completamente entregue, inebriada de tesã0, implora com o olhar para me sentir dentro dela.Seguro as suas coxas e as afasto, aliso o seu sex0 molhado, que anseia por mim, olho para ela que está respirando rapidamente, Beatriz está ansiosa, im
Beatriz Acordo, me espreguiço e por um segundo, tudo parece normal como sempre. A luz da manhã entra suave pelas frestas da cortina, e o quarto está silencioso, calmo. Logo o som das risadas das crianças estarão ecoando por toda a nossa casa. A nossa família é linda feliz, faço questão que a felicidade continue fazendo morada aqui conosco. Repentinamente sinto algo estranho, um nó na garganta, então me me viro para o lado, algo não está certo. Rafael não se move. Chamo o seu nome, pausadamente, num sussurro, na esperança de ouvir sua resposta, mas nada. Uma sensação fria me invade, subindo do peito para a garganta enquanto toco seu rosto. Ele está ali, mas ao mesmo tempo, não está. A realidade começa a se desenhar diante de mim com uma clareza cruel. Meu coração acelera, cada batida ecoando em desespero, mas é como se o mundo ao redor se tornasse distante, abafado. Minhas mãos tremem enquanto acaricio seu rosto, meus dedos deslizem sobre a pele fria dele pela última vez, buscan
Beatriz Acordo com o coração disparado, o peito apertado e lágrimas escorrendo sem parar. Minha respiração está curta, entrecortada, como se eu tivesse acabado de correr uma maratona. Tento me levantar, mas minhas mãos tremem tanto, que mal consigo me apoiar. O suor cola meus cabelos à testa, e tudo que consigo fazer é soluçar, revivendo as imagens terríveis que ainda me assombram. Rafael acorda com o barulho e se vira para mim, alarmado. Seus olhos, ainda sonolentos, se arregalam ao me ver nesse estado. — Beatriz, o que houve? — ele pergunta, a voz grave cheia de preocupação. Eu tento responder, mas a garganta parece travada. Ele não perde tempo, levanta da cama rapidamente e volta com um copo d’água, sentando-se ao meu lado. — Toma, bebe um pouco. Vai te ajudar a acalmar, tá bom? — diz ele, a voz firme, mas suave. Seguro o copo com as mãos ainda trêmulas, e ele cobre as minhas com as dele, estabilizando meu movimento. Dou pequenos goles enquanto ele me observa atentamente. Qu
RafaelEstou no quarto, jogando algumas roupas na mala com pressa, tentando me concentrar no essencial. Meu telefone ainda vibra na cama, notificações chegando sem parar. Othon e Renan pediram nossa presença imediata nos Estados Unidos. Ramiro já está no carro, esperando. Não dá tempo de pensar muito, só de agir. Mas a verdade é que, por dentro, estou despedaçado.Olho para a porta aberta e vejo Beatriz segurando o Rafinha no colo, enquanto a minha Giulia dorme no berço ao lado. Eles estão tão tranquilos, tão alheios ao que está acontecendo, e isso me corta o coração. É a primeira vez que vou ficar longe deles, a primeira vez que não estarei aqui para dar o beijo de boa noite nos meus filhos ou para ver o sorriso da Beatriz quando o dia começa.— Tem que ir mesmo? —Beatriz pergunta, a voz dela baixa, quase um sussurro. Sei que não é uma cobrança, mas um lamento. Eu conheço aquele tom. Ela entende as responsabilidades, sabe que não é algo que posso ignorar, mas isso não torna mais fá
BeatrizEu respiro fundo e encosto a testa na janela, observando as folhas balançarem lá fora. A noite está silenciosa, quase como se o mundo inteiro tivesse parado para ouvir o que meu coração tenta dizer. Sinto um aperto no peito, aquela saudade que não se mede, não se explica, só se sente. Rafael não está aqui, e isso dói de um jeito que nunca me acostumo.Ele sempre sai em missões, eu sei. Faz parte da vida dele, da nossa vida. Mas, desde que os pequenos chegaram, ele sempre dava um jeito de voltar à noite. Entrava pela porta como um furacão de amor, trazia aquele cheiro que só ele tem, uma mistura da sua masculinidade, suor e colônia que me deixava em paz. Era como se, ao senti-lo, eu soubesse que tudo estava bem no mundo, pelo menos no nosso pequeno mundo.Agora, a cama parece tão grande, tão fria. Meu corpo anseia pelo calor do dele, pela forma como ele me abraça e me mantém segura, como se nada pudesse nos atingir. Eu sinto falta das noites em que conversávamos até tarde, rindo
Felipe Hoje, mais um dia que estou sem ela, ainda não consegui entender, muito menos aceitar o que aconteceu!Já se passaram cinco anos desde que a Beatriz sumiu, sem deixar rastros, no início pensei até em uma viagem curta, para relaxar. São longos meses, ao qual eu ainda não consegui me libertar, ainda a tenho grudada em minha mente, no meu coração e na minha pele. Consigo ouvir a sua risada de alegria e os seus gemidos de prazer. Saudade inenarrável, os meus dedos ainda têm a recordação da textura da sua pele, do volume dos seus sei0s em minhas mãos e de como os seus mamil0s cabem entre meus dedos, a maciez de seus cabelos espalhados sobre o meu peit0.Os meus pensamentos revivem a cada instante o que sentia, toda vez que me aproximava dela, do prazer em vê-la sorrindo é muito mais além disso, a sensação de estar dentro do seu corpo, de senti-la me apertando em seu interior quando ela g0zava para mim e nem o prazer que sentia ao me liberar dentro dela.Ela é um vício, uma doenç