Era ele ou eu, Don

Don Falcone

Há momentos em que a traição e o amor se entrelaçam de forma tão íntima que fica difícil discernir onde um começa e o outro termina. Estou sentado no escritório da mansão dos Vassalos, ao lado de Giulia e Marco, ouvindo Felipe narrar uma história que poderia muito bem ser o enredo de uma tragédia clássica. Cada palavra que sai de sua boca carrega o peso de anos de segredos enterrados, alianças quebradas e decisões que mudaram destinos. Ele não vacila enquanto fala, mas há algo nos olhos dele, uma mistura de culpa e determinação, que me mantém atento.

— Don Falcone, eu preciso contar algo que venho guardando há algum tempo, não foi por covardia, mas alguma coisas só devem ser faladas pessoalmente. — Sua voz é firme, mas as palavras carregam uma confissão.

Felipe começa a tecer o fio de sua história, e, a cada revelação, sinto a teia de mentiras e manipulações se expandir. Ele fala de Beatriz, de como eles se amaram em segredo e como Cesare, em sua crueldade calculada, desco
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