Dias D’Ávila

Eu balanço a cabeça, determinada.

— Não adianta, Rafael. Não vou sair do lado da minha filha. Você sabe o que eu passei. Ela quase morreu. Eu não a deixo aqui, de jeito nenhum, ela ainda precisa de UTI!

Ele respira fundo, mas vê que não há como me convencer.

— Muito bem, você fica. Mas você vai estar armada, e o hospital vai ser cercado de segurança.

Minha mente entra em alerta.

— Quero minha arma. Agora!

David me encara, surpreso com a firmeza na minha voz, mas não diz nada. Rafael, sem argumentar, faz um gesto para um dos seguranças do hospital, que traz a arma. Pego-a e verifico o carregador instintivamente.

— Vamos reforçar a segurança do hospital — Rafael diz, voltando-se para David.

— David, preciso que você e Lizandra vão para o condomínio. A segurança dela também é prioridade.

David hesita por um momento, olhando para Lizandra, que parece relutar em sair.

— Lizandra, é melhor irmos. Aqui já está sob controle — ele tenta convencê-la.

— Não sem Beatriz e Giulia.

— Eu vou cuidar
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo