Dentro da Nonsanty

Liam

Chego em Dias d’Ávila sob o sol escaldante da Bahia, sentindo o ar quente misturado ao cheiro fresco de mato e terra. É uma cidade pequena, mas charmosa, com suas ruas tranquilas e um movimento que parece seguir um ritmo próprio, desacelerado, como se o tempo corresse de forma diferente aqui.

Logo percebo que há apenas três semáforos espalhados pelas principais avenidas. Eles parecem quase simbólicos, regulando um trânsito que, na maior parte do tempo, flui calmamente. Os moradores andam pelas ruas com uma leveza que contrasta com a intensidade do polo petroquímico de Camaçari, ali ao lado, que praticamente define a economia da região.

Meu objetivo aqui, no entanto, não é admirar o estilo de vida. A Nonsanty tem chamado atenção, e minha missão é descobrir o que há por trás de uma empresa que parece operar na sombra, em um local onde todos conhecem todos.

A primeira coisa que me chama atenção são os bares e pequenas lanchonetes no centro da cidade. São cheios de histórias e conver
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