Desejo cru

Felipe

Chego à sede da máfia logo cedo, como de costume. O lugar ainda está tranquilo, com poucos homens circulando. Aproveito o silêncio para revisar alguns relatórios e verificar os carregamentos que estão programados para os próximos dias. Não posso baixar a guarda, não agora, com tudo o que descobri recentemente.

Passo a manhã ocupado, mergulhado em trabalho, até que ouço passos pesados no corredor. Gian Carlo finalmente aparece, com aquele sorriso que sempre traz um misto de charme e insolência.

— Dormiu bem, irmão? — pergunto, sem tirar os olhos dos papéis à minha frente.

Ele ri, puxando uma cadeira e se jogando nela como se o peso do mundo tivesse desaparecido. — Dormir? Quem disse que eu dormi? A novinha não me deixou em paz.

Olho para ele com um misto de curiosidade e cansaço.

— Novinha, hein? Vai me contar quem é ou vai manter o mistério?

Gian dá de ombros, mas o sorriso dele entrega tudo.

— Júlia. Nome simples, mas ela é fogo puro. Acho que nunca conheci alguém tão entusi
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