Aliança inesperada?

Felipe

O telefone toca, e atendo no segundo toque. Assim que ouço a voz de Beatriz, meu coração acelera.

— Sim, Felipe, fizeram uma emboscada para mim... estava com a Giulia... estou bem, mas a minha pequena teve um traumatismo craniano. — A voz dela é firme, mas percebo o peso do medo e da exaustão.

Meu mundo para por um instante. A ideia de algo acontecendo com minha filha é insuportável. Respiro fundo, tentando manter a calma.

— Beatriz... descansa, por favor. Toma conta da nossa filha. Só me diga mais uma coisa... onde está o seu marido? Preciso falar com ele.

Ela hesita, mas então ouço a voz do Rafael

— Felipe. — Sua voz é direta.

— Estou indo para Brasília. — Não dou espaço para discussão.

— Entendido. Vamos resolver isso com calma. — A resposta é fria, mas pragmática, como esperado.

Desligo e fico parado por um momento. A raiva e a impotência me consomem, mas sei que não posso perder o controle. Caminho até o bar e pego uma garrafa de uísque. Sirvo uma dose, depois outra. O líq
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