Quarenta e Nove

A chuva caia pesadamente do lado de fora da janela, enquanto eu e John ficávamos aninhados um ao outro, na cama desfeita por mais uma transa.

O celular dele apita e depois de ver a mensagem que havia chegado, John solta o aparelho, suspira e me aperta contra si.

— As passagens chegaram. O voo está marcado para as cinco da tarde.

— Ah. — murmuro, com a tristeza me corroendo. — Então eu devo ir embora? Imagino que tenha muita coisa para arrumar.

John me aperta ainda mais contra seu peito e beija meu cabelo desgrenhado.

— Você não vai a lugar nenhum. A não ser que seja na sua casa para fazer as malas e vir comigo.

— Não posso, John. — suspiro e me sento, olhando-o. — Quando morei em Seattle era sem cabeça e fazia o que me desse na telha, mas..., mas agora não posso mais fazer isso. Tenho um emprego sério, tem o Ryan, a...

— Sua mãe, eu sei.

— É. — brinco com o pouco pelo que John tinha no peito, deitando-me ali em seguida. — Não posso simplesmente ir. Preciso de um tempo.

— Tudo bem, amo
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